Ex-diretor liga Lulinha a Oi
Empresário é sócio de Fábio Luís, filho do ex-presidente Lula, e diz que tem ‘carimbão’ da PF
22/10/17 - 03h00
- 16.2.2008
RIO DE JANEIRO. Marco Aurélio Vitale, por sete anos diretor comercial do grupo empresarial de Jonas Suassuna, disse em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” que firmas foram usadas como fachada para receber recursos da Oi direcionados a Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e seus sócios.
De acordo com ele, o Grupo Gol – que atua nas áreas editorial e de tecnologia e não tem relação com a companhia aérea de mesmo nome – mantinha contratos “sem lógica comercial” tendo como único objetivo injetar recursos da empresa de telefonia nas firmas de Suassuna.
“A Gol conseguiu um tratamento que não existe dentro da operadora”, afirma Vitale. As empresas de Suassuna receberam R$ 66,4 milhões da Oi entre 2004 e 2016, segundo relatório da Polícia Federal.
O empresário é dono de metade do sítio em Atibaia (SP) atribuído a Lula. No terreno de sua propriedade não houve reformas – só a instalação de uma cerca – o que o livrou de ser denunciado pelo Ministério Público Federal. Suassuna iniciou a relação comercial com a família de Lula em 2007, quando se tornou sócio da Gamecorp, de Lulinha, Kalil Bittar (irmão de Fernando Bittar, dono da outra metade do sítio) e da Oi.
Vitale falou após ser intimado pela Receita Federal, onde afirma ter apontado irregularidades nas empresas. Ele diz não ter participado de atos ilícitos e quer escrever um livro, cujo nome provisório é “Sócio do filho”. Ele foi funcionário do Grupo Folha, que edita a Folha, entre 1992 e 2001 na área comercial, sem ligação com a Redação. Foi quando conheceu Suassuna, que vendeu CDs da Bíblia na voz de Cid Moreira em jornais, projeto que deixou o empresário milionário.
Outro lado. O empresário Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol, negou em entrevista à “Folha” ter sido beneficiado pela Oi em razão de suas relações comerciais com Lulinha. Ele disse que tem um “carimbão” da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal que atestam sua respeitabilidade. “Tudo isso já passou pelo escrutínio da Receita Federal. Já prestei todas as contas e não fui multado. Levei muito tempo para chegar aonde cheguei. Em nenhuma delação eu apareci”, disse o dono do Grupo Gol.
E-mail indica contrato ‘inflado’
Planilha anexada a um e-mail enviado pela Oi ao grupo empresarial de Jonas Suassuna indica que um dos contratos firmados entre as empresas gerou prejuízo milionário à telefônica. Segundo os dados, a empresa de telefonia arrecadou apenas R$ 21,1 mil com um conteúdo produzido pela Goal Discos num período em que teve de pagar R$ 16,8 milhões à firma de Suassuna.
O contrato usado como base para esses pagamentos é um dos firmados “sem lógica comercial” pelas duas empresas, de acordo com Marco Aurélio Vitale, ex-diretor do grupo, para beneficiar a família do ex-presidente Lula.
O contrato foi assinado em janeiro de 2009, dois meses após Lula assinar decreto que viabilizou a compra da Brasil Telecom pela Oi.
Oi falta à reunião que reconduziu Lulinha diretor-presidente da Gamecorp
22 de maio de 2018 | 05h55
Fábio Luís Lula da Silva, Lulinha
A última assembleia da Gamecorp, realizada dia 27 de março, informa em letras garrafais que a Oi Internet “NÃO” participou da reunião que decidiu pela recondução de Fábio Luís Lula da Silva como diretor-presidente.
A Oi detém 29,9% da BR4, dona da Gamecorp. O restante está em nome de Lulinha.
Na mesma reunião, decidiu-se pela manutenção de Marcos Adriano Veiga Silva como diretor financeiro. Com a ausência da Oi, só participaram da reunião Lulinha e Marcos Adriano.
Procurada, a Oi disse que não irá comentar.
FONTE;https://www.otempo.com.br/política/ex-diretor-liga-lulinha-a-oi-1.1534000
https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/oi-falta-a-reuniao-que-reconduziu-lulinha-diretor-presidente-da-gamecorp/
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