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O novo “Index Librorum Prohibitorum”
O novo “Index Librorum Prohibitorum”
A tentativa de limitar a liberdade de expressão e editorial
A implementação da agenda “marxista cultural” rumo ao governo único mundial
22/04/2018
[align=left]A Assembléia do Estado da Califórnia está pronta para votar um projeto de lei que proibiria, entre outras coisas, a venda de livros expressando crenças ortodoxas cristãs sobre a moralidade sexual. Sim, proibir a venda de livros – ao que parece o “Index Librorum Prohibitorum” está prestes a voltar - porém desta vez pelos “arautos da liberdade”, por aqueles que se dizem perseguidos, subjugados e descriminados, postos à margem da sociedade. No entanto o que fazem mal tem oportunidade, precisamente aquilo que dizem que a sociedade lhes faz: perseguem, subjugam, descriminam e, mais grave ainda, proíbem a liberdade de expressão e, em última análise, de pensamento – direitos individuais inalienáveis – a hipocrisia não tem limites.
O Projeto de Lei 2943 define ainda "esforços de mudança de orientação sexual" como "quaisquer práticas que busquem mudar a orientação sexual de um indivíduo". Isso inclui esforços para mudar comportamentos ou expressões de gênero, ou para eliminar ou reduzir atrações sexuais ou românticas ou sentimentos em relação a indivíduos do mesmo sexo. Isto quer dizer - traduzindo para bom português - que um psiquiatra, psicólogo, conselheiro ou mesmo padre, vendo um indivíduo, principalmente os mais jovens, com dúvidas quanto à sua sexualidade não poderão emitir sua opinião e aconselhar o mesmo. Não poderão dizer, por exemplo: “olha, é normal na adolescência ter certas dúvidas por isso acho melhor você esperar um pouco, você ainda é muito jovem, deixe a sua personalidade e gostos se desenvolverem e amadurecerem e poderá acontecer que as suas dúvidas, entretanto, se dissipem.” – Isto, poderá ser considerado como um “esforço para mudar a orientação sexual” de um indivíduo e portanto proibido por este projeto Lei. Claro, que o contrário, o incentivar, apoiar, apressar a escolha, que poderá ser até a errada, para idades cada vez mais jovens já é permitida. A liberdade de expressão funcionará apenas para um dos lados num claro sentido único.
Isto é extraordinariamente radical. A ortodoxia cristã é simples - independentemente dos desejos de uma pessoa (sua “orientação”), o padrão de conduta correta é cristalino. O sexo é reservado para o casamento entre um homem e uma mulher e, até estes, tem de ser casados. Quando se trata de “expressão de gênero”, não há diferença entre “sexo” e “gênero” – daí todo este “marxismo cultural” para tentar diferenciar estes dois aspetos que são indissociáveis - e a resposta cristã à disforia de gênero é compaixão e, possivelmente, tratamento, não indulgência e mutilação cirúrgica. Em outras palavras, há uma diferença fundamental entre a tentação, que todos sofremos, e o pecado.
A lei da Califórnia se intrometeria diretamente nesse ensinamento, proibindo até mesmo o argumento de que, independentemente do desejo sexual, o comportamento sexual de uma pessoa deveria estar de acordo com os padrões bíblicos. Os cristãos encontram sua identidade em Cristo, não em seu gênero e não em sua orientação sexual. O estado da Califórnia diz que não. Seu gênero e sua orientação são sua identidade, e você deve se engajar em ações que celebram e ratificam sua suposta essência. O estado está criando uma nova religião de libertinagem sexual, declarando que as religiões que se opõem a ela não são apenas falsas, mas nocivas, e então proíbem exercícios religiosos contrários. Ninguém duvida que a ortodoxia cristã é contenciosa. Ninguém duvida que seus ensinamentos sobre moralidade sexual sejam cada vez mais impopulares. Mas eles permanecem protegidos constitucionalmente, e nenhuma legislatura estadual deve ter a permissão de proibir um “bem” (como um livro) ou um “serviço” (como aconselhamento) que faça esses argumentos e os forneça a consumidores dispostos e, obviamente, consentidos. De fato, a lei estadual trava uma ortodoxia da revolução sexual que muitas vezes prejudica as pessoas que o estado procura proteger.
Lembram-se quando a cultura costumava estereotipar “queimadores de livros” como evangélicos fundamentalistas e atrasados, que não querem que suas preciosas famílias sejam expostas ao mal? Bem, ao que parece as coisas viraram totalmente do avesso, os “perseguidos” viraram “perseguidores” e, curiosamente, tornam-se iguais – ou piores – fazendo exatamente aquilo que abominavam e contra o qual “lutavam”. As pessoas mais fundamentalistas de hoje são agora estes que, na sua loucura absoluta, tornam-se os maiores xenófobos e uns autênticos ditadores que coartam as liberdades fundamentais dos restantes indivíduos.
Só a título de exemplo, o livro inteligentemente intitulado "Quando Harry se tornou Sally", de Ryan T. Anderson, violaria essa política:
A professora de Harvard Mary Ann Glendon descreveu-o dessa maneira: “Quando Harry se tornou Sally é um guia eminentemente legível e perspicaz para todos que se sentem perplexos com os debates de hoje sobre identidade de gênero. A análise de Ryan Anderson das ideias que estão alimentando o movimento de transgêneros, seus custos humanos e suas implicações políticas será um recurso valioso para pais, educadores e formuladores de políticas”, - Ora, este livro, segundo este projeto de lei, seria proibido e imediatamente banido por ir contra a política ditatorial de visão única e pensamento inquestionável que tentam impor.
Por outro lado, e mais perigoso ainda é que "A linguagem usada nesta lei lança uma ampla rede calculada para envolver instituições religiosas e ministros", disse Kevin Snider, Diretor Jurídico do Pacific Justice Institute. “Qualquer troca de dinheiro por bens ou serviços que forneça uma perspetiva bíblica sobre o poder do Evangelho para libertar-se de certos tipos de pecado sexual, salta a lei e aprisiona o ministério.” O projeto de lei também proibiria livros de serem vendidos na Califórnia que pedissem às pessoas que confiassem no poder de Jesus Cristo e do Seu Evangelho para ajudá-las a mudar sua atração pelo mesmo sexo ou disforia de gênero, da mesma forma que ajuda pessoas a mudar de vida em outros assuntos e problemas tais como; toxicodependência, assassinatos, abusos sexuais, pedofilia e todos aqueles perdidos nas tenebrosas teias do mal.
De acordo com a Alliance Defending Freedom (ADF). "A AB 2943 da Califórnia torna ilegal a venda de livros, serviços de aconselhamento ou qualquer outra coisa que ajude alguém a superar a atração indesejada pelo mesmo sexo ou a confusão de identidade de gênero", disse o advogado da ADF, Matt Sharp. “Como resultado, pode ser uma violação se um pastor encoraja um membro a visitar a livraria da igreja para comprar livros que ajudem as pessoas a lidar com questões sexuais, incluindo talvez a própria Bíblia, que ensina sobre a importância da pureza sexual dentro dos limites do casamento entre um homem e uma mulher. Ou seja, em última análise, as “virgens ofendidas” poderão alegar que a Bíblia apresenta claros "esforços de mudança de orientação sexual" e "quaisquer práticas que busquem mudar a orientação sexual de um indivíduo" e portanto tentar, dessa forma, que a mesma seja banida.
À MODERAÇÃO:
Confesso que tive a maior das dificuldades em colocar este tópico no seu local correto pois enquadra-se perfeitamente em: Religião, Liberalismo e Comportamentos Sociais, Vivendo na Matrix ou, ainda, Big Brother. Optei por colocar aqui por achar que isto é claramente uma manobra da "elite" para implementar a sua agenda de dominação global, através do governo e religião única mundial. Por favor, caso tenham uma opinião divergente sintam-se à vontade para realizar a mudança.
Forte Abraço
Fontes:
https://www.nationalreview.com/2018/04/c...ee-speech/
http://www.patheos.com/blogs/markmeckler...es-really/
http://www.californiafamily.org/2018/new...confusion/
https://drive.google.com/file/d/0B9njBaZ...1M2VF/view
“If I´m wrong about God them I wasted my life. If you´re wrong about God then you wasted your eternity.” – Lecrae
"Não são os políticos os que governam o mundo. Os lugares de poder, além de serem supranacionais, multinacionais, são invisíveis." – José Saramago
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