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10/12/2017






A Coca-Cola e a ideologia de gênero: Quem está por trás da campanha sórdida?

09.12.2017 -




Por Marlon Derosa.

Certamente a campanha de propaganda de final de ano da Coca-Cola que leva a imagem da drag queen Pabllo Vittar nas latas de refrigerante não agrada a grande maioria da população brasileira. A Coca-Cola fez outra campanha nessa linha no “Dia do Orgulho LGBT”, em junho desse ano, com a frase: “Essa Coca-Cola é Fanta sim, e daí?“. Diante desse tipo de postura empresarial, mais uma vez, surge a pergunta:

Por que uma empresa faria uma campanha de marketing que vai contra a matriz cultural de seu mercado alvo?

Lembro-me das aulas de marketing. A Coca-Cola foi analisada, em sala da aula, por ter grande sensibilidade com a cultura local dos diversos mercados em que atua. Certa vez, por conta do festival de Parentins, no estado do Amazonas, a empresa chegou a fabricar latas na cor azul, para ser agradável a uma parcela daquela comunidade. Essa e outras campanhas ilustravam uma máxima que deveríamos aprender, sobre estratégia empresarial: “pensar globalmente, agir localmente”.

Acionista chave da Coca-Cola
Warren Buffett possui nada menos do que 16.7 bilhões de dólares em ações da Coca-Cola. Nos últimos anos tem ficado evidente quais são as agendas que Buffett busca incentivar. Em 2015, ele colocou 215 milhões de dólares em grupos pró-aborto. O LifeSiteNews conseguiu apurar que entre 2003 e 2014, Buffett subsidiou a Planned Parenthood, a maior clínica de abortos do mundo, em pelo menos 440 milhões de dólares. Também destinou 2.2 bilhões de dólares para a Fundação Bill e Melinda Gates, que atua na distribuição de medicamentos abortivos e contraceptivos em diversos países do mundo.

Buffet também tem sua própria fundação, que leva o nome de sua primeira esposa: Susan Thompson Buffett Foundation (Fundação Susan Thompason Buffett).

As ações desenvolvidas pela Fundação Susan Thompason Buffett fizeram Warren Buffett ser intitulado pela Bloomberg como o maior “ícone feminista”. Trata-se da terceira maior fundação dos Estados Unidos, atrás apenas de suas parceiras de agenda, a The Bill and Melinda Gates e a Ford Foundation. A Fundação Susan Thompson destaca-se também na distribuição gratuita, em escala global, de ‘contraceptivos’ DIU (Dispositivo Intrauterino). A Bloomberg destacou ainda o altíssimo investimento da Fundação em pesquisas acadêmicas nessa área.

Segundo o site InsidePhylanthropy, o mega-bilionário destina 99% de sua riqueza para causas filantrópicas. Desse montante, 83% se destina a Fundação Bill e Melinda Gates. O motivo de destinar mais recursos para a fundação de Gates ao invés de suas próprias fundações é que Buffett teria ficado impressionado com a eficiência da Fundação Bill e Melinda Gates, na distribuição de medicamentos abortivos, contraceptivos e outras pautas da saúde reprodutiva ao redor do mundo, com foco especial na África.

Agenda Globalista-2030
Para muitos empresários e profissionais bem intencionados, a frase “pensar globalmente e agir localmente”, aprendida na faculdade ou no MBA, significaria uma perspectiva de gestão que agrega uma visão estratégica integrada e internacional, com ações locais que permitam identificação dos valores de cada sociedade, para a satisfação das necessidades locais de cada país e sociedade, obviamente respeitando sua cultura. Tudo muito romântico e belo!

A verdade é que essa frase está longe de ser uma teoria de marketing. Trata-se de mais um slogan da estratégia globalista dos mega-capitalistas, que não estão nem um pouco preocupados com a satisfação das necessidades de cada sociedade ou com respeito de suas crenças, mas sim, com a engenharia social. Isso está evidente.

O verdadeiro significado desse slogan consiste em introduzir agendas globalistas em todas as sociedades, incluindo a expansão do acesso ao aborto, ideologia de gênero, feminismo, e consequentemente, obtém-se a destruição da família.

Tenho visto de forma recorrente como os livros de marketing tem servido, há décadas, aos objetivos de mega capitalistas e globalistas. Dentro de muitos livros, onde se esperaria encontrar teorias acadêmicas e conhecimento científico, encontram-se diversos produtos de marketing, vendidos como se fossem teorias acadêmicas e tendências a serem seguidas “para o bem dos clientes, das empresas e da sociedade“. O famoso guru Philip Kotler contribuiu sobremaneira para isso, e ficou fácil entender o porquê. Ele trabalhou por décadas para a Kellogg Foundation, que é outra fundação bastante envolvida em diversos movimentos políticos de esquerda, promotora da pauta dos “direitos sexuais”, aborto e gênero.

Fundação Coca-Cola
A Coca-Cola também possui sua fundação. A The Coca-Cola Foundation (Fundação Coca-Cola) atua desde 1984, em mais de 122 países, focando em três principais áreas: Mulheres, Água e Bem Estar.

Seus programas tem um especial no “empoderamento feminino” e distribuição de medicamento para mulheres de países da África, América Latina e Ásia, atuando em parceria com outras fundações, conhecidíssimas como: Bill e Melinda Gates Foundation.

Para atuar em tantos países a Coca-Cola Foundation movimenta bilhões de dólares entre as diversas fundações e ONGs espalhadas e conectadas em todo o mundo. A lista das organizações, disponível no site da da Coca-Cola, relaciona 262 organizações cujo montante de doações passa de 72,6 bilhões de dólares somente no ano de 2016. 


 Na lista constam organizações como a Gay e Lesbian Victory Institute; Nulac Institute, que luta pela pauta de gênero e outras pautas na América Latina; Open Society Foundation, de George Soros.

Em entrevistas, em dez 2016, o CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, afirma que é feminista e que a pauta feminista faz parte da estratégia da Coca-Cola, porque “é boa para os negócios”.

Estratégia empresarial versus valores da população
Em julho, época da campanha “Essa Coca-Cola é Fanta, e dai?“, a Coca-Cola havia anunciado a criação criado um Comitê LGBTI+. Segundo o líder desse comitê interno, “A diversidade está no DNA da Coca-Cola”. Para a empresa, “A criação do comitê LBGT+ foi um passo importante na cultura da empresa”. Apesar disso, uma das fotos da campanha foi criticada na internet também por conter apenas homens brancos na foto.


ASSISTA ABAIXO;





Em tempos em que a população vive aflita pelas incessantes tentativas de incluir questões polêmicas de ideologia de gênero e sexualidade precoce no material escolar de crianças de 6 anos de idade, e em que Fátima Bernardes leva diariamente, em seu programa matinal, crianças com aparente disforia de gênero, buscando, evidentemente, quebrar tabus e trabalhar na normalização desses casos, a postura da Coca-Cola no incentivo dessas pautas traz ainda mais tensão ao ambiente atual.

Em evento recente no Instituto Coca-Cola, a diretora Executiva do Instituto afirmou:

“Acreditamos que as empresas podem e devem atuar para além das fronteiras de suas políticas de recursos humanos, para além das paredes de seus escritórios e fábricas, como agentes incentivadores de transformações que rompam os padrões culturais e tornem a sociedade mais justa e igualitária. É por isso que essa parceria com a ONU Mulheres tem um papel tão importante para a promoção do empoderamento socioeconômico das mulheres em comunidades de todo o Brasil” (grifo nosso)


A empresa também lançou alguns vídeos defendendo o fim da estigmatização de atividades entre homens e mulheres e o empoderamento feminino.



Em um dos vídeos, chegam a usar o termo “fazer decisões sobre o próprio corpo”, decidindo se querem ser mães ou não.



A empresa mostra-se claramente voltada ao trabalho de transformação da sociedade, por meio da desconstrução de valores culturais. Neste contexto, não parece por acaso a utilização de uma drag queen como “garota” propaganda. Principalmente quando vemos quais são as pautas que Buffett, principal acionista, tem investido.

Controle populacional e pauta feminista: as fundações e projetos patrocinados pelo maior acionista da Coca-Cola tem diversos elementos em comum, dentre os quais podemos destacar o controle populacional. Contudo, eles sabem que o controle populacional não passa apenas por alternativas de contracepção e expansão do acesso aos serviços de aborto, mas também pela implantação de uma cultura anti-natalista e é nesse contexto que entra o grande foco no “empoderamento” das mulheres. A pauta feminista e de “empodeiramento” vem no sentido de desestimular a maternidade por meio de grandes estímulo à carreira e ao empreendedorismo. Talvez por isso o programa The Coca-Cola Company’s 5by20 initiative tem como objetivo “empodeirar” cinco milhões de mulheres até 2020. O estímulo do movimento gay por parte dessas fundações também parece vir ao encontro desses objetivos de controle populacional, uma vez que esperam, com um desestímulo da chamada “heteronormatividade”, reduzir o número de famílias tradicionais no futuro. Assim, parece conveniente incentivar e promover a imagem de um ídolo jovem drag queen.

*Marlon Derosa, pesquisador independente e tradutor, escreve e coordena pesquisas para o site EstudosNacionais.com (no qual o presente artigo foi publicado) e para a Revista Estudos Nacionais. Desenvolve projetos editoriais na editora Estudos Nacionais e Livraria Pius.

Fonte: http://midiasemmascara.org

http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/21910/A-Coca-Cola-e-a-ideologia-de-genero-Quem-esta-por-tras-da-campanha-sordida

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