A estratégia da Nasa para, pela 1ª vez, desviar um asteroide que passará perto da Terra EM outubro de 2022 e depois em 2024.
A previsão é de que esse asteroide passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024.
A Nasa planeja atingir o asteroide Didymos para provar sua técnica de deflexão.
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, prepara uma ambiciosa missão: desviar um asteroide que passará perto da Terra.
FONTE;http://www.bbc.com/portuguese/geral-40497717
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, prepara uma ambiciosa missão: desviar um asteroide que passará perto da Terra.
07/07/2017
O alvo é um asteroide chamado Didymos ("gêmeo" em grego), que conta com um sistema binário, ou seja, dois corpos: o Didymos A tem aproximadamente 780 metros de comprimento, e o Didymos B, um corpo menor que o envolve, tem uns 160 metros.
A previsão é de que esse asteroide passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024.
É aí que a Nasa quer colocar em prática a primeira missão para demonstrar uma técnica de deflexão, isto é, de desvio do asteroide para proteger o planeta.
"O risco de impacto do asteroide é real, pergunte aos dinossauros", diz à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jean Luc Margot, professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "Diferente de outros perigos naturais como furacões, erupções vulcânicas, terremotos, etc, os impactos dos asteroides podem ser evitados com a tecnologia atual."
O que há de real por trás do mito dos Illuminati?
Dez sinais de câncer frequentemente ignorados
Como será a missão?
No momento, a Nasa trabalha no design do Teste de Redirecionamento do Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês).
"O DART será a primeira missão da Nasa para colocar na prática o que é conhecido como técnica de pêndulo cinético - bater no asteroide para mudar sua órbita - a fim de defender a Terra de um possível impacto futuro", explica Lindley Johnson, especialista em defesa planetária da Nasa em Washington.
O alvo é um asteroide chamado Didymos ("gêmeo" em grego), que conta com um sistema binário, ou seja, dois corpos: o Didymos A tem aproximadamente 780 metros de comprimento, e o Didymos B, um corpo menor que o envolve, tem uns 160 metros.
A previsão é de que esse asteroide passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024.
É aí que a Nasa quer colocar em prática a primeira missão para demonstrar uma técnica de deflexão, isto é, de desvio do asteroide para proteger o planeta.
"O risco de impacto do asteroide é real, pergunte aos dinossauros", diz à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jean Luc Margot, professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "Diferente de outros perigos naturais como furacões, erupções vulcânicas, terremotos, etc, os impactos dos asteroides podem ser evitados com a tecnologia atual."
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Como será a missão?
No momento, a Nasa trabalha no design do Teste de Redirecionamento do Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês).
"O DART será a primeira missão da Nasa para colocar na prática o que é conhecido como técnica de pêndulo cinético - bater no asteroide para mudar sua órbita - a fim de defender a Terra de um possível impacto futuro", explica Lindley Johnson, especialista em defesa planetária da Nasa em Washington.
bateria contra o asteroide menor, o Didymos B, para mudar sua órbita
E, para testar esse novo projeto, que ainda se encontra em uma fase preliminar, os cientistas da agência espacial acreditam que o Didymos é a melhor oportunidade.
"Um asteroide binário é o laboratório natural perfeito para esse teste", diz Tom Statler, cientista do programa do DART, em comunicado da Nasa. "O fato de o Didymos B estar em órbita ao redor do Didymos A faz com que seja mais fácil ver os resultados do impacto e garante que o experimento não mude a órbita da ambos ao redor do Sol."
O surpreendente lado ruim de ser inteligente
Conheça os segredos que os hotéis não contam
Para o professor Margot, a escolha desse asteroide é boa porque ele é relativamente acessível para aeronaves espaciais e é possível medir as mudanças com imagens de radar.
Mais rápido que uma bala
Segundo a Nasa, o DART atingirá o Didymos B, o asteroide menor, "a uma velocidade de 6 km por segundo, nove vezes mais rápido que uma bala".
Com esse teste, os cientistas poderão avaliar a mudança resultante na órbita de Didymos B ao redor de Didymos A. Isso permitirá determinar as capacidades do impacto cinético como uma estratégia de mitigação de asteroides.
E, para testar esse novo projeto, que ainda se encontra em uma fase preliminar, os cientistas da agência espacial acreditam que o Didymos é a melhor oportunidade.
"Um asteroide binário é o laboratório natural perfeito para esse teste", diz Tom Statler, cientista do programa do DART, em comunicado da Nasa. "O fato de o Didymos B estar em órbita ao redor do Didymos A faz com que seja mais fácil ver os resultados do impacto e garante que o experimento não mude a órbita da ambos ao redor do Sol."
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Para o professor Margot, a escolha desse asteroide é boa porque ele é relativamente acessível para aeronaves espaciais e é possível medir as mudanças com imagens de radar.
Mais rápido que uma bala
Segundo a Nasa, o DART atingirá o Didymos B, o asteroide menor, "a uma velocidade de 6 km por segundo, nove vezes mais rápido que uma bala".
Com esse teste, os cientistas poderão avaliar a mudança resultante na órbita de Didymos B ao redor de Didymos A. Isso permitirá determinar as capacidades do impacto cinético como uma estratégia de mitigação de asteroides.
Com esse projeto, a NASA quer provar que pode proteger a terra de futuros asteroides
"O DART é um passo crítico para demonstrar que podemos proteger nosso planeta de um impacto futuro de asteroides", diz Andy Cheng, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland (EUA), que também participa do projeto.
Segundo o professor Margot, a iniciativa está dentro das capacidades tecnológicas dos Estados Unidos, mas pode enfrentar o risco de cortes orçamentários.
"Se os responsáveis pelo orçamento não apoiarem o projeto, poderão ser considerados culpados pela perda de vidas e bens em caso de um impacto grande de um asteroide", opina Margot.
"O DART é um passo crítico para demonstrar que podemos proteger nosso planeta de um impacto futuro de asteroides", diz Andy Cheng, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland (EUA), que também participa do projeto.
Segundo o professor Margot, a iniciativa está dentro das capacidades tecnológicas dos Estados Unidos, mas pode enfrentar o risco de cortes orçamentários.
"Se os responsáveis pelo orçamento não apoiarem o projeto, poderão ser considerados culpados pela perda de vidas e bens em caso de um impacto grande de um asteroide", opina Margot.
FONTE;http://www.bbc.com/portuguese/geral-40497717
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