Facebook assume que a rede social é utilizada por governos para manipular as massas ATE 2050.
Num documento publicado esta quinta-feira pela sua equipa de segurança, a empresa reconhece o fenómeno e identifica algumas das técnicas utilizadas por países e organizações para ludibriar utilizadores.
O Facebook reconheceu publicamente que a rede social tem sido utilizada por governos como instrumento de manipulação da opinião pública de outros países.
O anúncio, que foi feito esta quinta-feira 27/04/2017pela equipa de segurança da plataforma, refere explicitamente que é nos períodos eleitorais em que são detetadas o maior número de operações suspeitas.
01/05/2017
Num documento de 13 páginas o facebook chega até a detalhar algumas das técnicas utilizadas por Estados e outras organizações que têm vindo a fazer uso de vários perfis para espalhar informações enganosas e falsidades com vista a atingir "objetivos estratégicos e/ou geopolíticos".
Os esforços, que a empresa diz serem concertados, vão para além do fenómeno da redação e disseminação de notícias falsas.
"Fomos obrigados a expandir o nosso foco de segurança do comportamento abusivo mais típico, como o hacking de contas, o malware, o spam e as fraudes financeiras para incluir também formas mais subtis e traiçoeiras de uso indevido da nossa plataforma. E isto inclui tentativas de manipular o discurso público e de iludir as pessoas", diz o Facebook. Para a concretização destes objetivos, são indicados métodos como a "plantação de conteúdos, a recolha criteriosa de dados de utilizadores e a utilização de contas falsas para ampliar o impacto de uma dada visão, semear a desconfiança em algumas instituições políticas e espalhar a confusão".
Na luta contra aquilo a que chama de "operações de informação", o Facebook suspendeu cerca de 30 mil contas só em França. A ação foi tomada antes da primeira volta das presidenciais francesas e atentou principalmente contra os perfis suspeitos com mais publicações e audiênica. As eleições norte-americanas também foram alvo deste fenómeno.
A rede social não aponta o dedo a qualquer país em específico, mas, como nota o The Guardian, a investigação conduzida não contraria as descobertas publicadas em janeiro passado num relatório elaborado pela Direção Nacional de Inteligência norte-americana que acusava aRússia de ter influenciado eleitores durante a campanha eleitoral de 2016 que foi protagonizada por Donald Trump e Hillary Clinton.
"Reconhecemos que no contexto de comunicação atual as redes sociais desempenham um papel preponderante ao facilitar contactos - não apenas em tempos de eventos cívicos, como as eleições, mas em todas as expressões quotidianas [...] em algumas circunstâncias, no entanto, reconhecemos que o risco de entidades maliciosas utilizarem o Facebook para ludibriar pessoas ou promover mensagens adulteradas é maior", pode ler-se no documento.
Doravante, a rede social compromete-se a monitorizar mais atentamente todas as "operações de informação" que visam instrumentalizar o Facebook para manipular as massas e informa que vai desenvolver novas ferramentas para identificar contas e para educar os seus utilizadores acerca destes perigos.
Num documento de 13 páginas o facebook chega até a detalhar algumas das técnicas utilizadas por Estados e outras organizações que têm vindo a fazer uso de vários perfis para espalhar informações enganosas e falsidades com vista a atingir "objetivos estratégicos e/ou geopolíticos".
Os esforços, que a empresa diz serem concertados, vão para além do fenómeno da redação e disseminação de notícias falsas.
"Fomos obrigados a expandir o nosso foco de segurança do comportamento abusivo mais típico, como o hacking de contas, o malware, o spam e as fraudes financeiras para incluir também formas mais subtis e traiçoeiras de uso indevido da nossa plataforma. E isto inclui tentativas de manipular o discurso público e de iludir as pessoas", diz o Facebook. Para a concretização destes objetivos, são indicados métodos como a "plantação de conteúdos, a recolha criteriosa de dados de utilizadores e a utilização de contas falsas para ampliar o impacto de uma dada visão, semear a desconfiança em algumas instituições políticas e espalhar a confusão".
Na luta contra aquilo a que chama de "operações de informação", o Facebook suspendeu cerca de 30 mil contas só em França. A ação foi tomada antes da primeira volta das presidenciais francesas e atentou principalmente contra os perfis suspeitos com mais publicações e audiênica. As eleições norte-americanas também foram alvo deste fenómeno.
A rede social não aponta o dedo a qualquer país em específico, mas, como nota o The Guardian, a investigação conduzida não contraria as descobertas publicadas em janeiro passado num relatório elaborado pela Direção Nacional de Inteligência norte-americana que acusava aRússia de ter influenciado eleitores durante a campanha eleitoral de 2016 que foi protagonizada por Donald Trump e Hillary Clinton.
"Reconhecemos que no contexto de comunicação atual as redes sociais desempenham um papel preponderante ao facilitar contactos - não apenas em tempos de eventos cívicos, como as eleições, mas em todas as expressões quotidianas [...] em algumas circunstâncias, no entanto, reconhecemos que o risco de entidades maliciosas utilizarem o Facebook para ludibriar pessoas ou promover mensagens adulteradas é maior", pode ler-se no documento.
Doravante, a rede social compromete-se a monitorizar mais atentamente todas as "operações de informação" que visam instrumentalizar o Facebook para manipular as massas e informa que vai desenvolver novas ferramentas para identificar contas e para educar os seus utilizadores acerca destes perigos.
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https://www.google.com/amp/www.techtudo....trar.ghtml
O pior, é saber que tudo isso é verdade é continuar a ser usado... As pessoas pagam para ver a beira do precipício.
Jedermans Freund ist niemals Freund
Na multidão de palavras, existem aquelas que edificam e as que destroem... o muito falar não significa sabedoria, mas sim a impaciência no ouvir!
A língua do sábio, destila o conhecimento; porém a boca dos tolos derrama a estultícia. PV-15:2
FONTE;
Ab alio expectes, quod alteri feceris
http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-facebook-assume-que-a-rede-social-%C3%A9-utilizada-por-governos-para-manipular-as-massas#ixzz4fpj17SqK
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