Uma equipe de pesquisadores brasileiros apresentou a recriação do rosto do Senhor de Sipán, o primeiro grande governante até então conhecido do antigo Peru, soberano da cultura pré-hispânica mochica e cuja figura foi comparada com o faraó egípcio Tutancâmon pelo túmulo luxuoso.
As análises feitas em seu crânio determinaram que o Senhor de Sipán morreu com uma idade entre os 40 e 55 anos e que suas boas condições físicas, como o estado saudável da dentição, são sinal do alto status que teve em sua época, quando dominou a costa norte do Peru durante o século III d.C.
11/10/2016
Uma equipe de pesquisadores brasileiros apresentou a recriação do rosto do Senhor de Sipán, o primeiro grande governante até então conhecido do antigo Peru, soberano da cultura pré-hispânica mochica e cuja figura foi comparada com o faraó egípcio Tutancâmon pelo túmulo luxuoso.
As análises feitas em seu crânio determinaram que o Senhor de Sipán morreu com uma idade entre os 40 e 55 anos e que suas boas condições físicas, como o estado saudável da dentição, são sinal do alto status que teve em sua época, quando dominou a costa norte do Peru durante o século III d.C.
O designer Cícero Moraes e o dentista legista Paulo Miamoto, que integram a ONG Equipe Brasileira de Antropologia Forense e Odontologia Legal (Ebrafol), revelaram o resultado da recriação durante a inauguração do oitavo Congresso Internacional de Computação e Telecomunicações (Comtel), realizado em Lima.
Os especialistas, conhecidos por já terem recriado os rostos dos principais santos peruanos, explicaram que a maior dificuldade para obter a aparência facial do Senhor de Sipán foi reconstruir seu crânio, fragmentado com a passagem do tempo.
Também participou da apresentação o arqueólogo peruano Walter Alva, chefe da equipe de pesquisadores que em 1987 descobriu o túmulo do Senhor de Sipán em Huaca Rajada, situada perto da cidade de Chiclayo, na região Lambayeque, cerca de 860 quilômetros ao norte de Lima.
Alva disse à Agência Efe que a recriação do rosto do Senhor de Sipán oferece a aparência mais próxima à realidade das características físicas de um personagem que, em seu tempo, representou o poder divino sobre a terra.
"A impressão que me causou é quase tão significativa como o próprio descobrimento do túmulo. É uma nova maneira de recuperá-lo do anonimato e que também traz aos peruanos o símbolo de uma raça e uma identidade", disse Alva.
O túmulo do Senhor de Sipán abrigava vários objetos funerários e perto estavam sepultados 15 sacerdotes e chefes militares que compunham a corte real, cujos restos e oferendas podem ser contemplados no Museu dos Túmulos Reais de Sipán.
Fonte: UOL
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