Ter, 23 de Agosto de 2016
O parecer definitivo sobre o evento veio de Olavo de Carvalho: "Enquanto falávamos dessas coisas, a esquerda da UFMA fazia uma festinha bárbara regada a álcool e drogas, que terminou em assassinato. Um símbolo perfeito do conflito cultural brasileiro de hoje".
"O mundo intelectual contemporâneo no Ocidente” declara o filósofo Alvin Plantinga, “é um campo de batalha, ou uma arena, na qual se trava a luta pela alma dos homens”.
Como uma importante instituição ocidental, a universidade consagrou-se como um lugar plural, aberto ao diálogo de forma tolerante e pacífica, devendo ser, por sua própria natureza, um refúgio para a liberdade de pensamento, onde o debate deverá ser empreendido com o uso da inteligência, do bom senso, da racionalidade e da lógica. No Brasil não deve ser diferente, e, por isso, o grupo Carcarás, da Universidade Federal do Maranhã, realizou seu I Encontro da Juventude Conservadora, no dia 5 de agosto 2016.
E o que era previsto se tornou um fato: a esquerda local - que logo que soube do evento passou a se autodenominar “Juventude Porra-louca da UFMA” –, promoveu toda sorte de ameaças, calúnias e difamações contra os membros da Juventude Conservadora. E isso não partiu apenas de estudantes comuns. Um professor do Departamento de Economia chegou a usar as redes sociais para incitar a violência contra os membros do grupo Carcarás.
Como bem observa Olavo de Carvalho, “a atividade intelectual no Brasil se deteriorou e se prostituiu a tal ponto, que mesmo o discurso formal do jornalismo e da comunicação acadêmica – para não falar daquilo que um dia foi a literatura — já não serve de instrumento para a autoconsciência”. Dessa constatação tivemos inúmeros exemplos lamentáveis no ambiente acadêmico local, que, como no restante do país, vem sendo há anos dominado pelo pensamento esquerdista.
Por meio de ameaças, calúnia e difamação, os “porras loucas” tentaram impor a lei da mordaça, mas não conseguiram. O evento foi um grande sucesso, com um público invejável, que lotou um dos maiores auditórios da UFMA. E os participantes tiveram a honra de assistir via web uma palestra do professor Olavo de Carvalho sobre seu livro “O Futuro do Pensamento Brasileiro” e a alta cultura brasileira.
Podemos dizer hoje que o “I Encontro da Juventude Conservadora da UFMA”, foi um marco histórico. A partir de agora começa a ruptura da hegemonia esquerdista na universidade.
Resumo da palestra de Olavo de Carvalho:
A alta cultura brasileira – comentários sobre o livro O Futuro do Pensamento Brasileiro
Olavo comentou sobre o seu livro "O Futuro do Pensamento brasileiro", relançado recentemente. Destacou que seus livros são programas de estudos e que seus alunos devem levar o projeto adiante. Esse programa contém uma série de perguntas que ainda não foram respondidas. Com relação à cultura brasileira, Olavo de Carvalho observou que temos uma vasta tradição de lugares-comuns, de chavões e de scripts culturais que precisam ser quebrados e que, ao contraário do que autores esquerdistas afirmam, questões de ordem étnica podem aparecer, mas tem uma importância periférica ou praticamente nula. Isso porque a grandeza da cultura de um país não é feita por suas origens étnicas, mas sim por indivíduos que transcenderam as suas origens, indivíduos que estão falando numa escala universal.
A alta cultura é obra de indivíduos que conseguem se erguer acima do seu meio sociocultural. São obras que conseguem sobreviver à passagem das gerações. Nesse sentido, os autores do cânone brasileiro citados por Olavo foram Mário Ferreira dos Santos, Otto Maria Carpeaux, Miguel Reale e Gilberto Freyre.
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Os outros palestrantes foram Wellington Lima Amorim, (“Como ser um conservador no Brasil”), Adonay Ramos Moreira (“A Arte Moderna ou Os Símbolos da Decadência: notas sobre a sensibilidade de nosso tempo”), Martim Vasques da Cunha (William Blake, John Milton e Guimarães Rosa: a liberdade interior como base para um novo Brasil), Elvis Amsterdã (“Ideologia de gênero — mitos e realidades”), José Loredo, (“O conservadorismo e o Brasil – uma apresentação sumária”), e Lourival Souza (“Economia e ordem social”).
O parecer definitivo sobre o evento também veio de Olavo de Carvalho: "Enquanto falávamos dessas coisas, a esquerda da UFMA fazia uma festinha bárbara regada a álcool e drogas, que terminou em assassinato. Um símbolo perfeito do conflito cultural brasileiro de hoje".
FONTE;http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/16680-i-encontro-da-juventude-conservadora-da-ufma-sucesso-absoluto.html
| 22 AGOSTO 2016
ARTIGOS - CULTURA
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