O experimento mais recente conta com seis voluntários: um astrobiólogo, uma física, um piloto, um arquiteto, uma jornalista e uma cientista do solo. Eles entraram neste adorável domo de 11 m x 6 m, localizado próximo a um vulcão inativo no Havaí.
Eles permanecerão na redoma por um ano, comendo queijo em pó, cheirando o odor corporal uns dos outros e lentamente abandonando qualquer senso de espaço pessoal — é o Big Brother científico. De fato, eles serão acompanhados por câmeras e até por monitores de movimento corporal. Se tivermos sorte, eles vão sair sem nenhum arranhão e talvez até amigos.
Os seis membros da equipe: o arquiteto Tristan Bassingthwaighte, a jornalista Sheyna Gifford e a física Christiane Heinicke na fileira superior; e a cientista do solo Carmel Johnston, o astrobiólogo Cyprien Verseux e o piloto Andrzej Stewart na fileira inferior
Além dos aspectos científicos do projeto, a NASA quer estudar também o elemento humano em isolamento, com os eventuais problemas que devem surgir ao se dividir uma moradia, ainda mais uma tão pequena. “Acho que uma das lições é a que não podemos prever conflitos interpessoais. Eles vão acontecer durante missões de longa duração, até mesmo com as melhores pessoas”, diz Kim Binsted, pesquisadora da NASA à BBC.
Existe uma boa razão para ver esta experiência de forma mais otimista: da última vez que a NASA tentou este experimento, todo mundo pareceu se dar muito bem, e não houve nenhuma tentativa de assassinato ou crises nervosas. E não vamos esquecer o projeto Mars 500, que em grupos de seis pessoas foram presas em tubos de metal por 18 meses. O confinamento pode ser desconfortável e neste caso nem envolve R$ 1,5 milhão, mas quando o objetivo é a dominação intergaláctica, humanos parecem aguentar o tranco. [BBC e University of Hawaii]
Fotos por University of Hawaii at Manoa
FONTE;http://gizmodo.uol.com.br/seis-pessoas-treinando-para-marte/
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