Em dezembro de 1941, quando aviões japoneses destruíram a frota da marinha dos Estados Unidos em Pearl Harbor, muitos jovens norte-americanos se sensibilizaram com o ataque e decidiram se alistar nas forças armadas e lutar na Segunda Guerra Mundial. Um desses rapazes era George Bush, que na década de 1980 seria eleito presidente dos EUA. Mas por muito pouco esse destino poderia ser outro.
01/06/2015
01/06/2015
Bush se alistou no US Navy com apenas 18 anos e após concluir o curso de 10 meses de piloto se tornou o aviador naval norte-americano mais jovem da história a obter permissão para voar e combater. Sua carreira na Marinha começou em 1943 quando foi inserido ao Torpedo Squadron (VT-51), que ficava baseado no porta-aviões USS San Jacinto e seu avião era um bombardeiro/torpedeiro Grumman TBF Avenger.Em 1944 o porta-aviões USS San Jacinto partiu para o Oceano Pacífico em direção as ilhas Bonin para combater o avanço japonês, que utilizava essas regiões como bases de lançamento de ataques em mais frentes na Ásia e Oceania. O esquadrão de Bush recebeu uma missão de atacar instalações inimigas em Chichijima, uma pequena ilha a 1.120 km de Tóquio.
Durante o ataque, os aviões americanos enfretaram uma intensa artilharia anti-aérea japonesa e uma série de Avengers foi abatido. O avião de Bush foi atingido no motor e começou a pegar fogo, mas isso não foi o suficiente para pará-lo. Mesmo com a propulsão comprometida, conseguiu lançar suas bombas e destruiu diversos alvos. Após o bombardeiro, Bush se afastou da ilha e se preparou, junto dos outros dois tripulantes do Avenger, para saltar do avião de para-quedas.
Bush caiu no mar e ficou a deriva flutuando em um bote de emergência. Seus companheiros no Avenger, John Delaney e William White, não tiveram a mesma sorte. O para-quedas de um não abriu e o segundo nunca foi encontrado – possivelmente foi capturado pelos japoneses e morto.
Outros pilotos da US Navy acompanharam a queda do avião de George Bush e logo notaram que lanchas japonesas navegavam em direção ao piloto a deriva no bote. Os barcos foram abatidos a tiros de metralhoras e os aviões passaram a voar em volta do bote inflável ao mesmo tempo em que sua posição era enviada as equipes de resgate.
Após quatro horas esperando no mar, Bush foi salvo pelo submarino USS Finback. A ação, inclusive, foi registrada em vídeo (veja baixo). Quando foi resgatado, George Bush pensou se tratar de uma alucinação devido a um intenso sangramento na cabeça que por pouco não o fez perder a consciência. Outros pilotos americanos capturados nesse ataque foram torturados, mortos e tiveram parte de seus corpos devorados por oficiais japoneses que praticavam rituais canibais como uma forma um tanto selvagem de entender melhor seu inimigo.
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Recuperado dos ferimentos, Bush retornou ao USS San Jacinto em novembro de 1944 e participou de mais ações de combate. Ao todo, o homem que viria a se tornar presidente dos EUA em 1989, participou de 58 missões e recebeu quatro condecorações da Marinha, inclusive a Distinguished Flying Cross.
Em 1945, Bush retornou aos EUA e por conta de sua vasta experiência em combate, foi incumbido de treinar novos pilotos. Seu serviço na Marinha durou até setembro de 1945, logo após a rendição do Japão.
A história sobre a queda de Bush ficou escondida durante muitos anos e foi revelada somente em 2003 no livro “Flyboys: a true history of courage” escrito pelo pesquisados norte-americano James Bradley.
Filho de peixe…
George W. Bush, filho de George Bush, não imitou seu pai apenas ao se tornar presidente. Antes disso, Bush filho também foi piloto militar, mas na USAF (Força Aérea dos EUA) entre 1970 e 1973, período em que os EUA esteve envolvido na Guerra do Vietnã. A participação de Bush no conflito, porém, nunca foi comprovada. Durante sua carreira como piloto, o filho de Bush voou nos jatos supersônicos F-101 Voodoo e F-102 Delta Dagger.
FONTE;http://airway.uol.com.br/historia-george-bush-abatido/THIAGO VINHOLES MAIO 18, 2015
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