Nota: Pactos com
Demônios tem todo um trabalho por parte de Satanas ate chegar ao ponto
que ele negocia a alma da pessoa, no começo geralmente ele não se mostra
mas interfere em tudo em que leva a pessoa ter grande poder financeiro,
fama, sucesso as pessoas ficam viciadas com estas coisas e ai que
começam as artimanhas como por exemplo parte sentimental parte
financeira e assim ele começa a se fazer presente de diversas formas e
modos, ele pode vir em forma ate mesmo de um Religioso e por isso todos
devem ser bem atentos para não cair em uma armadilha.
Na maioria das histórias
populares sobre pessoas que fizeram o famoso pacto com o demônio, os
humanos sempre se dão mal. Com exceção de alguns
pequenos contos, mais humorísticos do que outra coisa, o Mal sempre
leva a vantagem, seja escrevendo aquelas letras miúdas num contrato,
seja não contando toda a verdade a respeito de como ele vai "cumprir" o
pacto.
E, mesmo quando nada
disso exista, a pessoa já sabe que, ao final do contrato, ela vai ter
que pagar entregando sua alma imortal e passando a eternidade em
sofrimento. De uma forma ou de outra, o final da história é sempre
desfavorável aos mais fracos: nós.
Então, por que essas histórias - e as tentativas reais de se pactuar com o Mal - atraem tanto a humanidade ao longo do tempo?
Para algumas pessoas,
pode ser devido à facilidade de se obter agora, já, uma felicidade que
as forças do Bem geralmente prometem para um futuro etéreo, distante,
pós-morte e, portanto, invisível e mais difícil de ser visualizado.
Até onde se sabe, as tentativas de se comunicar e conhecer o mundo invisível, ou espiritual, datam do início da humanidade.
O homem primitivo já
procurava, de forma intuitiva, obter o conhecimento de forças que se
encontravam além de sua compreensão e identificação imediata. Pode-se
chamar de forças espirituais, sobrenaturais, divinas, demoníacas; o que
se quiser.
Para escapar da
decadência da idade, das doenças, das incertezas do destino, para
superar as limitações físicas e mentais e garantir sua sobrevivência no
dia-a-dia, os primeiros seres humanos buscavam favores das divindades
utilizando sacrifícios e rituais que invocavam as forças invisíveis que
porventura estivessem agindo em cada. caso.
No reinado de Luís XIV, vários nobres participaram de rituais de sangue, com assassinato de centenas de crianças.
Mas não era uma adoração unicamente inocente.
Já se acreditava na
existência de uma força benigna e de outra maligna, esta última agindo
nas sombras e capaz de prejudicar as pessoas.
COM O SURGIMENTO DAS PRIMEIRAS SOCIEDADES ORGANIZADAS,
as prioridades mudaram. O que era apenas uma questão de sobrevivência
passou a abrigar outros pensamentos e desejos, como o de obter poder e
de se sobressair nos clãs.
Assim, a tentativa de
contato com as forças espirituais ganhou novos contornos: o Mal deixou
de ser necessariamente um inimigo, e se tornou um eventual aliado
poderoso.
Essa crença do homem na
existência do Mal está presente em todas as eras da humanidade. No Egito
antigo e na Mesopotâmia, surgiram hordas de gênios e de forças
demoníacas; elas faziam parte de todas as atividades diárias e
prejudicavam o homem fazendo-o adoecer e trazendo a infelicidade para
sua vida.
No entanto, foi apenas
na Pérsia, com o Zoroastrismo, que o Mal se personificou e ganhou um
nome e uma face: Angra-Manyu, que se contrapunha à face do Bem,
Ahura-Mazda. Ambos devem lutar até o fim dos tempos pela supremacia
cósmica.
Na Bíblia - que sofreu
forte influência do Zoroastrismo - temos a menção de uma força maligna
personificada na queda do anjo Lúcifer (Luz da Manhã), que depois se
torna Satanás (O Adversário). Segundo os estudos bíblicos, sua queda foi
resultado da recusa, por orgulho, em adorar o homem como teria sido
ordenado por Deus; ele acreditava que os homens é que deveriam adorar os
anjos, e não o contrário. Também caíram os anjos que o apoiaram,
formando assim as hostes demoníacas.
Satanás luta contra as
obras divinas procurando destituir a humanidade de sua natureza divina e
tentando provar que o homem é indigno da deferência exigida por Deus. O
Mal é identificado e suas ações são combatidas numa luta eterna,
semelhante àquelas que os homens primitivos travavam no princípio de
suas buscas espirituais: tudo o que prejudicava humanidade era fruto do
Mal e a luta contra suas ações envolvia os homens de fé.
No Gênesis, Adão e Eva
são tentados e expulsos do Paraíso pelas ações de Satanás. Ele é a
força que instiga a queda, a inveja, o medo, a infelicidade, um
Adversário dedicado a sobrepujar o homem e, em última instância,
destruí-lo. Mas na visão judaico cristã, existe a garantia de que, no
fim dos tempos, o Mal será sobrepujado e o homem e o Bem vencerão.
NA IDADE MÉDIA, O DEMÔNIO ESTAVA EM TODOS OS LUGARES; sua presença era sentida debaixo de cada pedra, em cada sombra.
É como se, na verdade,
Deus estivesse perdendo a guerra contra o Mal. Os monges cristãos,
principalmente os anacoretas do deserto, relatavam encontros com tais
entidades.
Surgiam descrições
detalhadas das hordas demoníacas e de suas atribuições. O cristianismo
se expandia pela Europa e entrava em choque com as crenças pagãs locais,
em alguns casos, crenças milenares.
Tudo o que não podia ser
transformado em culto e objeto cristão era creditado ao demônio. As
bruxas, ou melhor, as mulheres sábias, passaram a ser consideradas
servas das forças malignas.
Não importava se curavam
doentes ou se ajudavam na fertilidade das plantações; todas eram
perseguidas como tendo feito um pacto com o demônio e sofriam torturas e
a morte, geralmente na fogueira.
Os deuses pagãos
europeus ganharam espaço ao lado dos anjos caídos nos exércitos
demoníacos. A Igreja usou a figura do deus Cernunnos - figura clássica
do Deus Co mudo - como representação básica do demônio.
Satanás já não era um anjo furioso e belo, mas sim, um ser zoomórfico, um bode que mesclava a aparência bestial com a humana.
O homem da Idade Média
temia o demônio, mas reconhecia nele o poder e chegava a lhe pedir
favores, ainda que sempre temendo ser descoberto pelos padres e
submetido ao julgamento da Igreja.
Contudo, sua vida diária
era atribulada, cheia de inseguranças, medo e dor. A fome e as doenças
atingiram . níveis assustadores; as guerras eram constantes e a falta de
esperança no futuro era generalizada.
Os feudos lutavam entre
si e a população assumia os riscos e o peso de sustentar guerras que
duravam gerações. Como os antigos deuses faziam parte das hostes
demoníacas, os camponeses não podiam recorrer a eles para lhes garantir a
colheita e escapar do universo opressivo em que viviam.
Com isso, surgiram
condições para se desenvolver uma nova forma de bruxaria e de culto, que
invocava as forças do diabo e de suas hostes para extravasar suas
frustrações, ter prazeres que lhes eram negados e escapar das opressões.
Enquanto no sabá da
bruxaria tradicional as celebrações tinham como objeto a Deusa e uma
estrutura ritualística matriarcal ligada à adoração dos deuses da
natureza e da terra sem menção ao inferno ou ao pecado e à danação
eterna - nos cultos ao diabo era clara a oposição à Igreja.
Havia uma negação das
verdades cristãs, um rompimento com os dogmas religiosos e uma aceitação
da via demoníaca como forma de conquistar as metas e objetivos, fossem
individuais ou coletivos.
O batismo cristão era renegado, os envolvidos no culto ganhavam um batismo em nome do Diabo, e uma marca do seu compromisso.
DURANTE o SABÁ SATÂNICO, EM MEIO A COMIDAS E DANÇAS, consumia-se grande quantidade de bebidas, o que fazia aflorar desejos reprimidos, embalados por ritmos crescentes.
Geralmente, terminavam em orgias que culminavam com missas oficiadas de forma a serem paródias dos cultos católicos.
Na alta Idade Média (do
século 5 ao século 10), a figura do diabo, os cultos e as liturgias - já
muito distantes dos sabás tradicionais das bruxas - atingiram seu auge,
com grande número de pessoas participando ativamente.
Com a notoriedade dos rituais, a Igreja Católica intensificou os tribunais inquisitórios.
Já na baixa Idade Média
(do século 10 ao século 15), as perseguições religiosas levaram essas
práticas a quase desaparecem. Mas o comércio, que estava em decadência
no período anterior, ressurge, e as trocas comerciais estimulam o
intercâmbio entre o Oriente e a Europa.
Um grande fluxo de
estudiosos, magistas e alquimistas transitam pelos feudos e reinos.
Surgem os grimórios - livros que incluem fórmulas mágicas para várias
aplicações - e as práticas satânicas sobrevivem nos porões dos castelos.
No reinado de Luís XIV
(1638-1715), os salões da nobreza se tornaram palco de eventos que
figuraram entre os mais hediondos da história da França. Embora
existisse a proibição dos rituais, as autoridades fingiam não ver.
Vários nobres - entre os
quais a principal amante do rei - cometiam atos hediondos, como o
assassinato de centenas de crianças em rituais de magia, usando seu
sangue nas missas e rituais diabólicos; heresias contra símbolos
católicos e o envenenamento de rivais, fosse por meio de pós e ungüentos
ou pelo uso de feitiços malignos.
Durante as missas
negras, o sacrifício de crianças, as orgias e assassinatos eram a regra.
Feiticeiros, clérigos apóstatas e supostos magos cometiam crimes e
angariavam seguidores com ameaças e chantagens.
O próprio rei chegou a
sofrer com a situação; ele e sua preferida, Mme. Fontages, foram
ameaçados de morte. Posteriormente, o rei tomou medidas duras e impôs
controles para evitar que tais práticas continuassem a prosperar,
estabelecendo penas e castigos que atingiam até mesmo aqueles que lhe
eram próximos.
Com o clima de denúncias
e delações que se estabeleceu, os cultos coletivos se tornaram
perigosos e diminuíram. Mas os nobres e membros da burguesia nascente
continuaram a buscar outras vias para vencer as adversidades e obter
poder.
Alimentados pela ambição
e pela inveja, buscaram o pacto com o diabo, pois a união com as forças
demoníacas é uma promessa de que tudo isso será conseguido de forma
rápida e infalível, resultando num domínio mágico do universo visível e
invisível.
No entanto, falar dos
pactos entre Satanás e os homens pode resultar em graves erros de
julgamento de natureza moral e ética, pois vários relatos desses pactos
eram baseados em mentiras ou eram frutos do interesse da Igreja na luta
contra as crenças pagãs.
Ainda assim, o mágico e o
fantástico continuam a se insinuar nas histórias. A mais conhecida
delas, Fausto, de Goethe (1749-1832), veio a influenciar todas as
histórias subseqüentes.
FAUSTO É UMA FIGURA
CONTROVERSA. HÁ os QUE ACREDITAM QUE ele teria sido uma pessoa real e
não apenas um personagem, e que teria firmado um pacto com as forças
demoníacas.
Afirma-se que existiu um
Fust que viveu na Alemanha e que teria sido sócio de Johan Gutenberg
(c. 1400-1468), mas nem todos os pesquisadores dessa época da história
confirmam essa afirmação.
A lenda diz que Fausto,
estando em péssima situação financeira e com seu pai extremamente
doente, pensou que faria qualquer coisa para salvar o pai e sair da
miséria, até mesmo vender sua alma imortal ao diabo.
Nesse instante, um cão
que sempre o acompanhava começou a uivar e a se transformar no demônio.
Com um giz, Fausto traçou um círculo de proteção à sua volta e recitou
uma conjuração, obrigando o demônio a se manifestar.
Quem lhe apareceu foi
Mefistófeles, o mais importante dos anjos caídos a seguir a Satanás, e o
mais temido dos chefes infernais. O pacto que Mefistófeles lhe
apresenta é o agora já clássico: oferece saúde, riqueza e poderes
sobrenaturais em troca de sua alma imortal, num contrato com duração de
24 anos.
Assim, Fausto teve tudo o
que desejava, mas se apaixonou por uma mulher que recusou suas
investidas. Mefistófeles viu seus planos perturbados por esse amor e
tentou fazer com que Fausto se esquecesse dela trazendo, do passado,
mulheres lindas e famosas como Helena de Tróia e Cleópatra.
Mas ele não se esqueceu
de seu amor e acabou conquistando-a. Quando o tempo do contrato venceu,
Fausto tentou fugir de Mefistófeles, mas sem sucesso: sua alma foi
consumida e enviada para o inferno.
Outra história famosa de
pacto é a de São Cipriano, figura conhecida de qualquer estudante de
ocultismo, com seu livro que reuniria centenas de feitiços e fórmulas de
feitiçaria, assim como informações para conjurar e estabelecer um pacto
com o demônio.
Cipriano, o Feiticeiro,
nasceu na Antioquia, por volta de 250 d.C. Recebeu uma educação profunda
nos mistérios das ciências antigas e ocultas.
Estudou todos os ramos
da magia que estavam ao seu alcance, diz-se que manteve contato com
diversas forças espirituais e demônios.
As informações a seu
respeito também dizem que ele teria aprendido tudo com a famosa bruxa de
Évora, que lhe deixou vários manuscritos que, posteriormente, iriam se
tornar seu livro mais conhecido, o Capa Preta.
Cipriano teria feito um
pacto com o demônio para ampliar seus poderes, conjurando espíritos,
construindo castelos em pleno ar e sendo servido por potências
infernais, aterrorizando os governantes.
Cipriano se converteu ao
cristianismo depois de tentar, sem sucesso, usar sua arte diabólica
para conquistar o amor de uma mulher, em nome de um jovem que o
procurara.
Cipriano descobriu que a
mulher tinha se convertido ao cristianismo e que o Deus dos cristãos
era também o senhor do demônio e, assim, não havia como vencê-lo.
Depois de convertido,
São Cipriano foi preso pelo imperador romano Diocleciano, sendo
torturado e morto, tornando-se um mártir cristão.
capacidade para tal, mas principalmente por não perceber exatamente onde se encontra a tal da felicidade, em que ela consiste.
Aquilo que, em tempos
passados, era uma busca ocasional pelo poder e por riquezas, se
transformou numa obsessão. O mundo moderno - com sua enxurrada de
produtos e comportamentos que são apresentados diariamente às o deus
Cernunnos pessoas como coisas indispensáveis às suas vidas - criou uma
necessidade de se estabelecer pactos de várias espécies.
Se for possível definir o
Mal de uma forma mais abrangente, entendendo-o como sendo alguns
ingredientes da vida moderna como a política, os absolutamente
necessários 15 minutos de fama, a necessidade compulsiva de consumir, de
ser melhor, de se destacar custe o que custar, então será possível
dizer que os pactos com o Mal estão mais presentes do que nunca, e as
formas de se realizar esses pactos deixaram de ser tão facilmente
detectadas, O próprio demônio já não é tão facilmente identificável; ele
tem assumido muitas caras, diferentes atitudes aparentemente inocentes,
embaladas de forma atraente.
Nas casas dos prováveis
pactuantes modernos, provavelmente não vamos encontrar pentagramas
desenhados no chão, velas, livros negros de orações para os demônios e
outros objetos que, no passado, eram necessários para estabelecer essa
ligação com o lado sombrio e negativo do mundo invisível. Hoje, essa
ligação é quase direta, porque é possível entender que esse lado sombrio
já não é tão invisível quanto já foi, e já não está tão distante do
nosso mundo quanto já esteve.
A dimensão paralela do
Mal já estabeleceu bases sólidas em nossa própria dimensão, e age a
partir dela. Qualquer pacto pode ser feito diretamente com os
representantes do demônio em nosso planeta.
Na verdade, a pessoa pode estar fazendo esse pacto até mesmo sem saber.
Os representantes do demônio na Terra são muitos, bastante atuantes e
facilmente identificáveis para aqueles que têm olhos para ver.
Retirado na integra da Revista SEXTO SENTIDO - Ano 5 - Número 53
fonte;http://saibatananet.blogspot.com.br/2012/08/pacto-com-demonio-cuidado.html#.VKvL4nu9Gyc
Geen opmerkings nie:
Plaas 'n opmerking