Páscoa e esperança





Só pode dar sentido à vida terrena algo que se situe fora dela, que a ela preexista e que se projete para além dela.


A esperança do cristão lhe vem da Ressurreição. São Paulo diz que se Cristo não tivesse ressuscitado, “vã seria a nossa fé”.

21/04/2014

2014 Corpo 'que caiu do céu' intriga polícia britânica





Investigadores dilvulgaram imagem computadorizada de rosto de homem que "caiu do céu" em Londres


Investigadores tentam, há mais de três meses, solucionar o mistério envolvendo a identidade de um homem que, aparentando ter 20 anos, morreu ao cair de um avião em pleno voo na Grã-Bretanha.

Até agora, a polícia sabe muito pouco sobre o caso e acredita que o jovem seria um imigrante ilegal de Angola.

21/04/2014

2014 Dá para reverter a desigualdade social mundial?





Desigualdade causa preocupação em Davos 2014, mas haverá esforço para resolvê-la?


Ninguém questiona que a desigualdade social alcança proporções intoleráveis no mundo.


Um relatório da ONG Oxfam, publicado na segunda-feira, estima que as 85 pessoas mais ricas do planeta ganham o equivalente às 3,5 bilhões mais pobres.

21/04/2014

Medir o êxito de um país pelo PIB ainda faz sentido EM 2014?


Rápido crescimento econômico não significa, necessariamente, mais qualidade de vida


Principal indicador econômico há quase um século, seria o PIB (Produto Interno Bruto) a melhor forma de medir o êxito de um país?

Uma conhecida crítica ao PIB diz que ele "mede tudo, exceto aquilo que faz a vida valer a pena". A frase ficou famosa com a declaração de um integrante de um dos principais clãs políticos americanos, o ex-senador Bobby Kennedy, em 1968.

21/04/2014

Rosário, a cidade argentina onde a violência é endêmica EM 2014



Forças de segurança atuam para combater a onda de criminalidade em Rosário
A cidade de Rosário, a cerca de 300 quilômetros de Buenos Aires, vive em estado de choque, com 2.000 agentes de segurança patrulhando os bairros mais pobres da terceira maior cidade da Argentina.
Eles chegaram nos últimos dias, depois de uma operação policial surpresa comparada a um filme de ação, para ocupar a cidade que se tornou a mais violenta do país.

21/04/2014

2014 O zíper e outras invenções popularizadas graças à Primeira Guerra Mundial





O sofrimento e os desafios gerados pela Primeira Guerra Mundial levaram a população a criar soluções que, mais tarde, viriam a beneficiar a humanidade. Cem anos após o início da guerra, conheça algumas das invenções que resultaram de um conflito em que, estima-se, 16 milhões perderam suas vidas e outros 21 milhões ficaram feridos.
Absorventes Íntimos

Antes de estourar a Primeira Guerra, uma pequena empresa americana registrou sob sua marca um material conhecido como Cellucotton. A substância, composta pela polpa da celulose da madeira (usada na fabricação de papel), era cinco vezes mais absorvente do que o algodão e custava a metade do preço.



21/04/2014

'Gelo de fogo' escondido em permafrost é fonte de energia do futuro?



Permafrost (Getty Images)
O metano hidratado fica abaixo de muitas camadas de gelo ou no fundo do mar
O mundo é viciado em combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), e é fácil entender o por que: baratos, abundantes e fácil de extrair, eles alimentam o desenvolvimento da indústria mundial.
Cada vez mais, porém, os governos vêm buscando alternativas aos hidrocarbonetos tradicionais - seja porque são altamente poluentes ou porque sua extração tem se tornado mais difícil, à medida que algumas reservas vão se esgotando.
Um substituto potencial - em enormes quantidades - foi encontrado e repousa profundamente sob permafrost (solo gelado do Ártico) ou os leitos dos oceanos: o hidrato de metano.
Apesar de potencialmente menos poluente que petróleo e carvão, porém, sua extração apresenta enormes riscos ambientais.

Reservas gigantes

Conhecido como "gelo que arde", o hidrato de metano consiste em cristais de gelo com gás preso em seu interior. Eles são formados a partir de uma combinação de temperaturas baixas e pressão elevada e são encontrados no limite das plataformas continentais, onde o leito marinho entra em súbito declive até chegar ao fundo do oceano.
Acredita-se que as reservas dessa substância sejam gigantescas, observa Chris Rochelle, do Serviço Geológico Britânico. A estimativa é de que haja mais energia armazenada em hidrato de metano do que na soma de todo petróleo, gás e carvão do mundo.
Ao reduzir a pressão ou elevar a temperatura, a substância simplesmente se quebra em água e metano - muito metano.
Um metro cúbico do composto libera cerca de 160 metros cúbicos de gás, o que o torna uma fonte de energia altamente intensiva. Por causa disso, da sua oferta abundante e da relativa facilidade para liberar o metano, um número grande de governos está cada vez mais animado com essa nova fonte de energia.

Desafios técnicos

O problema, porém, é extrair o hidrato de metano. Além do desafio de alcançá-lo no fundo do mar, operando sob altíssima pressão e baixa temperatura, há o risco grave de desestabilizar o leito marinho, provocando deslizamentos.
Uma ameaça ainda mais grave é o potencial escape de metano. Extrair o gás de uma área localizada não é tão complicado, mas prevenir que o hidratado se quebre e libere o metano no entorno é mais difícil.
E isso tem consequências sérias para o aquecimento global - estudos recentes sugerem que o metano é 30 vezes mais danoso que o CO2.
Por causa desses desafio técnicos, ainda não há escala comercial de produção de hidrato de metano em qualquer lugar do mundo. Mas alguns países estão chegando perto.
Os Estados Unidos, o Canadá e o Japão já investiram milhões de dólares em pesquisa e já realizam alguns testes, desde 1998. Os mais bem sucedidos ocorreram no Alasca em 2012 e na costa central do Japão em 2013, quando, pela primeira vez, houve uma exitosa extração de gás natural a partir de hidrato de metano no mar.
Os Estados Unidos lançaram um programa de pesquisa e desenvolvimento nacional já em 1982 e, em 1995, tinham terminado a sua avaliação dos recursos disponíveis do gás de hidratos no país. Desde então, têm realizado projetos-piloto na costa da Carolina do Sul, no norte do Alasca e no Golfo do México. Cinco ainda estão em execução.
Gelo com gás metano pega fogo (Alamy)
Produção comercial do gás metano ainda deve demorar

Exploração comercial

O interesse do Japão é óbvio, assinala Stephen O'Rourke, da empresa de consultoria energética Wood Mackenzie: "Japão é o maior importador de gás do mundo".
No entanto, ele ressalta que o orçamento anual do Japão para pesquisa na área é relativamente baixo - US$ 120 milhões (cerca de R$ 270 milhões). Os planos do país de produzir em escala comercial no fim desta década, portanto, parecem muito otimista. Mas mais à frente, o potencial é enorme.
"O gás metano pode mudar o jogo para o Japão", diz Laszlo Varro, da Agência Internacional de Energia (IEA).
Em outros países, porém, os incentivos para explorar o gás comercialmente são menores por enquanto. Os Estados Unidos estão priorizando suas reservas de gás de xisto, recurso que também é abundante no Canadá. Já a Rússia ainda tem enormes reservas de gás natural.
A China e a Índia, com sua feroz demanda por energia, são uma história diferente. No entanto, eles estão muito atrás em seus esforços para explorar o recurso.
"Houve alguns progressos recentes, mas não prevemos produção comercial antes de 2030", afirma O'Rourke.
De fato, a IEA não incluiu gás hidratado nas suas projeções globais de energia para os próximos 20 anos.

Riscos

Mas se essa fonte for explorada, o que parece provável no futuro, as implicações ambientais podem ser extensas.
Apesar de ser menos poluente que o carvão ou o petróleo, continua sendo um hidrocarboneto e, portanto, emite CO2. E há ainda o risco mais sério da liberação direta de metano na atmosfera.
Alguns argumentam, porém, que pode não haver alternativa, na medida em que o aumento da temperatura global pode provocar a liberação do gás "naturalmente", devido ao aquecimento dos oceanos e ao derretimento das calotas polares.
"Se todo o metano for liberado, nós vamos ver um cenário de filme Mad Max", diz Varro. "Mesmo usando estimativas conservadoras sobre as reservas de metano, isso faria todo o CO2 de recursos fósseis parecer uma piada", destacou.
"Por quanto tempo o gradual aquecimento global pode prosseguir sem liberar o metano? Ninguém sabe. Mas quanto mais ele avança, mais perto chegamos de jogar roleta russa", acrescentou.
fonte;bbc brasil