Condenação provocou protestos da comunidade internacional; Yahia Ibrahim Ishag estava grávida e deu à luz na prisão
A médica sudanesa Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, que havia sido condenada à morte por ter se convertido ao cristianismo,
foi libertada nesta segunda-feira (23/06), informou o advogado dela a
agências internacionais. A comunidade internacional pressionava o Sudão
para que a condenação, que agora está anulada, fosse revertida. Ela deu à
luz na prisão.Segundo sentença do tribunal da capital Cartum, Yahia receberia 100 chicotadas e, depois, seria enforcada. A justificativa era que a lei sudanesa proíbe a conversão do islã ao cristianismo e que, portanto, a acusada cometeu adultério por seu casamento como cristã ser "nulo".
Wikimedia Commons
Tribunal de Cartum anulou sentença contra Yahia Ibrahim Ishag
Duas jovens indianas são enforcadas em árvores após estupro coletivo
Governo do Canadá propõe legalizar prostituição e penalizar usuários
Dois anos após massacre de Curuguaty, camponeses paraguaios denunciam perseguição
Ela só seria executada, no entanto, daqui a dois anos, para que a jovem pudesse dar à luz ao filho que está esperando e terminasse de amamentá-lo.
“Isso não é exclusivo do Sudão. Na Arábia Saudita e em todos os países islâmicos, não é permitido que os muçulmanos mudem sua religião”, argumentou o ministro da Informação, Ahmed Bilal Osman, à AFP.
Geen opmerkings nie:
Plaas 'n opmerking