Japão em alerta após disparos de mísseis norte-coreanos EM 2014





É a terceira vez este ano que os norte-coreanos lançaram projéteis em direção ao mar

O Ministério da Defesa do Japão passou o domingo (29) reunido para analisar as medidas que serão tomadas pelo país após os disparos de dois mísseis norte-coreanos em direção ao Mar do Japão nesta madrugada.

29/06/2014

Não houve dano em nenhuma aeronave ou navio japonês. Mas o primeiro-ministro Shinzo Abe disse que está trocando informações com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul para decidir melhor os próximos passos e, se for necessário, promover uma ação rápida em caso de ameaça à segurança de alguma embarcação japonesa.


No próximo dia 1º de julho, o Japão terá uma reunião com a Coreia do Norte para tratar do sequestro de japoneses.

O ministro da Defesa, Itsunori Onodera, foi questionado pela imprensa japonesa sobre o impacto do lançamento dos mísseis sobre este encontro na semana que vem. Ele respondeu, no entanto, que o governo como um todo vai analisar a situação e não somente a pasta de defesa.

Os disparos aconteceram também poucos dias antes da visita do presidente chinês Xi Jinping à Seul para discutir o programa nuclear da Coreia do Norte.

A China é o único grande aliado de Pyongyang e garante uma salvação econômica para a nação isolada.

A Coreia do Norte está sob sanções da ONU por causa do programa de armas nucleares.

O país já realizou testes nucleares em 2006, 2009 e 2013, e acredita-se que os norte-coreanos tenham material nuclear suficiente para um pequeno número de bombas.
Disparos

De acordo com uma nota divulgada pelo governo japonês, por volta das 5h da manhã, horário local, deste domingo (29), dois mísseis Scuds foram lançados da costa leste da Coreia do Norte em direção ao Mar do Japão.

Esta foi a terceira vez este ano que os norte-coreanos lançaram projéteis em direção ao mar. Para o Japão, a atitude é considerada muito grave, pois coloca em risco a segurança de navios e aeronaves.

O governo de Abe já encaminhou um protesto contra este tipo de lançamento à China através da embaixada em Pequim.fonte;bbc brasil

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