COPA DO MUNDO 2014 JULHO REALIDADE OQUE ACONTECE



Dia da Copa começa com manifestação e confrontos em SP em 2014


A greve dos aeroviários foi cancelada no Rio. A decisão foi confirmada ao repórter Jeferson Puff, da BBC Brasil, por Luiz Aguiar, da diretoria do Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro (Simarj).

Segundo Aguiar, a decisão foi tomada depois de uma decisão da Justiça proibindo manifestações nas imediações dos aeroportos sob pena de pagamento de multa de 500 mil reais por hora. A greve duraria 24 horas e reduziria em 20% o contingente de trabalhadores dos aeroportos do Rio.

12/06/2014

5 min atrás


A União Europeia lançou hoje uma campanha de sensibilização para combater a exploração sexual de menores no Brasil durante a Copa.

A iniciativa inclui a divulgação do número de emergência gratuito 100 para denúncias anônimas, informação sobre os direitos das vítimas, e seminários de formação para agentes públicos e debates em cada cidade anfitriã dos jogos.


6 min atrás Márcia Bizzotto, De Bruxelas para a BBC Brasil

Enquanto isso, Copacabana repleta de turistas e fila grande para entrar na fan fest, prestes a abrir #vaiterfila, informa a repórter da BBC Brasil Julia Dias Carneiro


7 min atrás

Segundo o repórter Luis Kawaguti, que acompanha a manifestação nas proximidades da estação Carrão do metrô, zona leste de São Paulo, dois jornalistas da CNN ficaram feridos por estilhaços.


11 min atrás




A manifestação na zona leste paulistana, registrada pela repórter Luciani Gomes. Ela informa que um jornalista da CNN se machucou.

27 min atrás


Perto do metrô Carrão, na zona leste de São Paulo, cerca de cem manifestantes e a tropa de choque da PM entraram em confronto, informam os repórteres Luis Kawaguti e Luciani Gomes.

Os policiais dispararam bombas de gás e balas de borracha; ao menos um manifestante foi atingido e um foi detido.


33 min atrás



Os torcedores japoneses que quiserem assistir ao vivo aos jogos da Copa terão que acordar bem cedo. Com um fuso horário de 12 horas à frente de Brasília, a grande maioria dos jogos será disputada durante a madrugada japonesa.

Mas, isso não tem diminuído o ânimo dos torcedores e da imprensa que acompanham com ansiedade o início do torneio.

O repórter da BBC Brasil em Tóquio, Ewerthon Tobace, conta que um dos principais jornais do Japão, o Mainichi tem na manchete uma frase de Neymar: "Chegou a hora!"

Na tevê japonesa, o destaque são os protestos que tomaram as ruas no Brasil. As emissoras também não poupam tempo em suas programações para alertar os turistas japoneses sobre os perigos de assaltos e de furtos.


57 min atrás

O correspondente da BBC Brasil no Rio, Jefferson Puff, envia a nota abaixo sobre a greve dos aeroviários.

"Às 9h10 a rádio CBN afirma que os aeroviários em greve chegaram aos terminais do Aeroporto Internacional Tom Jobim após bloquearem parcialmente a avenida que dá acesso ao local, causando ainda um congestionamento na Linha Vermelha.

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) enviou nota mais cedo à BBC Brasil afirmando que a Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu os grevistas de fazerem manifestação "que prejudique, de qualquer forma, o funcionamento da aviação civil bem como de ocupar o interior dos aeroportos do Rio e de seu entorno, determinando a imediata desocupação caso isso já tenha ocorrido"


1 h 38 min atrás


Estrangeiro não quer ver os problemas do Brasil. Estrangeiro não irá solucionar problema do Brasil, eles já tem demais nos países deles para resolverem. Quando vamos gastar nossos dólares em compras nos EUA (somos os que mais gastamos, por sinal) queremos saber das misérias deles? Queremos saber das favelas de Detroit? Do desemprego deles? Da crise? Não. Portanto, os estrangeiros querem ser bem recebidos e podemos e devemos que seja assim. Temos muita coisa boa a maravilhosa pra mostrar.


1 h 46 min atrás Gregório Luiz Anaconi, leitor da BBC Brasil


"O futebol é o maior bem que o Brasil tem e é um erro transformar um dos nossos maiores bens em um problema."

Roberto Jaguaribe, embaixador do Brasil na Grã-Bretanha, em entrevista ao Today Programme, da Radio 4 da BBC


2 hrs 2 min atrás

Apesar dos metroviários de São Paulo terem suspendido a greve, outros setores considerados chaves continuam a ameaçar paralisações durante o torneio. Leia a matéria escrita por Ruth Costas.

Greves ameaçam setores-chave para Copa


2 hrs 14 min atrás



A BBC Britânica traz vídeo que mostra o péssimo estado do gramado do estádio de Manaus, onde a Inglaterra faz, no sábado, sua partida de estreia contra a Itália.

Em várias partes, o piso tem faixas sem grama. Segundo o jornal londrino Evening Standard o problema teria sido causado por uso excessivo de fertilizante durante o plantio da grama.


2 hrs 40 min atrás



Dupla belga assina shows de abertura e encerramento da Copa

O jornal Le Soir, da Bélgica, destaca hoje que as cerimônias de abertura e de encerramento da Copa foram criadas pelos belgas Daphné Cornez, diretora artística, e Fabrice Bollen, produtor artístico.

"Em um país onde a dança reina suprema, as escolas de samba são um símbolo internacional e a festa representa uma arte de viver, poderíamos esperar que o espetáculo (...) fosse criado simplesmente por um grande coreógrafo brasileiro", diz o jornal.


2 hrs 49 min atrás Márcia Bizzotto, De Bruxelas para a BBC Brasil

A Espanha, atual campeã mundial, aparece como uma das seleções favoritas para o título, mas depois de terem sido derrotados por 3 a 0 pelo Brasil na final da Copa das Confederações no ano passado, os espanhois ficaram menos otimistas.

Hoje, a imprensa espanhola inclui também o Brasil como possível campeão. O jornal El País criou um título bem humorado para registrar o favoritimo duplo: "Fúria brasileira diante do samba espanhol".


2 hrs 50 min atrás Liana Aguiar, De Barcelona para a BBC Brasil



Finalmente chegou o dia tão aguardado por milhões em todo o mundo. A Copa do Mundo 2014 começa hoje às 5 da tarde com a estreia da seleção brasileira que enfrentará a Croácia na Arena Corinthians, em São Paulo.

A imprensa do mundo inteiro acompanha de perto os acontecimentos no Brasil.

O Jornal britânico The Guardian resumiu o fim da espera pelo incício da Copa em artigo que leva o título "Pronto ou não, chegou a hora do Brasil se expor ao mundo".


2 hrs 50 min atrás

Copa do Mundo Fifa 2014

Especial Brasil 2014
Tabela

Horários Brasília

No dia da abertura da Copa do Mundo, greves em diversas capitais brasileiras ameaçam setores-chave para o torneio.
Em São Paulo, sede do jogo de estreia entre Brasil e Croácia, os metroviários decidiram não retomar a greve, mas participarão de protestos com outras centrais sindicais. No Rio, os aeroviários estão de braços cruzados, e há paralizações também em Brasília, Fortaleza, Natal e Porto Alegre.
Um dia antes do início do Mundial, Neymar e Felipão deram entrevista coletiva. Neymar diz que está "ansioso, mas feliz"
Apesar da pressão, o técnico croata, Niko Kovac, disse que seu time pode conquistar um "resultado histórico" no Itaquerão.
Após atrasos, polêmicas e protestos, Mundial começa no Brasil




Arena Corinthians, palco da abertura, não foi testado integralmente antes do Mundial


A 20ª Copa do Mundo da Fifa começa nesta quinta-feira, 12 de junho, às 17h, com o jogo entre Brasil e Croácia, que voltam a se encontrar em Mundiais oito anos depois da vitória brasileira na Copa de 2006, na Alemanha, e dão início ao torneio na Arena Corinthians, em São Paulo.

Depois da estreia em São Paulo, o Brasil enfrenta o México em Fortaleza, na próxima terça-feira (17/06), e a seleção de Camarões na segunda seguinte (23/06), em Brasília, fechando o Grupo A. Ainda na primeira fase, vale destacar a reedição da última final, entre Espanha e Holanda (sexta, 13/06, em Salvador) e a inédita chave com três campeões mundiais: Uruguai, Inglaterra e Itália.

jogos e pelo menos 5760 minutos de bola rolando em 12 cidades-sede e 32 dias de competição, sendo que algumas seleções se despedem depois de apenas três partidas, enquanto o campeão precisa de sete jogos para erguer a taça em 13 de julho. Os 32 elencos somam 736 atletas, sendo que o goleiro italiano Gianluigi Buffon chega à quinta Copa de sua carreira, convocado desde 1998. Já o também goleiro Faryd Mondragón é o único jogador no Brasil que esteve na Copa do Mundo de 1994 – é ainda o mais velho, com 43 anos.

Considerada a grande festa do futebol mundial, a preparação do Brasil para o megaevento gerou uma onda de protestos e manifestações.
Sedes e custos

A Fifa voltou a repetir o discurso de confiança total de que o Brasil terá uma grande Copa do Mundo, na volta do torneio ao "país do futebol" depois de 64 anos. No meio disso, gente como Pelé pede para que os protestos e reclamações fiquem para depois dos jogos, deixando a festa do futebol ilesa.

A própria forma com que o estádio localizado em Itaquera, zona lesta de São Paulo, chega à abertura da Copa já simboliza a corrida contra tempo que equipamentos importantíssimos viveram nos últimos meses: o palco da partida inaugural, onde três operários morreram durante as obras, não foi testado integralmente (uma das arquibancadas provisórias nunca recebeu público) e nem terá um público de 68 mil pessoas conforme previsto inicialmente.

"Tem muita coisa para ser feita. Eu diria que isso é normal, esse atraso, ter de instalar alguns assentos agora, mas não há risco para os primeiros jogos. É claro que a primeira semana é desafiadora pelo fato de algumas sedes não terem sido testadas e agora serem usadas na capacidade máxima. Mas está tudo sob controle", disse há uma semana, em coletiva oficial da Fifa, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke.

"No jogo, que começa agora, os pessimistas já entram perdendo. Foram derrotados pela capacidade de trabalho e a determinação do povo brasileiro, que não desiste nunca", colocou a presidente Dilma Rousseff em discurso na televisão na última terça-feira.

Frases e polêmicas

As declarações públicas foram motivo de polêmicas nesses sete anos de preparação para a Copa. A relação do país com a Fifa ficou prejudicada em março de 2012, quando Valcke disse que muitas coisas estavam atrasadas e o Brasil “merecia um chute no traseiro”. Meses antes, o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local do Mundial, já havia dito que “não se faz Copa do Mundo com hospital. Tem de fazer estádio, ou não tem Copa do Mundo também”.
Outras frases acabaram famosas na tentativa da organização de minimizar os atrasos nas obras e os questionamentos sobre o uso de dinheiro público no evento. “Gringo, no geral, não conhece nosso jeitinho brasileiro de ser”, disse Ronaldo em 2013. “Nunca vi uma noiva chegar na hora, e nunca vi um casamento deixar de acontecer por causa disso”, comparou o ministro do Esporte, Aldo Rebello, na mesma época. “Menos democracia às vezes é melhor para se organizar uma Copa do Mundo”, colocou Valcke também no ano passado.

Em relação às sedes do Mundial, o principal questionamento é sobre a necessidade de se investir em estádios onde não há clubes de futebol na elite do Campeonato Brasileiro nem grandes públicos em competições locais. A Arena Pantanal, por exemplo, que custou R$ 646,5 milhões de acordo com o Ministério do Esporte e é um dos estádios públicos da Copa, tem capacidade para 44 mil pessoas.

Mas o campo localizado em Cuiabá, cidade onde apenas 35% das 56 obras do pacote de mobilidade urbana foram entregues até o final da última semana, já tenta se reinventar para ter utilidade depois do torneio – conforme reportagem da BBC Brasil, o local pode receber jogos do time de futebol americano Cuiabá Arsenal, que na última temporada levou cerca de 2 mil torcedores por partida (mais do que a média do campeonato estadual de futebol).





Nos últimos dias, clima de Copa se intensificou com torcedores seguindo as seleções pelo Brasil

Sobre os estádios, aliás, a primeira estimativa da Fifa há sete anos imaginava um custo total de R$ 2,6 bilhões, valor que chegou a R$ 8,9 bilhões. De forma geral, o governo federal considera que o custo da Copa é de 25,8 bilhões. A promessa inicial de não usar dinheiro público também foi desfeita há anos, quando os governos estaduais assumiram a responsabilidade sobre estádios como os citados de Cuiabá e Brasília.

Por sua vez, o governo justifica que o investimento não tira recursos de outras prioridades. Três semanas antes da Copa, a presidente Dilma Rousseff explicou: "Com dados baseados em 2011, o valor total investido em educação pelo Governo Federal, Estados e Prefeituras chega a R$ 280 bilhões. Recursos à saúde anualmente somam R$ 206 bilhões. Enquanto isso, os gastos com a #CopaDasCopas somam R$ 25,8 bilhões, sendo que parte ainda retornará aos cofres públicos, como é o caso da construção dos estádios".

E, apesar de diversos projetos que foram incluídos na Matriz de Responsabilidades da Copa terem sido retirados do documento, enquanto outros ainda não estão prontos, a presidente reafirmou o processo de desenvolvimento das cidades do país.

"Construímos, ampliamos ou reformamos aeroportos, portos, avenidas, viadutos, pontes, vias de trânsito rápido e avançados sistemas de transporte público. Fizemos isso, em primeiro lugar, para os brasileiros. Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs e os estádio não voltarão na mala dos turistas. Ficarão aqui, beneficiando a todos nós. Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida", discursou dois dias antes da abertura do Mundial.
A Copa já aconteceu

Para o jornalista Jamil Chade, do jornal O Estado de S. Paulo, a Copa já é passado. A avaliação do repórter, publicada no seu e-book recém-lançado A Copa Como Ela É – A história de dez anos de preparação para a Copa de 2014, é de que a própria Fifa deixou de vender a ideia de um legado social no país: "O Mundial de 2014 foi – e digo expressamente no passado – uma oportunidade perdida ao país. (...) Onde estão os ganhos sociais? A falta de um legado social ou de infraestrutura é tão evidente que até mesmo o Palácio do Planalto e a Fifa abandonaram essa mensagem no seu marketing da Copa".





Copacabana, sinônimo de festa para os estrangeiros, convive com protestos anti-Copa

A mesma ideia tem o Comitê Popular da Copa, que luta pelo fim das violações que o Mundial cometeu no país. Em conversa com a BBC Brasil, o geógrafo Danilo Cajazeira, membro do comitê em São Paulo, reforçou que as pautas seguem vivas durante o Mundial. E listou aqueles para os quais a Copa do Mundo já aconteceu:

"Já teve Copa para todos operários mortos; despejados; mulheres e crianças traficadas pelas redes de exploração sexual; população de rua varrida das cidades; presos, agredidos, perseguidos e mortos nas manifestações; ambulantes e catadores impedidos de trabalhar; torcedor comum e organizado, principalmente o mais pobre; grevistas sumariamente demitidos pelo governo de São Paulo; e quem luta por um projeto de país mais democrático."

Depois de pedir o fim dos protestos para o início dos jogos, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a falar sobre o tema na quarta-feira, véspera da abertura, e defendeu o direito das pessoas se manifestarem pacificamente.

"A Fifa tem de defender o futebol, apoiar aqueles que lutam pelo futebol, e proteger protestos pacíficos e liberdade de expressão. As pessoas têm o direito de querer um mundo melhor para suas crianças. Futebol deve ser um meio para mudanças, não um obstáculo".

fonte;bbc brasil

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