BRASIL COPA DO MUNDO 2014 Protesto anticopa no RJ tem recado para Ronaldo FENOMENO: "você que merece cacete



 

"Você é que merece levar cacete", dizia a mensagem em português. Do outro lado, em inglês, o manifestante dizia que Ronaldo estava encorajando a violência contra o povo.

30/05/2014





Pressionado por questões incômodas, Ronaldo tem crise de suor Um dia após Ronaldo dizer que vândalos que estivessem em manifestação mereciam "um cacete", o ex-jogador foi alvo de manifestação no Rio de Janeiro. Em protesto contra a Copa do Mundo, o Fenômeno foi lembrado.


Eron Morais de Melo, manifestante que sempre acompanha os protestos no Rio de Janeiro vestido de Batman, levou um cartaz com a foto de Ronaldo, além de uma mensagem para o ex-jogador.

"Você é que merece levar cacete", dizia a mensagem em português. Do outro lado, em inglês, o manifestante dizia que Ronaldo estava encorajando a violência contra o povo.

Questionado pela reportagem do UOL Esporte sobre o motivo do Fenômeno, Melo não poupou críticas ao ex-jogador.

"Eu acho que o Ronaldo vai conseguir superar o Pelé, que calado é um poeta. Não precisamos de ídolos como o Ronaldo. O Brasil não precisa ser campeão de futebol, precisa ser medalha de ouro em educação e saúde", disse o protético, que acompanha a manifestação com cinco pontos na cabeça, de uma agressão que recebeu em um protesto na última quarta-feira.

Na última quinta-feira, Ronaldo disse, em participação na sabatina do jornal Folha de S. Paulo, que era a favor das manifestações, mas afirmou que vândalos presentes nos protestos mereciam apanhar.

A manifestação no Rio de Janeiro começou com aproximadamente 300 pessoas reunidas na Cinelândia. Os manifestantes caminham pelas ruas do Centro em direção à prefeitura carioca pacificamente, fechando algumas vias.

Depois de chegar à prefeitura, o movimento encontrou com professores estaduais e municipais que fazem greve e também protestavam no local. Depois de meia hora, a manifestação contra a Copa voltou sentido Cinelândia, fechando uma faixa da avenida Presidente Vargas.

Apesar de não ter nenhum caso de violência, o retorno foi um pouco mais tenso, principalmente quando os policiais fechavam um círculo para revistar algum manifestante.
 

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