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GREVE GERAL PARA COPA DO MUNDO 2014
Sindicato da PF prevê paralisação, e diz que serviço essencial será mantido
Serviços administrativos e investigativos serão afetados, segundo Fenapef.
Entidade abrange agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos criminais.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informou que a categoria realizará paralisação das atividades nesta quarta-feira (21). No entanto, serviços considerados essenciais, como emissão de passaportes, plantão de atendimento e plantão aeroportuário, serão mantidos.
A entidade estima que 70% da categoria irão aderir ao movimento desta quarta. A Fenapef representa os agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos criminais da Polícia Federal.
20/05/2014
Também nesta quarta, está prevista paralisação de policiais civis nos estados de Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. O ato é organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e visa um nivelamento do salário dos policiais em todo o país e de melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria.
Segundo o presidente da Fenapef, Jones Leal, os serviços que serão afetados em razão da paralisação desta quarta serão os administrativos, investigações e de análise de documentos. Leal afirmou que a previsão é de que na quinta (22) os serviços voltem ao normal.
"O que a categoria quer, as polícias querem, é fazer um pedido de segurança pública com maior qualidade, por exemplo, com a unificação das polícias, com novo modelo de investigação, unificado, nos moldes dos países de primeiro mundo", disse Leal ao G1.
Em comunicado à imprensa divulgado nesta terça (20), a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) informou que fará uma marcha na região central de Brasília nesta quarta, a partir das 16h, com a Fenapef e outros sindicatos que representam policiais federais e civis.
Policiais civis de 5 estados decidem fazer paralisação na quarta-feira
Sindicatos de MG, PA, RJ, RO e SC já confirmaram ato de 24 horas.
Assembleias serão realizadas para decidir ato em outros estados.
Assembleia do Sindpol foi realizada nesta segunda, no Rio (Foto: Divulgação / Sindpol)
Os sindicatos dos policiais civis dos estados de Minas Gerais, Pará, Rio e Janeiro e Rondônia e Santa Catarina decidiram nesta segunda-feira (19) aderir a uma paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira (21). O ato é organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e visa um nivelamento do salário dos policiais em todo o país e de melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria.
A Cobrapol diz, em nota, que os policiais civis de 10 estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins) confirmaram a paralisação. Entretanto, os sindicatos dos outros estados citados disseram ao G1 que ainda realizarão assembleias para saber se categoria adere ou não ao ato convocado pela Cobrapol. Minas Gerais, que não está na citado na nota, também terá paralisação.
Minas Gerais
Os serviços de primeira necessidade, segundo o sindicato, serão mantidos, como a prisão por flagrante, condução de detidos e serviço de rabecão. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. Ainda segundo o sindicato, os policiais pretendem se reunir na Região Central da cidade para uma assembleia.
Pará
Segundo o sindicato, o movimento tem adesão de policiais rodoviários, policiais federais e militares, que irão realizar um ato na Praça Batista Campos para cobrar uma política nacional de segurança pública. Ainda de acordo com o sindicato, 30% dos serviços serão mantidos para garantir o atendimento para a população.
Rio de Janeiro
De acordo com o presidente do sindicato dos policiais civis do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, todos os setores do órgão vão aderir à greve, respeitando o mínimo de 30% em serviço, como previsto na lei. Em um nova assembleia na quarta-feira (21), a categoria vai decidir se a paralisação se estenderá. A incorporação das gratificações de serviço, o aumento no valor do tíquete-refeição e do vale transporte são as principais reivindicações do Sinpol.
Rondônia
Os servidores vão pedir melhores condições de trabalho, segundo o sindicato. Os serviços de primeira necessidade serão mantidos, como a prisão por flagrante e condução de detidos. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. A adesão dos servidores do interior do estado ainda não foi definida.
De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia, os policiais devem se reunir no cruzamento da Avenida Carlos Gomes com a Rua Brasília, na Região Central de Porto Velho, para seguir em passeata até a Praça das Três Caixas d'Água.
Santa Catarina
Santa Catarina também irá aderir à paralisação nacional, conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado, Anderson Amorim. O apoio à mobilização nacional já foi definida em assembleias anteriores. Serão mantidos atendimentos de urgência e emergência. Para esta quarta-feira, a categoria pretende fazer um ato em prol da doação de sangue. Em Florianópolis, policiais civis, militares, rodoviários e federais devem se reunir em grupos e comparecerem ao hemocentro de Florianópols.
Alagoas
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, pode haver uma mobilização pela causa nacional, mas não há nada confirmado até o momento e não sabem como ela será - se vão interromper serviços ou se todo efetivo vai aderir ao ato. Ainda farão assembleia.
Amazonas
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Amazonas Moacir Maia disse ao G1 que não foi comunicado oficialmente pela Confederação Nacional sobre a paralisação. Para aderir ao movimento, precisaria ter convocado uma assembleia geral. Segundo Moacir Maia, em solidariedade ao movimento nacional, podem pensar em fazer uma manifestação em praça pública, mas sem afetar os serviços.
Bahia
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, os policiais decidiram em assebleia aderir à paralisação de 24 horas na quarta-feira caso não haja avanço nas negociações com o Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria.
(Correção: inicialmente, a assessoria de imprensa do sindicato informou ao G1 que não haveria paralisação na Bahia. No entanto, na terça-feira, 20, o sindicato anunciou que os policiais do estado irão aderir à paralisação. A informação foi corrigida às 11h38).
Espírito Santo
Papiloscopistas e investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo devem aderir ao movimento nacional. Nesta terça-feira (20), membros do Sindicato dos Investigadores de Polícia Civil irão se reunir em assembleia para traçarem o que será feito, mas os delegados não irão participar.
Paraíba
A Associação dos Policiais Civis da Paraíba disse que apoia o movimento, mas que não vai fazer paralisação.
Tocantins
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, não há nenhuma previsão de paralisação local.
Servidores em greve da saúde estadual fazem protesto no Rio
Profissionais seguiram do Largo do Machado até o Palácio Guanabara.
Eles reivindicam fim do arrocho salarial e das privatizações.
Cerca de 150 servidores da Secretaria de Estado de Saúde se reuniram na manhã desta terça-feira (20) no Largo do Machado, Zona Sul do Rio, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho, remuneração e gestão dos hospitais do estado. Parte dos funcionários da saúde estadual está em greve desde o dia 7 de maio. Depois do ato, os grevistas seguiram em protesto até o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do Governo do Estado. A Rua das Laranjeiras foi interditada parcialmente para a passagem do protesto, que causou retenções na região por volta das 11h50.
Os servidores presentes na manifestação sugeriram uma greve geral para os funcionários públicos do estado, a ser iniciada nas próximas 72 horas. Os manifestantes fizeram um apitaco em frente ao palácio e negociam com a polícia militar a entrada de representantes para um diálogo com o estado.
Marisa Pinto, uma das representantes do movimento grevista, disse que uma das principais reivindicações da categoria é a forma de gestão das unidades hospitalares. Segundo ela, a administração de alguns setores dos hospitais estaduais tem sido entregue para fundações de direito privados, que fazem contratações e terceirizacao sem a supervisão do Tribunal de Contas da União.
"Quando você chega dentro da unidade, você vê que essas fundações estão cumprindo um papel de terceirizar internamente. O estado transfere para as fundações, que transferem para as organizações sociais e daí a gente não sabe mais. Essa prática elimina a necessidade de licitações e de controle do tribunal de contas. Eles contratam funcionários em regime de CLT e enfraquecem o papel do servidor público", explicou.
Ainda segundo os manifestantes, os profissionais contratados em regime de CLT por essas entidades privadas recebem salários muito acima do servidores. Eles acreditam que essa política de privatização, existente há mais de 13 anos de acordo com a categoria, serve para implementar uma lógica capitalista no sistema público de saúde.
"Retiram os servidores públicos do monitoramento de atividades que são de caráter público. O que acontece é a instalação e consolidação de uma lógica de mercado no campo da saúde pública", disse Marisa Pinto.
Arrocho salarial
Sobre a questão salarial, os servidores reclamam de um arrocho de renda nos últimos 15 anos. De acordo com a tabela exposta na manifestação, o vencimento base da categoria é de R$ 208 para nível superior. Com adicionais, gratificações, auxílio alimentação, previdência, triênio e outros, a remuneração do funcionário público estadual de saúde, segundo os servidores, chega a R$ 2.041,21.
"A nossa pauta de reivindicações é a incorporação das gratificações que já existem, para que o nosso vencimento possa ser significativo,e a reposição das perdas salariais do período, já que nós estamos a mais de 15 anos sem aumento salarial", disse Denise Nascimento, uma das representantes do movimento.
FONTE; G1
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