O governo federal comprou um total de 2.691 kits com armas de balas de borracha e munição para distribuir a policiais para combater protestos na Copa-2014.
O investimento total é de R$ 30 milhões, e representa apenas uma parte do gasto com armas não-letais. Impedir que manifestações afetem o Mundial e seus torcedores é uma das prioridades da União na segurança do evento.
11/03/2014
Desde o início do protestos da Copa das Confederações, a União começou a adquirir armamento não-letal, realizando três compras com a empresa Condor Tecnologias não-letais, com sede no Rio de Janeiro. A primeira leva de equipamentos foi fornecida sem licitação por conta da urgência da competição do ano passado. As outras duas licitações foram vencidas pela mesma empresa, que vende para o exterior.
No total, o governo federal já gastou R$ 49,5 milhões com armas não letais. Os equipamentos foram dados às polícias das 12 cidades-sede do Mundial. Neste pacote, predominam os Kits Operacionais Não-Letais Especiais I e 2 (Koe). Tratam-se de maletas com espingardas e munição de bala de borracha. Seu custo: R$ 10 mil ou R$ 14 mil, dependendo do modelo.
Pela distribuição determinada pelo governo federal, São Paulo é o local onde se esperam os conflitos mais violentos durante a Copa. Foram dados 314 kits ao Estado, um número bem superior às outras unidades da federação. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 276. Ceará e Bahia estão em terceiro e quarto, com 220 e 206 kits.
Apesar de fora da Copa das Confederações, São Paulo viu o início das manifestações de junho e julho do ano passado com reivindicações pela redução da passagem de ônibus. A capital fluminense teve o maior aparato policial na final da competição quando bombas de gás lacrimogênio chegaram a ser sentidas no Maracanã.
Além das balas de borracha, o governo investiu também em outros sete tipos de armamentos não-letais para enfrentar as manifestações. Entre eles, pistolas que dão choques e deixam as pessoas desorientadas, e com contrações musculares. Foram compradas 1.788 unidades dessas.
Haverá ainda 8.374 granadas de gás lacrimogênio disponíveis para as polícias estaduais, e número igual de granadas de efeito moral e de luz e som. Carregamentos de spray de gás pimenta também foram comprados em larga escala: serão 9.437 só para São Paulo, sendo cerca de 48 mil no total.
Segundo a Sesge (Secretaria Especial de Segurança de Grandes Eventos), já foram feitas todas as compras necessárias e não haverá novas aquisições em 2014. No total, a matriz de responsabilidades prevê um gasto total de R$ 1,9 bilhão com a segurança da Copa-2014. Não houve cortes neste orçamento, apesar dos pesados cortes na segurança do país.
Desde o início do protestos da Copa das Confederações, a União começou a adquirir armamento não-letal, realizando três compras com a empresa Condor Tecnologias não-letais, com sede no Rio de Janeiro. A primeira leva de equipamentos foi fornecida sem licitação por conta da urgência da competição do ano passado. As outras duas licitações foram vencidas pela mesma empresa, que vende para o exterior.
No total, o governo federal já gastou R$ 49,5 milhões com armas não letais. Os equipamentos foram dados às polícias das 12 cidades-sede do Mundial. Neste pacote, predominam os Kits Operacionais Não-Letais Especiais I e 2 (Koe). Tratam-se de maletas com espingardas e munição de bala de borracha. Seu custo: R$ 10 mil ou R$ 14 mil, dependendo do modelo.
Pela distribuição determinada pelo governo federal, São Paulo é o local onde se esperam os conflitos mais violentos durante a Copa. Foram dados 314 kits ao Estado, um número bem superior às outras unidades da federação. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 276. Ceará e Bahia estão em terceiro e quarto, com 220 e 206 kits.
Apesar de fora da Copa das Confederações, São Paulo viu o início das manifestações de junho e julho do ano passado com reivindicações pela redução da passagem de ônibus. A capital fluminense teve o maior aparato policial na final da competição quando bombas de gás lacrimogênio chegaram a ser sentidas no Maracanã.
Além das balas de borracha, o governo investiu também em outros sete tipos de armamentos não-letais para enfrentar as manifestações. Entre eles, pistolas que dão choques e deixam as pessoas desorientadas, e com contrações musculares. Foram compradas 1.788 unidades dessas.
Haverá ainda 8.374 granadas de gás lacrimogênio disponíveis para as polícias estaduais, e número igual de granadas de efeito moral e de luz e som. Carregamentos de spray de gás pimenta também foram comprados em larga escala: serão 9.437 só para São Paulo, sendo cerca de 48 mil no total.
Segundo a Sesge (Secretaria Especial de Segurança de Grandes Eventos), já foram feitas todas as compras necessárias e não haverá novas aquisições em 2014. No total, a matriz de responsabilidades prevê um gasto total de R$ 1,9 bilhão com a segurança da Copa-2014. Não houve cortes neste orçamento, apesar dos pesados cortes na segurança do país.
fonte;uol
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Tags : Copa 2014 Governo Federal manifestações protestos São Paulof
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