Para "serem delegados", agentes ameaçam travar operações da PF
Em 2012, por causa da paralisação, viaturas da PF não saíram da garagem
A Polícia Federal (PF) em todo o país vive uma “greve branca” que remete a uma rebelião do segundo escalão da corporação, materializando um racha interno por poder. A nova crise, nos bastidores, chegou a ser relacionada à atuação sindical ligada ao Partido dos Trabalhadores.
Os agentes federais, escrivãos e papiloscopistas dão o tom da nova manifestação e prometem travar operações Brasil afora. Em Minas Gerais, o primeiro trimestre é marcado por troca de acusações entre agentes e delegados e diversos processos administrativos.
O motivo da reivindicação é o poder gerado pelas operações da PF. Os agentes querem ser equiparados, hierarquicamente, aos delegados, sem terem que passar por concurso público para o cargo de maior poder. Alegam que fazem trabalho de alta complexidade, quando as atribuições legais que lhes são afeitas seriam de nível médio.
“Desde 1996 exige-se curso superior. Mas as atribuições ainda são as de nível médio, de acordo com a lei. No entanto, nós somos responsáveis por serviços que os delegados deveriam fazer. As operações de inteligência, são feitas por nós”, sustenta o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Minas, Rodrigo Marques Porto.
Para ingressar na carreira de delegado federal é necessário ser bacharel em Direito. Os agentes podem ter qualquer curso superior.
A “greve branca” vai do Rio Grande do Sul ao Pará e consiste na execução apenas de tarefas simples. Um agente responsável por degravar 2.000 horas de escutas telefônicas e selecionar os trechos mais importantes, por exemplo, entrega ao delegado um relatório sem a seleção dos trechos principais. Alega que não é sua atribuição.
08/02/2014
Segundo Porto, as operações estão sendo prejudicadas. “Eu por exemplo, estava trabalhando no setor com uma operação envolvendo oito agentes. Quatro foram retirados e os outros quatro pediram para sair. Entraram oito novos. Então, uma operação que iria estourar em março, por exemplo – e só a título de exemplo- , estoura em dezembro ou janeiro do ano que vem”.
A cúpula da PF mineira nega atrasos. Segundo a instituição, apenas cerca de 5% de toda a categoria está paralisada. “Tivemos aumento de 20% nas operações neste semestre”, argumentou o delegado de Combate ao Crime Organizado, Fernando Menezes.
O comandante da PF no Estado, Rodrigo Melo, disse que agentes, escrivãos e papiloscopistas não desempenham funções de delegados e suas atribuições estão determinadas em lei e na Portaria 523, de 1989. Conforme a legislação, entre as atribuições do segundo escalão da PF está “executar outras tarefas que lhe forem atribuídas”.
Nos bastidores, a “greve branca” teve início após a filiação da federação nacional da categoria à Central Única dos Trabalhadores, ligada ao PT, e a operação Porto Seguro, envolvendo caso extraconjugal do ex-presidente Lula.
Divergências foram parar na Assembleia legislativa -
Greve de ônibus em Porto Alegre chega ao 8º dia
Com toda a frota nas garagens, vans escolares cobram 4,20 reais para realizar o transporte; um milhão de passageiros são afetados
Ônibus parado durante greve dos rodoviários em frente à garagem da empresa de ônibus Carris em Porto Alegre, nesta quinta-feira (30). Cerca de 1 milhão de passageiros tem sido afetados com a greve (Fernando Teixeira/Futura Press)
A paralisação de ônibus em Porto Alegre chega ao 8º dia nesta segunda-feira. Os rodoviários decidiram manter os braços cruzados em assembleia realizada na sexta-feira.
No domingo, 120 vans escolares destinadas a suprir a falta de ônibus começaram a circular. Segundo o Sindicato dos Proprietários de Veículos Escolares (SINTEPA), nesta segunda-feira a capital gaúcha tem à disposição 40% da frota de vans. Mas quem precisa utilizar as vans vai pagar mais caro: o transporte improvisado pelo sistema cobra 4,20 a passagem, valor superior à passagem de ônibus, de 2,80 reais.
A prefeitura prevê a adesão de 80% da frota de vans para minimizar os efeitos da greve, que mantêm 100% dos coletivos fora de circulação. A promessa é que o policiamento seja reforçado nos portões das garagens para evitar violência contra funcionários que decidirem trabalhar, como aconteceu sábado, quando ao menos seis ônibus foram depredados.
Greve de ônibus chega ao 5º dia e provoca caos em Porto Alegre
Ônibus incendiados: a nova modalidade de vandalismo em São Paulo
Greve – Mais segurança no trabalho é uma das principais reinvindicações dos grevistas. Motoristas e cobradores sentem-se ameaçados por cumprir alguns itinerários em regiões periféricas da cidade. Na quinta-feira, 21 ônibus foram atacados e depredados na Zona Leste em Porto Alegre. O sindicato reivindica aumento de 14% nos salários.
Prejuízos - Cerca de um milhão de passageiros são afetados diariamente pela paralisação. Segundo a EPTC, empresa responsável pela operação do trânsito na cidade, o prejuízo diário com a greve chega a dois milhões de reais.
(Com Estadão Conteúdo)
Carteiros mantêm greve e cartas simples acumulam em Piracicaba
Sindicato afirma que pelo menos 60% dos trabalhadores seguem parados.
'72% dos funcionários trabalharam nesta quarta-feira (5)', defende Correios.
Carteiros continuam em greve em centros de distribuição em Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)
Pelo menos 60% dos carteiros dos Centros de Distribuição dos Correios em Piracicaba (SP) continuam em greve desde a última quinta-feira (30), de acordo com o sindicato da categoria, que afirma que as cartas simples não são entregues por conta da paralisação. A greve é por tempo indeterminado. Já a empresa afirma que 72% dos funcionários trabalharam nesta quarta-feira (5).
Nesta quinta-feira (6) haverá uma reunião de tentativa de reconciliação entre representantes dos trabalhadores de todo o Brasil com os Correios, em Brasília (DF). Na quarta, funcionários se reuniram com um carro de som e faixas em uma unidade na Avenida 31 de Março para tentar aumentar a adesão de trabalhadores. O grupo estacionou carros no portão de saída das vans de entrega e soltou rojões como forma de protesto.
Segundo Porto, as operações estão sendo prejudicadas. “Eu por exemplo, estava trabalhando no setor com uma operação envolvendo oito agentes. Quatro foram retirados e os outros quatro pediram para sair. Entraram oito novos. Então, uma operação que iria estourar em março, por exemplo – e só a título de exemplo- , estoura em dezembro ou janeiro do ano que vem”.
A cúpula da PF mineira nega atrasos. Segundo a instituição, apenas cerca de 5% de toda a categoria está paralisada. “Tivemos aumento de 20% nas operações neste semestre”, argumentou o delegado de Combate ao Crime Organizado, Fernando Menezes.
O comandante da PF no Estado, Rodrigo Melo, disse que agentes, escrivãos e papiloscopistas não desempenham funções de delegados e suas atribuições estão determinadas em lei e na Portaria 523, de 1989. Conforme a legislação, entre as atribuições do segundo escalão da PF está “executar outras tarefas que lhe forem atribuídas”.
Nos bastidores, a “greve branca” teve início após a filiação da federação nacional da categoria à Central Única dos Trabalhadores, ligada ao PT, e a operação Porto Seguro, envolvendo caso extraconjugal do ex-presidente Lula.
Divergências foram parar na Assembleia legislativa -
Greve de ônibus em Porto Alegre chega ao 8º dia
Com toda a frota nas garagens, vans escolares cobram 4,20 reais para realizar o transporte; um milhão de passageiros são afetados
Ônibus parado durante greve dos rodoviários em frente à garagem da empresa de ônibus Carris em Porto Alegre, nesta quinta-feira (30). Cerca de 1 milhão de passageiros tem sido afetados com a greve (Fernando Teixeira/Futura Press)
A paralisação de ônibus em Porto Alegre chega ao 8º dia nesta segunda-feira. Os rodoviários decidiram manter os braços cruzados em assembleia realizada na sexta-feira.
No domingo, 120 vans escolares destinadas a suprir a falta de ônibus começaram a circular. Segundo o Sindicato dos Proprietários de Veículos Escolares (SINTEPA), nesta segunda-feira a capital gaúcha tem à disposição 40% da frota de vans. Mas quem precisa utilizar as vans vai pagar mais caro: o transporte improvisado pelo sistema cobra 4,20 a passagem, valor superior à passagem de ônibus, de 2,80 reais.
A prefeitura prevê a adesão de 80% da frota de vans para minimizar os efeitos da greve, que mantêm 100% dos coletivos fora de circulação. A promessa é que o policiamento seja reforçado nos portões das garagens para evitar violência contra funcionários que decidirem trabalhar, como aconteceu sábado, quando ao menos seis ônibus foram depredados.
Greve de ônibus chega ao 5º dia e provoca caos em Porto Alegre
Ônibus incendiados: a nova modalidade de vandalismo em São Paulo
Greve – Mais segurança no trabalho é uma das principais reinvindicações dos grevistas. Motoristas e cobradores sentem-se ameaçados por cumprir alguns itinerários em regiões periféricas da cidade. Na quinta-feira, 21 ônibus foram atacados e depredados na Zona Leste em Porto Alegre. O sindicato reivindica aumento de 14% nos salários.
Prejuízos - Cerca de um milhão de passageiros são afetados diariamente pela paralisação. Segundo a EPTC, empresa responsável pela operação do trânsito na cidade, o prejuízo diário com a greve chega a dois milhões de reais.
(Com Estadão Conteúdo)
Carteiros mantêm greve e cartas simples acumulam em Piracicaba
Sindicato afirma que pelo menos 60% dos trabalhadores seguem parados.
'72% dos funcionários trabalharam nesta quarta-feira (5)', defende Correios.
Carteiros continuam em greve em centros de distribuição em Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)
Pelo menos 60% dos carteiros dos Centros de Distribuição dos Correios em Piracicaba (SP) continuam em greve desde a última quinta-feira (30), de acordo com o sindicato da categoria, que afirma que as cartas simples não são entregues por conta da paralisação. A greve é por tempo indeterminado. Já a empresa afirma que 72% dos funcionários trabalharam nesta quarta-feira (5).
Nesta quinta-feira (6) haverá uma reunião de tentativa de reconciliação entre representantes dos trabalhadores de todo o Brasil com os Correios, em Brasília (DF). Na quarta, funcionários se reuniram com um carro de som e faixas em uma unidade na Avenida 31 de Março para tentar aumentar a adesão de trabalhadores. O grupo estacionou carros no portão de saída das vans de entrega e soltou rojões como forma de protesto.
Carteiros bloquearam saída de vans em
unidade dos Correios
De acordo com a entidade que representa os carteiros, as reivindicações são desde o pagamento do plano de carreira e salário de 1995, bem como revisão do plano de saúde que foi modificado sem o consentimento dos trabalhadores. Outro pedido é a mudança no horário de entrega, da tarde para a manhã, devido ao forte calor no período de verão.
"A empresa não está nem aí com o trabalhador, com a sensação térmica desses últimos dias. Está impossível de trabalhar", relatou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região, Luciano Lima.
Segundo Lima, a paralisação acontece nos centros de distribuição e somente as encomendas estão sendo entregues, enquanto as correspondências simples estão paradas. "A distribuição é o coração dos Correios. A população que não receber suas cartas deve entrar em contato com a empresa e reclamar", afirmou.
Funcionários dos Correios fazem
greve em unidade em Piracicaba
Funcionários dos Correios protestam
no 6º dia de greve em Campinas, SP
Vigilantes terceirizados da USP de
Piracicaba param por salário atrasado
Posicionamento dos Correios
Os Correios informaram no final da tarde desta quarta, por meio de assessoria de imprensa, que dos 14.182 empregados dos Correios no interior do Estado de São Paulo, 91,87% do efetivo trabalha normalmente. "Na cidade de Piracicaba, 72% dos empregados trabalharam normalmente na quarta".
A nota informou também que não haverá mudança no novo plano de saúde contratado pela empresa e que a entrega de cartas no período da manhã foi iniciada, em caráter experimental, em unidades de três estados e que será expandida para o Estado de São Paulo. A previsão é que o projeto seja concluído no primeiro semestre deste ano.
Carteiros continuam em greve em centros de distribuição em Piracicaba
fonte;g1
Guardas municipais decidem entrar em greve e fazem protesto no Rio
Manifestação ocorreu no entorno da Central do Brasil na noite desta sexta.
Categoria briga por melhores salários e condições de trabalho.
Dezenas de guardas municipais realizaram uma manifestação na noite desta sexta-feira (7) nas imediações da Central do Brasil.
Segundo Chagas, a categoria luta por melhores condições de trabalho, maior segurança aos agentes em serviço nas ruas e estabelecimento de piso salarial em R$ 1.350. Ele afirmou que a Guarda mantém diálogo com a prefeitura apresentando as reivindicações, mas que a administração municipal apenas promete apresentar uma proposta.
O G1 tentou contato com a Guarda Municipal, que não atendeu às ligações.
Greve na saúde atinge 100% das unidades federais no Rio, diz sindicato
unidade dos Correios
De acordo com a entidade que representa os carteiros, as reivindicações são desde o pagamento do plano de carreira e salário de 1995, bem como revisão do plano de saúde que foi modificado sem o consentimento dos trabalhadores. Outro pedido é a mudança no horário de entrega, da tarde para a manhã, devido ao forte calor no período de verão.
"A empresa não está nem aí com o trabalhador, com a sensação térmica desses últimos dias. Está impossível de trabalhar", relatou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região, Luciano Lima.
Segundo Lima, a paralisação acontece nos centros de distribuição e somente as encomendas estão sendo entregues, enquanto as correspondências simples estão paradas. "A distribuição é o coração dos Correios. A população que não receber suas cartas deve entrar em contato com a empresa e reclamar", afirmou.
Funcionários dos Correios fazem
greve em unidade em Piracicaba
Funcionários dos Correios protestam
no 6º dia de greve em Campinas, SP
Vigilantes terceirizados da USP de
Piracicaba param por salário atrasado
Posicionamento dos Correios
Os Correios informaram no final da tarde desta quarta, por meio de assessoria de imprensa, que dos 14.182 empregados dos Correios no interior do Estado de São Paulo, 91,87% do efetivo trabalha normalmente. "Na cidade de Piracicaba, 72% dos empregados trabalharam normalmente na quarta".
A nota informou também que não haverá mudança no novo plano de saúde contratado pela empresa e que a entrega de cartas no período da manhã foi iniciada, em caráter experimental, em unidades de três estados e que será expandida para o Estado de São Paulo. A previsão é que o projeto seja concluído no primeiro semestre deste ano.
Carteiros continuam em greve em centros de distribuição em Piracicaba
fonte;g1
Guardas municipais decidem entrar em greve e fazem protesto no Rio
Manifestação ocorreu no entorno da Central do Brasil na noite desta sexta.
Categoria briga por melhores salários e condições de trabalho.
Dezenas de guardas municipais realizaram uma manifestação na noite desta sexta-feira (7) nas imediações da Central do Brasil.
O ato, que segundo o 5º BPM (Praça Harmonia) contou com cerca de 300 manifestantes, terminou com um abraço simbólico à uma unidade da Guarda Municipal. De acordo com o presidente na Federação Nacional dos Sindicatos da Guarda Municipal, Rogério Chagas, os agentes decidiram, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado.
Segundo Chagas, a categoria luta por melhores condições de trabalho, maior segurança aos agentes em serviço nas ruas e estabelecimento de piso salarial em R$ 1.350. Ele afirmou que a Guarda mantém diálogo com a prefeitura apresentando as reivindicações, mas que a administração municipal apenas promete apresentar uma proposta.
O G1 tentou contato com a Guarda Municipal, que não atendeu às ligações.
Greve na saúde atinge 100% das unidades federais no Rio, diz sindicato
A greve atinge as oito unidades da rede federal no Rio Agência Brasil
Os servidores do hospital de Bonsucesso aderiram à greve dos trabalhadores do setor de saúde das unidades federais do Rio. O hospital era o único que ainda estava funcionando integralmente entre as unidades. A informação é da diretora do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev) no Rio, Cristiane Gerardo. “Hoje nós conseguimos 100% de adesão à greve. O último hospital que faltava aderir, aderiu, que foi o Hospital de Bonsucesso. A greve está forte e motivada e a gente espera que o governo federal abra tão logo as negociações para que a gente possa resolver este conflito”, disse.
Greve atinge 90% dos servidores de hospitais federais no RJ, diz sindicato
Agora a greve atinge as oito unidades da rede federal no Rio. Os hospitais da Lagoa, Ipanema, Andaraí, Bonsucesso, Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Cardoso Fontes e os institutos Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e o Nacional de Cardiologia.
A diretora informou que, como a área de Saúde tem serviços essenciais, o atendimento aos pacientes está sendo feito de acordo com a necessidade. “A greve na saúde sempre foi feita com muita responsabilidade. A gente sabe que tem serviços que são essenciais, que não podemos suspender, como os casos de hemodiálise, de diálise, dos pacientes oncológicos, os que fazem tratamento por imunodeficiência, outros que têm muitas dificuldades de locomoção, colonoscopia, fisioterapia de quem fez extração da mama. Tem uma série de procedimentos que não podemos suspender em hipótese nenhuma. Esses procedimentos estão sendo mantidos mesmo em período grevista e em péssimas condições de trabalho”, disse.
No HFSE, a dona de casa Ana Célia da Silva Barbosa deixou a irmã no ambulatório de Clínica Médica depois de ter passado pelo ambulatório de Ortopedia. A paciente fez uma cirurgia de quadril na unidade e teve complicações após o procedimento. Segundo Ana Célia, a irmã vai passar a noite no hospital para fazer exames. “Os médicos estão achando que ela está com trombose. Ainda vão fazer os exames e ela está em uma maca. Eu não posso ficar com ela e vou voltar amanhã”, disse.
Hoje, servidores em greve fizeram uma manifestação em frente ao Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio. Eles saíram em passeata pela Rua Jardim Botânico e seguiram até a porta do prédio da TV Globo, no Jardim Botânico. Amanhã eles farão uma manifestação às 10h em frente ao Hospital do Andaraí e às 16h no Hospital de Ipanema.
Os grevistas pedem a manutenção da jornada de trabalho de 30 horas, que segundo o sindicato está garantida em portaria do Ministério da Saúde; valorização da carreira do servidor em unidades federais de Saúde; melhores condições de trabalho e diálogo para a implementação do ponto eletrônico. Além disso, querem o fim da Empresa Brasileira de Servidos Hospitalares, que para a diretora significa a entrega das unidades para a iniciativa privada. “Nada mais é do que uma privatização mascarada. Saúde não combina com lucro”, disse.
O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não encaminhou o balanço das atividades das unidades federais no Rio nesta quarta-feira.
fonte;Agência Brasil
Os servidores do hospital de Bonsucesso aderiram à greve dos trabalhadores do setor de saúde das unidades federais do Rio. O hospital era o único que ainda estava funcionando integralmente entre as unidades. A informação é da diretora do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev) no Rio, Cristiane Gerardo. “Hoje nós conseguimos 100% de adesão à greve. O último hospital que faltava aderir, aderiu, que foi o Hospital de Bonsucesso. A greve está forte e motivada e a gente espera que o governo federal abra tão logo as negociações para que a gente possa resolver este conflito”, disse.
Greve atinge 90% dos servidores de hospitais federais no RJ, diz sindicato
Agora a greve atinge as oito unidades da rede federal no Rio. Os hospitais da Lagoa, Ipanema, Andaraí, Bonsucesso, Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Cardoso Fontes e os institutos Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e o Nacional de Cardiologia.
A diretora informou que, como a área de Saúde tem serviços essenciais, o atendimento aos pacientes está sendo feito de acordo com a necessidade. “A greve na saúde sempre foi feita com muita responsabilidade. A gente sabe que tem serviços que são essenciais, que não podemos suspender, como os casos de hemodiálise, de diálise, dos pacientes oncológicos, os que fazem tratamento por imunodeficiência, outros que têm muitas dificuldades de locomoção, colonoscopia, fisioterapia de quem fez extração da mama. Tem uma série de procedimentos que não podemos suspender em hipótese nenhuma. Esses procedimentos estão sendo mantidos mesmo em período grevista e em péssimas condições de trabalho”, disse.
No HFSE, a dona de casa Ana Célia da Silva Barbosa deixou a irmã no ambulatório de Clínica Médica depois de ter passado pelo ambulatório de Ortopedia. A paciente fez uma cirurgia de quadril na unidade e teve complicações após o procedimento. Segundo Ana Célia, a irmã vai passar a noite no hospital para fazer exames. “Os médicos estão achando que ela está com trombose. Ainda vão fazer os exames e ela está em uma maca. Eu não posso ficar com ela e vou voltar amanhã”, disse.
Hoje, servidores em greve fizeram uma manifestação em frente ao Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio. Eles saíram em passeata pela Rua Jardim Botânico e seguiram até a porta do prédio da TV Globo, no Jardim Botânico. Amanhã eles farão uma manifestação às 10h em frente ao Hospital do Andaraí e às 16h no Hospital de Ipanema.
Os grevistas pedem a manutenção da jornada de trabalho de 30 horas, que segundo o sindicato está garantida em portaria do Ministério da Saúde; valorização da carreira do servidor em unidades federais de Saúde; melhores condições de trabalho e diálogo para a implementação do ponto eletrônico. Além disso, querem o fim da Empresa Brasileira de Servidos Hospitalares, que para a diretora significa a entrega das unidades para a iniciativa privada. “Nada mais é do que uma privatização mascarada. Saúde não combina com lucro”, disse.
O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não encaminhou o balanço das atividades das unidades federais no Rio nesta quarta-feira.
fonte;Agência Brasil
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