14.jan.2014 - Cinco vítimas da chacina que aconteceu no fim de semana em Campinas foram enterradas nesta terça-feira (14). Doze pessoas foram assassinadas entre a noite de domingo (12) e a madrugada de segunda-feira (13). Os crimes ocorreram na região do bairro Ouro Verde um dos mais populosos da periferia da cidade Leia mais Denny Cesare/Futura Press/Estadão Conteúdo
14/01/2014
Entre esses indícios, segundo o ouvidor, estão declarações de familiares que deram conta de que os assassinos usavam sobretudo e coturno da polícia. Além disso, para o ouvidor, as características de ação de um grupo de extermínio fazem com que a Ouvidoria faça o acompanhamento dessas investigações "para que nada seja acobertado", afirmou.
Segundo Neves, o objetivo da investigação é determinar se houve alguma conduta ilegal de policiais paulistas e, se for o caso, determinar a punição, que pode incluir a expulsão da corporação, além da ação na esfera criminal e sua respectiva pena.
O ouvidor chegou à cidade na manhã de hoje para acompanhar o enterro de uma das vítimas, no cemitério dos Amarais, e chegou a conversar com o pai de Sérgio Donizete Silva Junior, 18, o último a ser morto no bairro Vista Alegre.
A reportagem do UOL falou com duas famílias de pessoas mortas na chacina. Em ambos os casos, as pessoas, que pediram para não serem identificadas, confirmaram a informação dada por Neves.
"Eu não estava presente, mas uma pessoa que viu o momento da abordagem me disse que quem atirou estava de farda. Para nós, foi a polícia que o matou", disse a tia de uma das vítimas.
Segundo o relato de um amigo de outra das vítimas, que estava com ele no momento do assassinato, três homens chegaram em um Celta e colocaram todas as pessoas de costas.
"Eles sabiam em quem iam atirar. Estávamos de costa e ouvimos três tiros. Nenhum errou. Ouvimos um grito que mandava a gente sair correndo, e foi o que fizemos", disse a testemunha.
Do grupo, que tinha cinco pessoas, apenas uma foi alvejada.
O Secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, deve fornecer detalhes sobre as investigações, que foram declaradas prioritárias pela polícia, na tarde desta terça-feira (14).
Um outro corpo, carbonizado, foi encontrado na segunda-feira (13), e a polícia investiga se a morte estaria ligada à chacina.
A polícia também começou a tomar o depoimento dos familiares. Além da Ouvidoria, uma força-tarefa composta por delegados de São Paulo e de Campinas investiga as mortes.
O Ministério Público de São Paulo também participa das investigações O promotor responsável é Ricardo Silvares, que teve na tarde de segunda-feira uma reunião com os delegados da força-tarefa.
Ele foi procurado para comentar o caso, mas não foi localizado.
Toque de recolher
De acordo com a polícia, não está descartada a hipótese de que a onda de mortes tenha sido originada por conta do assassinato de um policial militar que acabou baleado, em sua folga, durante uma tentativa de assalto a um posto de combustível na região do bairro de Ouro Verde, um dos mais populosos e violentos de Campinas.
O acerto de contas entre quadrilhas rivais também é cogitado pela polícia, embora a hipótese tenha perdido força.
A PM informou, em nota, que a Corregedoria acompanha as investigações e que houve reforço de policiamento na região dos assassinatos.
Apesar disso, segundo parentes e amigos das vítimas, a região onde ocorreram as mortes está "tomada pelo medo" e é alvo de uma espécie de toque de recolher tácito.
"Estão falando que a coisa não vai ficar só nisso e que, para cada um dos mortos, 13 policiais vão morrer. Por isso, todo mundo está ficando em casa. Só sai quem tem que trabalhar, e as ruas estão vazias", disse o amigo de uma das vítimas que pediu para não ser identificado. (Com Estadão Conteúdo)
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CidadaoBrasileiroSP
28 minutos atrás
A vida do policial não vale nada pelo jeito nem para o governo e nem para a mídia, mas a vida de bandidos que não são presos por causa dessas leis ultrapassadas e a favor dos bandiso, a vida deles sim, vale muitoooooooooo. Sabe porquê, porque no Brasil o crime compensa, e compensa muito. Esse país não tem futuro desse jeito.
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czarabelo
28 minutos atrás
A lógica da reação e dos atrasados babãos é intocável: policial tem que agir como bandido ( e é o que muitas, muitas e bota muitas nisso, vezes acontece, ) e bandido como pessoa de bem ( o que os tornariam nao bandidos). Oh lógica !
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CidadaoBrasileiroSP
30 minutos atrás
Se a justiça não faz a parte dela tem gente que faz. Não vejo outra solução em um país que está jogado às traças.
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fcamp
34 minutos atrás
Uma pergunta que não quer calar......Vão investigar a morte do policial perante a família ou não????? Será que só vão apurar e prender quem matou os anjinhos??!!!! A inversão de valores neste país me assusta!!!!
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sempre assim
35 minutos atrás
Vê. Com certeza foi a polícia, o país entro no estágio da barbárie, rasgado a constituição, passaram por cima do CNJ, STF.
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Capi Stenico
59 minutos atrás
Dos 12 assassinados 7 já tinham passagem os outros 5 estavam a caminho,tudo bandidos,com certeza envolvidos no trafico.
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Guerreiro do amanhã
1 hora atrás
É triste mesmo essa situação de barbariedade , mas se sete dos doze já tinham passagem ....
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Nespolo
1 hora atrás
Devem dar a mesma atenção para a família do policial, saber quem matou, porque matou etc e tal, mas imagine, isto não dá ibope.
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pcalvarez
1 hora atrás
Um dia os manifestantes vão entender que o melhor momento para se fazer as manifestações serão os 30 dias que antecedem as eleições...
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Entre esses indícios, segundo o ouvidor, estão declarações de familiares que deram conta de que os assassinos usavam sobretudo e coturno da polícia. Além disso, para o ouvidor, as características de ação de um grupo de extermínio fazem com que a Ouvidoria faça o acompanhamento dessas investigações "para que nada seja acobertado", afirmou.
Segundo Neves, o objetivo da investigação é determinar se houve alguma conduta ilegal de policiais paulistas e, se for o caso, determinar a punição, que pode incluir a expulsão da corporação, além da ação na esfera criminal e sua respectiva pena.
O ouvidor chegou à cidade na manhã de hoje para acompanhar o enterro de uma das vítimas, no cemitério dos Amarais, e chegou a conversar com o pai de Sérgio Donizete Silva Junior, 18, o último a ser morto no bairro Vista Alegre.
A reportagem do UOL falou com duas famílias de pessoas mortas na chacina. Em ambos os casos, as pessoas, que pediram para não serem identificadas, confirmaram a informação dada por Neves.
"Eu não estava presente, mas uma pessoa que viu o momento da abordagem me disse que quem atirou estava de farda. Para nós, foi a polícia que o matou", disse a tia de uma das vítimas.
Segundo o relato de um amigo de outra das vítimas, que estava com ele no momento do assassinato, três homens chegaram em um Celta e colocaram todas as pessoas de costas.
"Eles sabiam em quem iam atirar. Estávamos de costa e ouvimos três tiros. Nenhum errou. Ouvimos um grito que mandava a gente sair correndo, e foi o que fizemos", disse a testemunha.
Do grupo, que tinha cinco pessoas, apenas uma foi alvejada.
O Secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, deve fornecer detalhes sobre as investigações, que foram declaradas prioritárias pela polícia, na tarde desta terça-feira (14).
Um outro corpo, carbonizado, foi encontrado na segunda-feira (13), e a polícia investiga se a morte estaria ligada à chacina.
A polícia também começou a tomar o depoimento dos familiares. Além da Ouvidoria, uma força-tarefa composta por delegados de São Paulo e de Campinas investiga as mortes.
O Ministério Público de São Paulo também participa das investigações O promotor responsável é Ricardo Silvares, que teve na tarde de segunda-feira uma reunião com os delegados da força-tarefa.
Ele foi procurado para comentar o caso, mas não foi localizado.
Toque de recolher
De acordo com a polícia, não está descartada a hipótese de que a onda de mortes tenha sido originada por conta do assassinato de um policial militar que acabou baleado, em sua folga, durante uma tentativa de assalto a um posto de combustível na região do bairro de Ouro Verde, um dos mais populosos e violentos de Campinas.
O acerto de contas entre quadrilhas rivais também é cogitado pela polícia, embora a hipótese tenha perdido força.
A PM informou, em nota, que a Corregedoria acompanha as investigações e que houve reforço de policiamento na região dos assassinatos.
Apesar disso, segundo parentes e amigos das vítimas, a região onde ocorreram as mortes está "tomada pelo medo" e é alvo de uma espécie de toque de recolher tácito.
"Estão falando que a coisa não vai ficar só nisso e que, para cada um dos mortos, 13 policiais vão morrer. Por isso, todo mundo está ficando em casa. Só sai quem tem que trabalhar, e as ruas estão vazias", disse o amigo de uma das vítimas que pediu para não ser identificado. (Com Estadão Conteúdo)
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CidadaoBrasileiroSP
28 minutos atrás
A vida do policial não vale nada pelo jeito nem para o governo e nem para a mídia, mas a vida de bandidos que não são presos por causa dessas leis ultrapassadas e a favor dos bandiso, a vida deles sim, vale muitoooooooooo. Sabe porquê, porque no Brasil o crime compensa, e compensa muito. Esse país não tem futuro desse jeito.
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czarabelo
28 minutos atrás
A lógica da reação e dos atrasados babãos é intocável: policial tem que agir como bandido ( e é o que muitas, muitas e bota muitas nisso, vezes acontece, ) e bandido como pessoa de bem ( o que os tornariam nao bandidos). Oh lógica !
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CidadaoBrasileiroSP
30 minutos atrás
Se a justiça não faz a parte dela tem gente que faz. Não vejo outra solução em um país que está jogado às traças.
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fcamp
34 minutos atrás
Uma pergunta que não quer calar......Vão investigar a morte do policial perante a família ou não????? Será que só vão apurar e prender quem matou os anjinhos??!!!! A inversão de valores neste país me assusta!!!!
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sempre assim
35 minutos atrás
Vê. Com certeza foi a polícia, o país entro no estágio da barbárie, rasgado a constituição, passaram por cima do CNJ, STF.
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Capi Stenico
59 minutos atrás
Dos 12 assassinados 7 já tinham passagem os outros 5 estavam a caminho,tudo bandidos,com certeza envolvidos no trafico.
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Guerreiro do amanhã
1 hora atrás
É triste mesmo essa situação de barbariedade , mas se sete dos doze já tinham passagem ....
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Nespolo
1 hora atrás
Devem dar a mesma atenção para a família do policial, saber quem matou, porque matou etc e tal, mas imagine, isto não dá ibope.
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pcalvarez
1 hora atrás
Um dia os manifestantes vão entender que o melhor momento para se fazer as manifestações serão os 30 dias que antecedem as eleições...
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