Quase 50% dos universitários recentemente graduados na China, que anualmente somam cerca de sete milhões, não encontram emprego, segundo um relatório do Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social do país, citado nesta segunda-feira pelos meios de comunicação chineses.
05/08/2013
De acordo com o documento "Reforma e Desenvolvimento da Seguridade Social da China", se estima que mais de três milhões de estudantes, prestes a se graduarem, terão dificuldades na hora de procurar emprego, disse o porta-voz da instituição, Wang Yujun.
Existem pelo menos três razões para explicar as dificuldades dos estudantes chineses para encontrar emprego, segundo declarou à agência de notícias Efe o diretor do Departamento de Investimentos Internacionais da Academia de Ciências Sociais da China (CASS), Zhang Ming.
O arrefecimento do crescimento econômico da China (que começou em 2012 ao crescer apenas 7,8%, e que na próxima década oscilará ao redor de 7%), contribui para o empenho dos graduados de ficar nas grandes cidades, onde se registram as altas taxas de desemprego, por receber melhores benefícios sociais (nas pequenas e médias cidades o problema do desemprego não é sério).
O sistema educacional das universidades chinesas oferece um longo número de graduados em uma economia onde só há demanda por operários ou técnicos e não para universitários.
O diretor do departamento de Finanças da Escola de Economia e Gerência de Tsinghua, Li Daokui, concordou com Zhang que a taxa de desemprego entre os universitários chineses aumentou por causa do arrefecimento do crescimento econômico da China e porque a economia do país ainda "não é capaz de criar empregos de alta categoria".
Por outro lado, o relatório ministerial também ressalta que atrasar a idade de aposentadoria - como pedem muitas vozes na China para que se adie dos 60 para os 65 anos - na situação atual, "não é uma opção viável".
Atualmente, o mercado de trabalho chinês é "incapaz" de satisfazer as demandas de quem busca emprego com 30% das ofertas de trabalho provenientes dos aposentados, considerou por sua vez o professor Deng Dasong da Universidade de Wuhan, citado pela agência de notícias oficial Xinhua.
A taxa de desemprego urbano na China se manteve em 4,1% da população ativa no ano passado, a mesma porcentagem que em 2011, segundo números oficiais.
FONTE;FOLHA
De acordo com o documento "Reforma e Desenvolvimento da Seguridade Social da China", se estima que mais de três milhões de estudantes, prestes a se graduarem, terão dificuldades na hora de procurar emprego, disse o porta-voz da instituição, Wang Yujun.
Existem pelo menos três razões para explicar as dificuldades dos estudantes chineses para encontrar emprego, segundo declarou à agência de notícias Efe o diretor do Departamento de Investimentos Internacionais da Academia de Ciências Sociais da China (CASS), Zhang Ming.
O arrefecimento do crescimento econômico da China (que começou em 2012 ao crescer apenas 7,8%, e que na próxima década oscilará ao redor de 7%), contribui para o empenho dos graduados de ficar nas grandes cidades, onde se registram as altas taxas de desemprego, por receber melhores benefícios sociais (nas pequenas e médias cidades o problema do desemprego não é sério).
O sistema educacional das universidades chinesas oferece um longo número de graduados em uma economia onde só há demanda por operários ou técnicos e não para universitários.
O diretor do departamento de Finanças da Escola de Economia e Gerência de Tsinghua, Li Daokui, concordou com Zhang que a taxa de desemprego entre os universitários chineses aumentou por causa do arrefecimento do crescimento econômico da China e porque a economia do país ainda "não é capaz de criar empregos de alta categoria".
Por outro lado, o relatório ministerial também ressalta que atrasar a idade de aposentadoria - como pedem muitas vozes na China para que se adie dos 60 para os 65 anos - na situação atual, "não é uma opção viável".
Atualmente, o mercado de trabalho chinês é "incapaz" de satisfazer as demandas de quem busca emprego com 30% das ofertas de trabalho provenientes dos aposentados, considerou por sua vez o professor Deng Dasong da Universidade de Wuhan, citado pela agência de notícias oficial Xinhua.
A taxa de desemprego urbano na China se manteve em 4,1% da população ativa no ano passado, a mesma porcentagem que em 2011, segundo números oficiais.
FONTE;FOLHA
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