Acordo foi proposto recentemente por convenção internacional.
Tóquio considera que não é necessário ampliar regulação de sua pesca.
O governo do Japão deverá rejeitar o acordo internacional proposto
recentemente pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Flora e
Fauna (CITES) para regular a pesca e o comércio de tubarões, anteciparam
neste sábado (1º) fontes oficiais.
Apesar de a espécie em geral ter sido reduzida drasticamente nos últimos anos devido ao comércio de sua barbatana, Tóquio considera que não é necessário ampliar a regulação de sua pesca e que esta deve seguir vinculada aos organismos já existentes, detalharam as fontes à agência "Kyodo".
01/06/2013
Neste sentido, espera-se que Japão rejeite o acordo decidido no último mês de março em Bangcoc durante a convenção do CITES, na qual se decidiu ampliar o número de espécies de tubarão protegidas.
Na ocasião, o acordo alcançado na Tailândia obteve apoio de mais de dois terços dos países participantes, a necessidade exigida para a criação de permissões especiais aos países que realizam exportações de tubarões para reforçar seu controle.
Durante essa convenção, o bloco de países asiáticos, liderado por China e Japão, antecipou que considerava "inaceitável" a inclusão de novas espécies de tubarão na lei de proteção, entre as quais se encontram o oceânico, o martelo comum e o gigante, entre outros.
Anteriormente, o Japão já rejeitou outras decisões da CITES, como a proibição de comercializar diversas espécies de baleias e tubarões, como o branco e o baleia, e inclusive a relativa à pesca de cavalos marinhos, utilizados na Ásia para elaborar remédios contra a asma e disfunção erétil.
Neste sentido, uma das principais ameaças dos tubarões é a prática do corte de suas barbatanas, já que depois o animal é lançado novamente ao mar.
O CITES é um acordo adotado por 177 países sob o que se catalogaram até o momento aproximadamente 35 mil espécies de animais e plantas para regular seu comércio internacional e evitar que tal atividade afete em sua existência.
fonte;g1
Apesar de a espécie em geral ter sido reduzida drasticamente nos últimos anos devido ao comércio de sua barbatana, Tóquio considera que não é necessário ampliar a regulação de sua pesca e que esta deve seguir vinculada aos organismos já existentes, detalharam as fontes à agência "Kyodo".
01/06/2013
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Na ocasião, o acordo alcançado na Tailândia obteve apoio de mais de dois terços dos países participantes, a necessidade exigida para a criação de permissões especiais aos países que realizam exportações de tubarões para reforçar seu controle.
Durante essa convenção, o bloco de países asiáticos, liderado por China e Japão, antecipou que considerava "inaceitável" a inclusão de novas espécies de tubarão na lei de proteção, entre as quais se encontram o oceânico, o martelo comum e o gigante, entre outros.
Anteriormente, o Japão já rejeitou outras decisões da CITES, como a proibição de comercializar diversas espécies de baleias e tubarões, como o branco e o baleia, e inclusive a relativa à pesca de cavalos marinhos, utilizados na Ásia para elaborar remédios contra a asma e disfunção erétil.
Foto mostra pescador secando partes de tubarões no Japão em março de 2013 (Foto: Toshifumi Kitamura / AFP)
Segundo organizações de defesa dos animais, entre 26 e 73 milhões de barbatanas de tubarão passam a cada ano pelo mercado de Hong Kong,
o primeiro destino mundial deste produto, para elaborar a popular sopa
de barbatana. Além disso, os dados publicados em março pela CITES
situaram a Espanha como o maior exportador de barbatana de tubarão a
Hong Kong, seguido de Cingapura, Taiwan, Indonésia, Emirados Árabes e Iêmen.Neste sentido, uma das principais ameaças dos tubarões é a prática do corte de suas barbatanas, já que depois o animal é lançado novamente ao mar.
O CITES é um acordo adotado por 177 países sob o que se catalogaram até o momento aproximadamente 35 mil espécies de animais e plantas para regular seu comércio internacional e evitar que tal atividade afete em sua existência.
fonte;g1
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