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O Canal do Panamá é uma obra-prima da engenharia moderna
É difícil até imaginarmos como foi essa aventura humana no Panamá, na virada do século XIX para o século XX. No entanto, esse esforço está rendendo até hoje, pois o Canal continua em pleno funcionamento, há mais de 90 anos. E um segundo Canal está sendo aberto, para a passagem de navios maiores.
A história do Canal começou em 1513, quando Vasco Nuñez de Balboa descobriu o Pacífico, e percebeu que, naquela área, a faixa de terra que o separava do Atlântico era de apenas 80 quilômetros.
Os primeiros estudos para a construção do canal foram feitos em 1534, a mando do imperador Carlos V, da Espanha e da Alemanha. Mas a geografia e a limitação tecnológica da época impossibilitaram qualquer tentativa.
Surto de Malária
Os franceses, que haviam aberto o Canal de Suez, foram os primeiros a se aventurar, no final do século 19. Mas deu tudo errado. O maquinário do deserto, claro, não se adequou à floresta tropical e ao relevo montanhoso.
Um surto de malária, dengue e febre amarela dizimou boa parte da mão de obra (20 mil mortos). Aí os franceses jogaram a toalha.
Os norte-americanos quiseram assumir a obra, mas a Colômbia, que dominava o Panamá, não queria autorizá-los. Os americanos, então, apoiaram o movimento de independência panamenho, em troca da exploração exclusiva do canal durante 100 anos. Deu certo. Em 1903, a independência aconteceu e as obras começaram. A inauguração se deu em 1914.
Os americanos não seguiram os planos franceses de furar o canal a partir de cada litoral e se encontrar no interior. O relevo era muito acidentado. Optaram por inundar uma grande área no interior do país. E em cada litoral, abriram eclusas, que são como degraus, para nivelar os navios até eles poderem navegar pelo grande lago e chegar ao outro lado.
fonte;hoje em dia
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