O diálogo começou em um lugar secreto, em território norueguês, e depois, será transferido para Havana. A expectativa é a de que dure meses. Esse diálogo é a segunda fase de um acordo obtido em agosto passado, em Havana, depois de mais de seis meses de conversa sigilosas.
Jorgen Braastad/Associated Press | ||
Policial guarda hotel nas proximidades de Oslo onde delegações da Colômbia e das Farc falaram a jornalistas |
Com De la Calle estão também o Alto Conselheiro para a Paz, Sergio Jaramillo; Luis Carlos Villegas, presidente da Associação Nacional de Empresários da Colômbia (Andi); e dois generais reformados, Jorge Enrique Mora Rangel e Óscar Naranjo.
Entre os demais assuntos estão a concessão de direitos políticos aos rebeldes desarmados; a abdicação das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) do tráfico de drogas; e o pagamento de restituição às vítimas do confronto. Outro objetivo é o fim do conflito armado. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ainda não aceitou um cessar-fogo.
Pelo lado das Farc o líder é o número dois da organização, chamado de "Ivan Márquez". "Nosso sonho é a paz com justiça social", disse nesta quinta-feira, aos jornalistas. "Viemos à mesa com projetos para alcançar a paz definitiva, viemos com o acumulado de uma luta histórica pela paz. Viemos buscar a vitória da solução política sobre a guerra civil que destrói a Colômbia."
Com ele estarão "Ricardo Téllez", apelido de Rodrigo Granda; Jesús Emilio Carvajalino ou "Andrés Paris"; e Luis Alberto Albán ou "Marcos León Calarcá".
O grupo ainda quer a presença de "Simón Trinidad", apelido de Juvenal Ricardo Ovídio Palmear, que cumpre pena de 60 anos de prisão nos EUA pelo sequestro de contratistas do Pentágono em 2003. A ministra da Justiça da Colômbia, Ruth Stella Corera, afirmou que existe a possibilidade do guerrilheiro participar da reunião via videoconferência.
Noruega e Cuba desempenham o papel de fiadores do novo processo de paz que visa dar fim a um conflito de quase 50 anos entre as Farc e o Exército colombiano. Conforme dados oficiais, 600 mil pessoas já morreram nos confrontos. Venezuela e Chile foram designados observadores.
fonte;folha
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