Policiais Civis entram em greve por tempo indeterminado, em Pernambuco EM 2012
RECIFE - Policiais civis de Pernambuco iniciaram greve nesta segunda-feira, 23, por tempo indeterminado. O sindicato..
23/07/2012
RECIFE - Policiais civis de Pernambuco iniciaram greve nesta segunda-feira, 23, por tempo indeterminado. O sindicato da categoria (Sinpol-PE) reivindica 65% de reajuste salarial, melhores condições de trabalho e equipamentos de segurança. Pernambuco tem cerca de seis mil policiais. O salário inicial da categoria é de R$ 2,6 mil.
A procuradoria Geral do Estado entrou à tarde com ação cível na justiça pedindo a ilegalidade da greve, por atingir um setor considerado essencial, e o secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio, informou que quem faltar ao trabalho poderá ter o ponto cortado.
O governador Eduardo Campos (PSB) antecipou não haver possibilidade de reajuste diante da crise na economia que tem atingido também Estados e Municípios, com queda nas receitas. Segundo Campos, o governo vem cumprindo um acordo realizado com a categoria no ano passado - visando um aumento real de 47% até 2014 - sem chance de revisão. Em junho foi concedido 8,4% de reajuste, dentro do acordo.
"O que tivemos em junho foi reposição de perdas inflacionárias", afirmou o presidente do Sinpol-PE, Claudio Marinho, ao destacar que Pernambuco paga o vigésimo pior salário do País. Segundo ele, o programa de segurança do governo, Pacto pela Vida, tem conseguido reduzir a violência no Estado à custa dos baixos salários dos policiais. "Em Pernambuco, um policial alcança o salário de R$ 4,5 mil depois de 30 anos de serviço; em Sergipe, o salário inicial da categoria é de R$ 4,1 mil", destacou. "Só quem está lucrando é o governo, que mostra os louros de uma política de segurança pública que não beneficia os policiais".
Na sua avaliação, 70% da classe aderiu à paralisação e 30% está trabalhando para manter em funcionamento os serviços de flagrante e perícia em locais de crime, conforme prevê a legislação. Para o secretário-geral da polícia civil, Osvaldo Moraes, apenas 30% da classe está em greve. A população já se ressente da paralisação, com dificuldade para prestar queixas. A polícia tem tentado estimular a realização de boletim de ocorrência pela internet.
Moraes considerou o movimento "inoportuno", diante do esforço para atender à categoria: aumento do efetivo em 640 policiais civis, aumento da gratificação da hora de folga de 180% a 350% (dependendo da categoria) e a troca de coletes velhos por novos (uma das reivindicações dos grevistas) que, segundo ele, teve início semana passada.
De acordo com o Sinpol, até a quinta-feira (26), quando será realizada nova assembleia para avaliar o movimento, os grevistas não farão mobilizações ou protestos nas ruas.
Servidores públicos federais param atividades em Minas e fazem manifestação em BH
Os servidores administrativos do Ministério da Fazenda e os Analistas Tributários da Receita Federal irão parar suas atividades por 24 horas, a partir das 7 horas de terça-feira (24), em Belo Horizonte. As categorias reivindicam reajuste salarial.
Além da paralisação, os servidores irão fazer uma manifestação em frente ao Ministério da Fazenda, na Avenida Afonso Pena, 1.316, no Centro da capital. O protesto ocorre às 9 horas e deve reunir cerca de 100 pessoas.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Minas Gerais (SINDSEP/MG) e o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (SINDIRECEITA), as categorias reclamam a reestruturação salarial, já que o último aumento ocorreu em 2010. Se não chegarem a um acordo com o governo, os servidores federais podem entrar em greve na primeira semana de agosto.
fonte;hoje em dia ,uol
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