A Nasa lançou nesta quarta-feira o telescópio de raios-X NuStar, capaz de observar sistemas espaciais com uma resolução sem precedentes, segundo imagens retransmitidas pela emissora de TV da agência espacial americana.
18/06/2012
O foguete Pegasus XL é da companhia americana Orbital Science Corporation, que transporta o NuStar (sigla em inglês para Matriz de Telescópios Especroscópicos Nucleares). Ele foi lançado às 12h58 (horário de Brasília) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011 --um grande avião a jato-- que decolou uma hora antes da pista do atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, no Pacífico.
Nasa/Associated Press
Foto tirada pela Nasa mostra o avião Pegasus XL no momento que libera o telescópio de raio-X NutStar
O foguete Pegasus XL é da companhia americana Orbital Science Corporation, que transporta o NuStar (sigla em inglês para Matriz de Telescópios Especroscópicos Nucleares). Ele foi lançado às 12h58 (horário de Brasília) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011 --um grande avião a jato-- que decolou uma hora antes da pista do atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, no Pacífico.
Nasa/Associated Press
Foto tirada pela Nasa mostra o avião Pegasus XL no momento que libera o telescópio de raio-X NutStar
Após cinco segundos, o foguete ligou os seus motores. O primeiro estágio funcionou por 70 segundos, antes de ser descartado. O segundo assumiu o controle por um minuto e meio e também se desprendeu.
Pouco tempo antes, o cone de proteção do telescópio foi ejetado, expondo-o pela primeira vez ao espaço.
A separação do terceiro estágio do Pegasus deve ocorrer às 13h13 (horário de Brasília), 13 minutos após o lançamento do foguete Stargazer, dotado de três turbinas.
Neste momento, o NuStar estará em órbita a 600 km da Terra.
O telescópio abrirá então as suas antenas Esolar, logo após a transmissão de seus primeiros sinais, enviados para a equipe em solo por meio do sistema de satélites da Nasa.
O projeto tem como objetivo estudar os fenômenos energéticos, como buracos negros e as explosões de estrelas maciças.
"O NuStar abrirá uma janela completamente nova ao universo", disse Fiona Harrison, professora do Catltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) em Pasadena, e principal cientista do NuStar.
Será o "primeiro telescópio a focar com raios-X de alta potência". "Como tal, capturará imagens dez vezes mais nítidas e cem vezes mais sensíveis do que qualquer telescópio que tenha operado nesta região do espectro."
A missão aponta a trabalhar em conjunto com outros telescópios no espaço, entre eles o Chandra X-Ray Observatory da Nasa, que observa raios-X de baixa potência, destacou a Nasa.
Com 133 espelhos instalados em cada uma das duas unidades ópticas, o telescópio NuStar também utiliza detectores de última geração e um longo mastro que liga as unidades ópticas aos detectores, permitindo uma distância suficiente para um enfoque nítido.
Medindo dez metros, o mastro, lançado dobrado, se esticará uma semana após o lançamento, alcançando o comprimento de um ônibus escolar.
Em sua primeira fase de dois anos, a missão NuStar mapeará certas regiões do céu para recensear as estrelas mais profundas e distantes, assim como buracos negros de diferentes tamanhos. Para isto, examinará as regiões que circundam o centro da Via Láctea.
O novo telescópio também fará observações dos confins do Universo para além da Via Láctea, o que permitirá compreender melhor os jatos de partículas emitidos pelas galáxias mais extremas, como Centaurus A, onde se encontram os buracos negros supermaciços.
Os primeiros dados obtidos pelo telescópio são aguardados em 30 dias.
fonte;folha
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