Uma cronologia dos eventos na Área 51
Veja a seguir uma cronologia que se inicia logo após a construção da Área 51:
1957 - a AEC (Comissão de Energia Atômica) distribui "informações contextuais sobre testes nucleares de Nevada" à imprensa. O livreto descreve uma pequena base no Lago Groom chamada Projeto Watertown. O livreto afirma que a instalação faz parte de um projeto para estudos do clima;
1961 - o espaço aéreo restrito se expande para cima, mas não lateralmente. Ele mede 5 x 9 milhas náuticas em tamanho, mas estende-se até o espaço e é designada R-4808. Um ano depois, o Departamento da Força Aérea expande o espaço novamente, mas dessa vez o perímetro cresce para 22 x 20 milhas náuticas. Isso forma a "Caixa de Groom," ou simplesmente "A Caixa," como a área é conhecida hoje. Nenhum vôo, seja ele comercial ou militar, é permitido no espaço restrito (exceto os vôos de teste a partir da própria base);
1962 - o primeiro A-12 chega ao Lago Groom. O primeiro vôo de teste ocorre dois meses após a chegada da aeronave à base. Pilotos da CIA chegam à base quase um ano depois para iniciar treinamento de vôo;
ARQUIVO MATÉRIA PARA BAIXAR COMPLETO.
27/02/2012
1967 - o primeiro Mig 21, uma aeronave soviética, chega ao Lago Groom. Oficiais nomeiam o programa de teste da aeronave Mig de "Have Donut" (Coma uma rosquinha). Alguns pilotos começam a chamar o espaço aéreo restrito acima do Lago Groom de "Quadrado Vermelho";
Foto cedida Força Aérea dos EUA
O caça invisível F117-A Nighthawk
1977 - anos depois, o público toma conhecimento do caça invisível, o primeiro protótipo F117 chega à Área 51. Ele é chamado de "Have Blue". No mesmo ano, a United States Geological Survey (Secretaria de Geologia dos Estados Unidos) tira uma foto aérea da base. A foto aparece em inúmeras publicações e permanece disponível até 1994, quando o governo a retira de circulação;
1982 - o primeiro vôo do veículo conhecido como "Tacit Blue" ocorre no Lago Groom. Assim como o F-117A, o Tacit Blue é um veículo invisível aos radares;
1957 - a AEC (Comissão de Energia Atômica) distribui "informações contextuais sobre testes nucleares de Nevada" à imprensa. O livreto descreve uma pequena base no Lago Groom chamada Projeto Watertown. O livreto afirma que a instalação faz parte de um projeto para estudos do clima;
1961 - o espaço aéreo restrito se expande para cima, mas não lateralmente. Ele mede 5 x 9 milhas náuticas em tamanho, mas estende-se até o espaço e é designada R-4808. Um ano depois, o Departamento da Força Aérea expande o espaço novamente, mas dessa vez o perímetro cresce para 22 x 20 milhas náuticas. Isso forma a "Caixa de Groom," ou simplesmente "A Caixa," como a área é conhecida hoje. Nenhum vôo, seja ele comercial ou militar, é permitido no espaço restrito (exceto os vôos de teste a partir da própria base);
1962 - o primeiro A-12 chega ao Lago Groom. O primeiro vôo de teste ocorre dois meses após a chegada da aeronave à base. Pilotos da CIA chegam à base quase um ano depois para iniciar treinamento de vôo;
ARQUIVO MATÉRIA PARA BAIXAR COMPLETO.
1967 - o primeiro Mig 21, uma aeronave soviética, chega ao Lago Groom. Oficiais nomeiam o programa de teste da aeronave Mig de "Have Donut" (Coma uma rosquinha). Alguns pilotos começam a chamar o espaço aéreo restrito acima do Lago Groom de "Quadrado Vermelho";
Foto cedida Força Aérea dos EUA
O caça invisível F117-A Nighthawk
1977 - anos depois, o público toma conhecimento do caça invisível, o primeiro protótipo F117 chega à Área 51. Ele é chamado de "Have Blue". No mesmo ano, a United States Geological Survey (Secretaria de Geologia dos Estados Unidos) tira uma foto aérea da base. A foto aparece em inúmeras publicações e permanece disponível até 1994, quando o governo a retira de circulação;
1982 - o primeiro vôo do veículo conhecido como "Tacit Blue" ocorre no Lago Groom. Assim como o F-117A, o Tacit Blue é um veículo invisível aos radares;
segue abaixo registros completo a seguir....
1984 - a base solicita mais 360 mil Km² de terra para aumentar o tamanho do espaço restrito ao redor da instalação. Mesmo antes da área ser considerada oficialmente reservada, guardas desencorajavam o público a entrar nela, suscitando preocupação e críticas dos habitantes locais e de turistas. O pedido foi ratificado pelo Congresso três anos mais tarde;
1988 - um satélite soviético fotografa a Área 51. A revista "Popular Science" publica a fotografia, dando à maioria dos cidadãos dos EUA a primeira chance de ver a base secreta. Nesse mesmo ano, Robert Frost, um funcionário civil na Área 51, morre. Uma autópsiamostra que seu corpo continha altos níveis de químicas perigosas como dioxina (em inglês), tricloroetileno e dibenzofuran. Sua viúva, Helen, processou vários oficiais do governo, alegando que seu marido morreu como resultado da exposição a químicas perigosas;
1989 - Robert Lazar aparece na televisão e alega ter trabalhado em tecnologia alienígena de engenharia reversa em um local não muito distante do Lago Groom;
1995 - a Área 51 adquire dois locais freqüentados por turistas e locais curiosos. Freedom Ridge e White Sides Peak. O Presidente Clinton assina um decreto presidencial isentando a Área 51 de legislação e investigação para preservar a segurança nacional;
1996 - Nevada nomeia a Rota 375, anteriormente conhecida como a rodovia mais deserta na América, de Rodovia Extraterrestre. Céticos do mundo todo desdenham em uníssono;
1997 - a Área 51 perde o status de confidencial, apesar de todas as operações na instalação permanecerem secretas;
2007 - parece que equipes estão construindo um novo hangar, bem maior que o hangar existente. Um site declara que o tamanho do hangar é 60,8 x 152 metros e sua altura é de 30,4 metros [Fonte: Rense.com - em inglês].
Morando à sombra da Área 51
Morando à sombra da Área 51
Você pode achar que morar perto de um lugar como a Área 51 pode torná-lo um pouco estranho. Uma visita à Rachel, Nevada, certamente pode transformar a sua suspeita em certeza. A cidade tem menos de 100 habitantes, a maioria deles tem um alto senso de independência e mais do que uma pitada de excentricidade. De acordo com o antigo morador de Rachel, Glenn Campbell, a história documentada de Rachel começa em 22 de março de 1978, às 17h45. Poucas cidades podem retroceder à sua origem de maneira tão precisa. Campbell destaca que nessa data, empresas de energia instalaram o primeiro fornecimento de eletricidade no Vale Sand Springs. Antes dessa solene ocasião, somente alguns poucos fazendeiros destemidos e uma mineradora ocupavam o vale.
Foto cedida Cooper
A Little A 'Le" Inn em Rachel, Nevada
A cidade tem um posto de gasolina (atualmente fechado; o posto de gasolina aberto mais próximo está a 96,6 Km de distância), um bar chamado Little A'Le'Inn (uma reunião de casas móveis organizadas em forma de motel) e a loja Rachel Senior Center Thrift Store. A Thrift Store é tema de um misterioso processo onde as roupas vêm da loja Tonopah Thrift Shop, a 161 Km de distância. A loja de Rachel envia peças não vendidas para brechós, em Las Vegas, que, por sua vez, enviam roupas não vendidas para a loja Tonopah Thrift Shop. As pessoas estão convencidas que de esse ciclo continuará até a Tonopah Thrift Shop ou a loja de Rachel fechar.
Rachel é o lar de muitos personagens interessantes, muitos deles têm suas teorias preferidas sobre a Área 51. Alguns trabalham para a Força Aérea, embora isso seja o máximo de informação que você obterá deles. Pat e Joe Travis administram o Little A'Le'Inn e montaram um negócio de venda de camisetas e vídeos sobre conspirações do governo e alienígenas. Também, a maioria das pessoas em Rachel dirá a você que elas acreditam que osOVNIs não passam de sinalizadores, UAVs (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou aeronaves militares em missões de treinamento.
Glenn Campbell estabeleceu o Centro de Pesquisa da Área 51. Freqüentemente ele vai a um local de vigilância que batizou de Freedom Ridge (Cume da Liberdade), no qual ele pode visualizar a instalação a muitos quilômetros de distância de maneira legal. Campbell escreveu um boletim chamado Desert Rat (Rato do Deserto), que mantém as pessoas atualizadas sobre as atividades na base. Ele fez uma campanha contra o que considerou ser um sigilo excessivo do governo, alegando que o governo estava criando um ambiente de desconfiança junto ao público. Ele também criou um site com links para dezenas de novas histórias e cronologias sobre a base. Apesar de ele não atualizar mais o site, ele ainda está disponível para você explorá-lo. Desde então, Campbell desviou o seu foco da base secreta e não mora mais em Rachel.
Os moradores de Rachel parecem lidar com o interesse por sua comunidade com uma incrível paciência. Para eles, estrondos sônicos no meio da noite e luzes brilhantes são eventos normais, cotidianos. Quase todos no vale tiveram de substituir uma janela rachada por um estrondo sônico ou tem um pedaço de destroço de aeronave (a história da Área 51 inclui várias colisões espetaculares).
Reações:
Limpando a Área 51
Limpando a Área 51
Em 1980, o governo autorizou um programa para remover solo irradiado dos arredores do Lago Groom. Fotos de satélite confirmam que equipes removeram quantidades imensas de sujeira da área. Cidades vizinhas informaram aumentos nos índices de câncer e muitas processaram o governo, alegando que os testes os deixaram doentes.
Outro perigo na Área 51 envolveu o descarte de veículos e tecnologias secretas. Na década de 80, equipes na Área 51 cavaram grandes buracos abertos e despejaram materiais tóxicos dentro deles. Eles queimaram os materiais usando combustível de jato e foram expostos a químicas e fumaças. De acordo com um processo judicial movido contra vários oficiais do governo, os trabalhadores solicitaram equipamento de segurança, como máscaras respiratórias, mas estes foram negados devido a questões orçamentárias. Quando eles perguntaram se poderiam levar seu próprio equipamento, seus superiores disseram que, por razões de segurança, eles não poderiam trazer equipamento externo para dentro da base. Muitos funcionários civis ficaram doentes devido à exposição e dois morreram. Helen Frost, viúva de Robert Frost, funcionário da Área 51, e vários funcionários do Lago Groom contrataram o advogado Jonathan Turley para mover o processo.
Um item interessante do processo e que desde então causou uma grande agitação nos círculos da Área 51, foi a apresentação de um manual de segurança não confidencial como evidência. Turley alegou que o manual não apenas provava a existência da base, mas também provava que o governo tinha consciência dos riscos da manipulação de resíduos perigosos e agiu com negligência quanto aos funcionários na Área 51. O governo classificou o manual como confidencial retroativamente e o Juiz Philip Pro não permitiu que ele fosse incluído como evidência. Você ainda pode encontrar esse manual na Internet. Alguns alegam que o manual é falso, porém, se esse for o caso, ele levanta a questão: por que o governo declararia um documento falso como informação confidencial?
O Presidente Bill Clinton assinou um Decreto Presidencial eximindo a Área 51 de regulamentação ambiental em setembro de 1995. Esse decreto é o reconhecimento mais formal da existência da Área 51 pelo governo. O decreto referia-se à Área 51 como "o local de operações da Força Aérea(em inglês) próximo do Lago Groom, Nevada." Posteriormente, o Juíz Pro encerrou o processo alegando que a investigação nos autos constituía uma brecha da segurança nacional. Turley alegou que isso abriu um perigoso precedente segundo o qual o governo agora poderia ocultar crimes usando a desculpa da segurança nacional. A política isenta o governo da responsabilidade pelas pessoas que ele representa. Mais litígio pode acontecer, particularmente agora que um manual de segurança similar não confidencial foi extraído de um site para a Base da Força Aérea de Robins, na Geórgia. O documento claramente indica os perigos da inalação de fumaças tóxicas, instruindo as equipes de emergência a ter o máximo cuidado e usar equipamento de proteção adequado. Desde então, o site removeu o documento com a explicação de que a pessoa o publicou equivocadamente. Algumas pessoas estão preocupadas com o fato de que agora as equipes de emergência não têm as informações vitais para enfrentar situações perigosas.
Atualmente, a Área 51 permite que a EPA (Agência de Proteção Ambiental) inspecione a instalação para garantir o cumprimento das exigências ambientais. Porém, todos os relatórios são confidenciais e não podem ser publicados. Muitos alegam que sem a publicação dos resultados, a instalação permanece isenta de responsabilidade. O decreto presidencial de Clinton permite que os relatórios permaneçam lacrados, apesar do fato de a lei exigir que tais relatórios sejam disponibilizados ao público. O Presidente deve renovar o decreto anualmente, e isso tem sido feito até hoje.
O enredo cresce na Área 51
O enredo cresce na Área 51
Um alienígena segundo o conceito de um artista
Uma alegação comum das declarações de Lazar e de outras teorias de entusiastas de OVNIs é uma organização secreta conhecida como MJ-12, às vezes chamada deMajestic ou Majic 12. Esse grupo originalmente incluía uma dezena de indivíduos extremamente poderosos como o Presidente Harry S. Truman, os líderes de organizações como a CIA e poderosos empresários. Muitos documentos considerados pertencentes a esse grupo vieram à tona, a maioria deles como descobertas do ufólogo William L. Moore, incluindo papéis que continham assinaturas presidenciais. Os céticos examinaram detalhadamente esses documentos e revelaram muitos sinais de que eles eram falsos, incluindo prova de que as assinaturas foram copiadas de outros documentos oficiais e coladas nos papéis do MJ-12. Teóricos de conspiraçãodenunciam que os céticos estão sendo enganados ou, na verdade, são funcionários do governo. Outros teóricos dizem que os documentos do MJ-12 são falsos, mas foram falsificados oficialmente pelo governo para despistar as pessoas. A maioria das pessoas que crêem nisso se encaixa em um, de uma série de grupos, e freqüentemente cada um desses grupos acusa os outros de promover ativamente a desinformação para ocultar a verdade.
Acobertamentos de conspiração
Nem todas as teorias de conspiração quanto à Área 51 envolvem homenzinhos verdes (ou cinzas). Algumas ponderam sobre uma organização obscura (ou grupo de organizações) dedicadas a estabelecer a Nova Ordem Mundial da WCW. Histórias de OVNIs e engenharia reversa são apenas táticas que essas organizações usam para distrair o público de seu real objetivo: dominar o mundo.
Engenharia reversa na Área 51
Engenharia reversa na Área 51
Em 1987, um homem chamado Robert Lazar chocou o mundo quando apareceu na televisão e declarou que tinha participado de uma operação que trabalhava com tecnologia alienígena. Robert Lazar disse que o governo possuía pelo menos nove espaçonaves alienígenas em uma base chamada S-4, que não fica distante do Lago Groom. A instalação tinha até pôsteres mostrando um OVNI levitando muitos metros acima do solo com a legenda "Eles estão aqui!". A EG&G o havia contratado para ajudar a reverter a tecnologia na espaçonave alienígena para que ela fosse utilizada em veículos militares norte-americanos e na produção de energia. Ele descobriu uma substância espessa e desbotada que chamou de "Elemento 115", que impulsionava a espaçonave alienígena. Céticos investigaram o mais profundamente possível as declarações de Lazar, e muitas delas pareceram ser falsas. Por exemplo, Lazar diz que possui Mestrado em CalTech e MIT, mas não há evidência de que ele nem ao menos freqüentou alguma dessas universidades. Lazar diz que isso se deve ao fato de o governo estar ativamente tentando apagar sua existência para desacreditá-lo. Os céticos acreditam que Lazar simplesmente está inventando a história toda, e indicam que é uma tarefa monumental apagar a identidade de alguém: seria necessário remover o nome de Lazar de tudo, de documentos oficiais aos anuários escolares. Mesmo assim, as declarações de Lazar inspiraram uma explosão de interesse em OVNIs e na Área 51.
Roswell não é a Área 51
Ainda que a Área 51 e Roswell geralmente sejam mencionados simultaneamente, as duas localizações são bem distantes uma da outra. Roswell fica no Novo México e, de acordo com os mapas do Google, está a 1.434 Km de distância da Área 51. A viagem levaria mais de 15 horas de carro e, segundo a maioria dos relatórios, não é uma viagem muito entusiasmadora.
Uma alegação popular entre os que crêem em Lazar é que muito da tecnologia atual resulta do uso de engenharia reversa de espaçonave alienígena. Tudo, desde rádios a supercondutores, se encaixaria nessa categoria. Eles argumentam que as pessoas sozinhas não conseguiriam desenvolver essas tecnologias tão rapidamente sem um modelo alienígena. Alguns alegam que os pilotos na Área 51 estão usando tecnologia alienígena contra os próprios alienígenas, abatendo-os para que outras equipes militares possam recolher as peças. Na próxima seção, daremos uma olhada em mais algumas histórias de alienígenas, acobertamentos do governo e conspirações elaboradas envolvendo a Área 51.
Área 51 e alienígenas
Área 51 e alienígenas
Algumas pessoas acreditam que uma aeronave alienígena colidiu em Roswell, Novo México, e que o governo enviou os escombros e um corpo para a Área 51 para exames e estudo. Alguns vão até mais longe, declarando que a instalação tem níveis subterrâneos e túneis que a conectam a outros locais secretos, e que ela contém depósitos cheios de tecnologia alienígena e até mesmo espécies alienígenas. Alguns teorizam que os alienígenas são, de fato, os que estão no comando e que seu real objetivo é criar um híbrido de ser humano-alienígena (os alienígenas parecem ter perdido a capacidade de se reproduzirem). As histórias escalam os alienígenas para papéis que vão desde visitantes benevolentes a soberanos do mal que subsistem de uma pasta feita de pedaços humanos espremidos. Representantes da Força Aérea negaram publicamente que alienígenas tivessem alguma coisa a ver com a Área 51, mas isso parece ter somente intensificado as sugestões mais delirantes dos teóricos de conspirações.
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Highway 375, a Rodovia Extraterrestre, em Nevada
Vinte e quatro de junho de 1947 foi o dia em que o termo "disco voador" entrou para o vocabulário americano. Esse foi o dia em que Kenneth Arnold relatou ter visto um OVNI enquanto pilotava seu avião particular sobre o estado de Washington. Ele disse que o objeto voava como se fosse um pires flutuando na água, e o disco voador nasceu. No dia 8 de julho de 1947, a Base Aérea de Roswell emitiu um comunicado à imprensa escrito pelo General William "Butch" Blanchard, declarando que eles haviam recuperado os restos de um objeto voador não-identificado. O Exército rapidamente retirou a declaração, mas não antes que ela corresse por vários jornais. De acordo com o Exército, aquilo não era de forma alguma um disco voador, mas um balão meteorológico. Anos mais tarde, documentos não confidenciais disseram que o objeto recolhido em Roswell era, de fato, um balão criado para um programa de vigilância chamado Projeto Mogul. A história do balão meteorológico era um acobertamento para esse projeto secreto. É claro que as pessoas que acreditam em OVNIs dizem que a história do balão espião também é uma farsa, e que o Exército realmente recolheu um aeronave alienígena.
Projetos da Área 51 Projetos da Área 51
O Aurora é outro projeto que foi associado à Área 51. Hoje acredita-se que esse projeto foi cancelado, que o Aurora supostamente foi uma substituição para o SR-71. Ele seria um jato de reconhecimento hipersônico capaz de atingir velocidades de até 7.406 quilômetros por hora. O projeto pode ter falhado completamente, ou pode ser que o Aurora seja outro tipo de UAV e não um jato.
The Brilliant Buzzard ou Mothership é outro projeto na Área 51, segundo rumores. Esse grande jato transportaria um veículo menor, talvez um UAV. O veículo menor é projetado para ser lançado do jato maior durante o vôo.
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O MiG-21 é uma das várias espaçonaves soviéticas alegadamente testadas na Área 51
Aeronaves soviéticas também tiveram uma ampla participação na Área 51. Esses aviões vieram da União Soviética e foram capturados ou adquiridos de outra forma. A Força Aérea e a CIA usaram essas aeronaves em exercícios de treinamento e jogos de guerra. O uso de espaçonaves soviéticas no espaço aéreo da Área 51 inspirou seu apelido de Quadrado Vermelho.
Quais os novos projetos que poderiam estar em andamento da Área 51 atualmente? Além do foco continuado sobre a tecnologia dos UAVs, teóricos de projetos secretos sugerem algumas possibilidades. Uma delas seria um avião de transporte com tecnologia de invisibilidade aos radares desenvolvido para mover tropas para dentro e para fora de áreas de conflito sem serem detectados. Muitos vêem a necessidade de um veículo com recursos de decolagem e aterrissagem (VTOL) verticais com o recurso da invisibilidade aos radares. O V-22 Osprey tem esse recurso, mas críticos afirmam que o veículo não é eficaz para objetivos militares. Outro provável projeto de pesquisa é um helicóptero invisível. Apesar de algumas pessoas afirmarem que os helicópteros invisíveis já existam e estejam em uso, eles não foram revelados ao público. Alguns teóricos vêem a necessidade de um avião invisível que seja desenvolvido especificamente para neutralizar alvos no solo. Até hoje, a maioria das aeronaves invisíveis são veículos de vigilância ou veículos projetados para combate no ar. Também há a necessidade de aviões que possam se deslocar rapidamente para qualquer local no mundo no menor tempo possível. Projetos como o comentado aviãoAurora e outros veículos hipersônicos se encaixam nessa categoria. Outros rumores dão conta de projetos de pesquisa que variam desde tecnologia de camuflagem, passam por feixes de próton, até dispositivos anti-gravidade.
É claro que esses projetos são somente a ponta de um suposto iceberg. A Área 51 é indiscutivelmente mais conhecida por sua conexão comalienígenas e OVNIs do que por qualquer uma dessas aeronaves. Na próxima seção, daremos uma olhada nos rumores e teorias que vinculam a Área 51 com os visitantes do espaço sideral.
Aeronaves da Área 51
Aeronaves da Área 51
Foto cedida Força Aérea dos EUA
Avião espião U-2 Lady
Dragon de Lockheed
A Área 51 tem seu próprio estoque de projetos de aeronaves secretas. O propósito original da Área 51 era ser uma instalação de testes para o avião espião U-2 de Lockheed. Lockheed colocou Kelly Johnson no comando da criação de uma base de operações para instalações de teste e treinamento. Aqui estão alguns dos projetos conhecidos e suspeitos da Área 51.
O avião espião U-2 é um projeto confirmado da Área 51. Lockheed trabalhou com a CIA para desenvolver umavião que pudesse voar a uma alta altitude e espionar outras nações. O U-2 poderia voar a altitudes de 21.280 metros e foi eficaz em missões de reconhecimento por muitos anos. Durante o desenvolvimento do U-2, a CIA e a Lockheed perceberam que precisariam logo de mais aeronaves avançadas porque a tecnologia de mísseis da União Soviética estava se desenvolvendo rapidamente. Em 1960, a União Soviética abateu um U-2, confirmando essa preocupação.
Engenheiros projetaram um avião chamado Suntan para ser o sucessor do U-2. Ele poderia voar a velocidades de até mach 2.5 (quase 3.200 quilômetros por hora). O Suntan usava hidrogênio líquido como combustível, o que representou seu declínio final. Engenheiros decidiram que seria muito caro criar uma infra-estrutura de combustível para suportar os vôos do Suntan, e o governo cancelou o projeto.
Foto cedida Força Aérea dos EUA
O SR-71 Blackbird
O A-12, que posteriormente ficou conhecido como o SR-71 "Blackbird", se tornou o atual sucessor do U-2. O A-12 era um modelo-protótipo que gradualmente evoluiu para o SR-71. Esses aviões poderiam voar até mach 3 (3700 quilômetros por hora) e poderiam alcançar altitudes de 27.360 quilômetros.
O Tacit Blue e o Have Blue foram as primeiras tentativas bem sucedidas de criar a aeronave invisível. O Tacit Blue tinha um formato estranho, parecido com uma baleia, o que inspirou os observadores a chamá-lo de "Shamu". Ele foi projetado para voar baixo sobre operações de campo como um veículo de reconhecimento. O Have Blue foi um protótipo para ocaça invisível F117-A. O Have Blue chegou pela primeira vez na Área 51 em 1977. O caça invisível permanece como um segredo até a Força Aérea oficialmente revelá-lo ao público, em 1990.
O Bird of Prey recebeu esse nome de uma categoria de naves da série Jornada nas Estrelas. O avião é um bombardeiro com tecnologia invisível. O projeto parece muito estranho e algumas pessoas dizem que ele é muito instável em velocidades baixas devido ao estranho desenho da asa.
Foto cedida Força Aérea dos EUA
Tacit Blue, conhecido como "Shamu"
Um possível projeto da Área 51, o TR3A Black Manta, poderia ser um potencial sucessor do caça invisível, ou ele pode ser um dos muitos tipos deveículos aéreos não-tripulados (UAVs). Atualmente, existe muito interesse nos UAVs porque eles fornecem aos militares os métodos de reunir informações sem colocar em risco as vidas de pilotos e soldados.
Chegando à Área 51
Chegando à Área 51
A maioria das pessoas que trabalha na Área 51 viaja para lá em Boeings 737s ou 727s sem identificação. Os aviões saem do Aeroporto Internacional de McCarran em Las Vegas, localizado do outro lado da rua do Hotel eCassino (em inglês) Luxor. A EG&G, empresa de defesa contratada, é dona do terminal. Cada avião usa a palavra "Janet" seguida por três dígitos como um sinal de chamada para a torre de controle do aeroporto.
O espaço aéreo acima da Área 51 é conhecido como R-4808 e é restrita a todos os vôos comerciais e militares não originados da própria base (exceto os aviões Janet que transportam as pessoas que trabalham lá, é claro). A Área 51 é considerada parte da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, ou da Nellis Air Force Range, em Nevada, ainda que pilotos de ambas as bases sejam proibidos de voar no espaço aéreo da Área 51. De fato, os pilotos que voam em uma das zonas neutras ao redor da R-4808 comprovadamente são punidos por seus comandantes, porém de maneira bastante tolerante. Sempre que um piloto voa através de uma zona neutra, o exercício de treinamento imediatamente cessa e o piloto recebe ordens para retornar à base. Voar conscientemente na R-4808 é uma ofensa muito mais séria e os pilotos podem enfrentar os tribunais, resultando em dispensa sem honra e período na prisão.
Os militares classificam a Área 51 como uma Área de Operação Militar (MOA, Military Operating Area). As fronteiras da Área 51 não são cercadas, mas são marcadas com mastros cor de laranja e placas de aviso. As placas informam que tirar fotografias não é permitido e que ultrapassar a propriedade resulta em multa. As placas também sinalizam essa sóbria nota: a segurança está autorizada a usar força letal contra as pessoas que insistirem em ultrapassar os limites. Rumores circulam entre os teóricos de conspiração sobre quantos caçadores da verdade morreram como resultado de andarem ao redor da Área 51, porém, a maioria acredita que as pessoas que infringem essa regra são tratadas de maneira bem menos violenta.
Pares de homens que não parecem ser militares patrulham o perímetro. Esses guardas provavelmente são civis contratados. Observadores os chamam de "cammo (sic) dudes" (tipos camuflados) porque eles geralmente vestem camuflagem de deserto. Os cammo dudes geralmente dirigem em volta da área com veículos de tração nas quatro rodas, olhando para todos que estejam próximos dos limites da Área 51. Supostamente, suas instruções são evitar contato com intrusos, se possível, e agir meramente como observadores e dissuadores. Se alguém parecer suspeito, os cammo dudes ligam para o xerife local para que ele cuide do suspeito. Esporadicamente, os cammo dudes se confrontam com invasores, supostamente apreendendo qualquer filme ou outro dispositivo de gravação e intimidando-os. Às vezes, helicópteros dão apoio adicional. Há rumores de que os pilotos de helicóptero ocasionalmente usam táticas ilegais como sobrevoar bem baixo sobre os invasores para intimidá-los.
Foto cedida Glenn Campbell
Os infames "cammo dudes"
Outras medidas de segurança incluem sensores fincados ao redor do perímetro da base. Esses sensores detectam movimento e alguns acreditam que eles podem até discernir entre um animal e um ser humano. Como a Área 51 é efetivamente uma área de preservação de vida selvagem, era importante criar dispositivos de aviso que não pudessem ser facilmente enganados por um animal de passagem. Uma teoria sustentada pelos observadores é que os sensores podem detectar o odor da criatura que está passando (os sensores detectam uma assinatura de amônia). Ainda que isso precise de embasamento, é fato que existem sensores enterrados ao redor da Área 51. Chuck Clark, um morador de Rachel, descobriu vários sensores, e em um certo ponto a Força Aérea o acusou de interferir com dispositivos de sinais e ordenou que ele devolvesse um sensor que estava faltando ou pagasse uma multa. Clark aparentemente cumpriu a ordem.
Na próxima seção, daremos uma olhada nas razões para as medidas de segurança e sigilo necessários enquanto examinamos algumas aeronaves testadas na Área 51.
A maioria das pessoas que trabalha na Área 51 viaja para lá em Boeings 737s ou 727s sem identificação. Os aviões saem do Aeroporto Internacional de McCarran em Las Vegas, localizado do outro lado da rua do Hotel eCassino (em inglês) Luxor. A EG&G, empresa de defesa contratada, é dona do terminal. Cada avião usa a palavra "Janet" seguida por três dígitos como um sinal de chamada para a torre de controle do aeroporto.
O espaço aéreo acima da Área 51 é conhecido como R-4808 e é restrita a todos os vôos comerciais e militares não originados da própria base (exceto os aviões Janet que transportam as pessoas que trabalham lá, é claro). A Área 51 é considerada parte da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, ou da Nellis Air Force Range, em Nevada, ainda que pilotos de ambas as bases sejam proibidos de voar no espaço aéreo da Área 51. De fato, os pilotos que voam em uma das zonas neutras ao redor da R-4808 comprovadamente são punidos por seus comandantes, porém de maneira bastante tolerante. Sempre que um piloto voa através de uma zona neutra, o exercício de treinamento imediatamente cessa e o piloto recebe ordens para retornar à base. Voar conscientemente na R-4808 é uma ofensa muito mais séria e os pilotos podem enfrentar os tribunais, resultando em dispensa sem honra e período na prisão.
Os militares classificam a Área 51 como uma Área de Operação Militar (MOA, Military Operating Area). As fronteiras da Área 51 não são cercadas, mas são marcadas com mastros cor de laranja e placas de aviso. As placas informam que tirar fotografias não é permitido e que ultrapassar a propriedade resulta em multa. As placas também sinalizam essa sóbria nota: a segurança está autorizada a usar força letal contra as pessoas que insistirem em ultrapassar os limites. Rumores circulam entre os teóricos de conspiração sobre quantos caçadores da verdade morreram como resultado de andarem ao redor da Área 51, porém, a maioria acredita que as pessoas que infringem essa regra são tratadas de maneira bem menos violenta.
Pares de homens que não parecem ser militares patrulham o perímetro. Esses guardas provavelmente são civis contratados. Observadores os chamam de "cammo (sic) dudes" (tipos camuflados) porque eles geralmente vestem camuflagem de deserto. Os cammo dudes geralmente dirigem em volta da área com veículos de tração nas quatro rodas, olhando para todos que estejam próximos dos limites da Área 51. Supostamente, suas instruções são evitar contato com intrusos, se possível, e agir meramente como observadores e dissuadores. Se alguém parecer suspeito, os cammo dudes ligam para o xerife local para que ele cuide do suspeito. Esporadicamente, os cammo dudes se confrontam com invasores, supostamente apreendendo qualquer filme ou outro dispositivo de gravação e intimidando-os. Às vezes, helicópteros dão apoio adicional. Há rumores de que os pilotos de helicóptero ocasionalmente usam táticas ilegais como sobrevoar bem baixo sobre os invasores para intimidá-los.
Foto cedida Glenn Campbell
Os infames "cammo dudes"
Outras medidas de segurança incluem sensores fincados ao redor do perímetro da base. Esses sensores detectam movimento e alguns acreditam que eles podem até discernir entre um animal e um ser humano. Como a Área 51 é efetivamente uma área de preservação de vida selvagem, era importante criar dispositivos de aviso que não pudessem ser facilmente enganados por um animal de passagem. Uma teoria sustentada pelos observadores é que os sensores podem detectar o odor da criatura que está passando (os sensores detectam uma assinatura de amônia). Ainda que isso precise de embasamento, é fato que existem sensores enterrados ao redor da Área 51. Chuck Clark, um morador de Rachel, descobriu vários sensores, e em um certo ponto a Força Aérea o acusou de interferir com dispositivos de sinais e ordenou que ele devolvesse um sensor que estava faltando ou pagasse uma multa. Clark aparentemente cumpriu a ordem.
Na próxima seção, daremos uma olhada nas razões para as medidas de segurança e sigilo necessários enquanto examinamos algumas aeronaves testadas na Área 51.
O Aurora é outro projeto que foi associado à Área 51. Hoje acredita-se que esse projeto foi cancelado, que o Aurora supostamente foi uma substituição para o SR-71. Ele seria um jato de reconhecimento hipersônico capaz de atingir velocidades de até 7.406 quilômetros por hora. O projeto pode ter falhado completamente, ou pode ser que o Aurora seja outro tipo de UAV e não um jato.
The Brilliant Buzzard ou Mothership é outro projeto na Área 51, segundo rumores. Esse grande jato transportaria um veículo menor, talvez um UAV. O veículo menor é projetado para ser lançado do jato maior durante o vôo.
O MiG-21 é uma das várias espaçonaves soviéticas alegadamente testadas na Área 51
Aeronaves soviéticas também tiveram uma ampla participação na Área 51. Esses aviões vieram da União Soviética e foram capturados ou adquiridos de outra forma. A Força Aérea e a CIA usaram essas aeronaves em exercícios de treinamento e jogos de guerra. O uso de espaçonaves soviéticas no espaço aéreo da Área 51 inspirou seu apelido de Quadrado Vermelho.
Quais os novos projetos que poderiam estar em andamento da Área 51 atualmente? Além do foco continuado sobre a tecnologia dos UAVs, teóricos de projetos secretos sugerem algumas possibilidades. Uma delas seria um avião de transporte com tecnologia de invisibilidade aos radares desenvolvido para mover tropas para dentro e para fora de áreas de conflito sem serem detectados. Muitos vêem a necessidade de um veículo com recursos de decolagem e aterrissagem (VTOL) verticais com o recurso da invisibilidade aos radares. O V-22 Osprey tem esse recurso, mas críticos afirmam que o veículo não é eficaz para objetivos militares. Outro provável projeto de pesquisa é um helicóptero invisível. Apesar de algumas pessoas afirmarem que os helicópteros invisíveis já existam e estejam em uso, eles não foram revelados ao público. Alguns teóricos vêem a necessidade de um avião invisível que seja desenvolvido especificamente para neutralizar alvos no solo. Até hoje, a maioria das aeronaves invisíveis são veículos de vigilância ou veículos projetados para combate no ar. Também há a necessidade de aviões que possam se deslocar rapidamente para qualquer local no mundo no menor tempo possível. Projetos como o comentado aviãoAurora e outros veículos hipersônicos se encaixam nessa categoria. Outros rumores dão conta de projetos de pesquisa que variam desde tecnologia de camuflagem, passam por feixes de próton, até dispositivos anti-gravidade.
É claro que esses projetos são somente a ponta de um suposto iceberg. A Área 51 é indiscutivelmente mais conhecida por sua conexão comalienígenas e OVNIs do que por qualquer uma dessas aeronaves. Na próxima seção, daremos uma olhada nos rumores e teorias que vinculam a Área 51 com os visitantes do espaço sideral.
Aeronaves da Área 51
Aeronaves da Área 51
Avião espião U-2 Lady
Dragon de Lockheed
A Área 51 tem seu próprio estoque de projetos de aeronaves secretas. O propósito original da Área 51 era ser uma instalação de testes para o avião espião U-2 de Lockheed. Lockheed colocou Kelly Johnson no comando da criação de uma base de operações para instalações de teste e treinamento. Aqui estão alguns dos projetos conhecidos e suspeitos da Área 51.
O avião espião U-2 é um projeto confirmado da Área 51. Lockheed trabalhou com a CIA para desenvolver umavião que pudesse voar a uma alta altitude e espionar outras nações. O U-2 poderia voar a altitudes de 21.280 metros e foi eficaz em missões de reconhecimento por muitos anos. Durante o desenvolvimento do U-2, a CIA e a Lockheed perceberam que precisariam logo de mais aeronaves avançadas porque a tecnologia de mísseis da União Soviética estava se desenvolvendo rapidamente. Em 1960, a União Soviética abateu um U-2, confirmando essa preocupação.
Engenheiros projetaram um avião chamado Suntan para ser o sucessor do U-2. Ele poderia voar a velocidades de até mach 2.5 (quase 3.200 quilômetros por hora). O Suntan usava hidrogênio líquido como combustível, o que representou seu declínio final. Engenheiros decidiram que seria muito caro criar uma infra-estrutura de combustível para suportar os vôos do Suntan, e o governo cancelou o projeto.
Foto cedida Força Aérea dos EUA
O SR-71 Blackbird
O A-12, que posteriormente ficou conhecido como o SR-71 "Blackbird", se tornou o atual sucessor do U-2. O A-12 era um modelo-protótipo que gradualmente evoluiu para o SR-71. Esses aviões poderiam voar até mach 3 (3700 quilômetros por hora) e poderiam alcançar altitudes de 27.360 quilômetros.
O Tacit Blue e o Have Blue foram as primeiras tentativas bem sucedidas de criar a aeronave invisível. O Tacit Blue tinha um formato estranho, parecido com uma baleia, o que inspirou os observadores a chamá-lo de "Shamu". Ele foi projetado para voar baixo sobre operações de campo como um veículo de reconhecimento. O Have Blue foi um protótipo para ocaça invisível F117-A. O Have Blue chegou pela primeira vez na Área 51 em 1977. O caça invisível permanece como um segredo até a Força Aérea oficialmente revelá-lo ao público, em 1990.
O Bird of Prey recebeu esse nome de uma categoria de naves da série Jornada nas Estrelas. O avião é um bombardeiro com tecnologia invisível. O projeto parece muito estranho e algumas pessoas dizem que ele é muito instável em velocidades baixas devido ao estranho desenho da asa.
Foto cedida Força Aérea dos EUA
Tacit Blue, conhecido como "Shamu"
Um possível projeto da Área 51, o TR3A Black Manta, poderia ser um potencial sucessor do caça invisível, ou ele pode ser um dos muitos tipos deveículos aéreos não-tripulados (UAVs). Atualmente, existe muito interesse nos UAVs porque eles fornecem aos militares os métodos de reunir informações sem colocar em risco as vidas de pilotos e soldados.
Chegando à Área 51
Chegando à Área 51
A maioria das pessoas que trabalha na Área 51 viaja para lá em Boeings 737s ou 727s sem identificação. Os aviões saem do Aeroporto Internacional de McCarran em Las Vegas, localizado do outro lado da rua do Hotel eCassino (em inglês) Luxor. A EG&G, empresa de defesa contratada, é dona do terminal. Cada avião usa a palavra "Janet" seguida por três dígitos como um sinal de chamada para a torre de controle do aeroporto.
Os militares classificam a Área 51 como uma Área de Operação Militar (MOA, Military Operating Area). As fronteiras da Área 51 não são cercadas, mas são marcadas com mastros cor de laranja e placas de aviso. As placas informam que tirar fotografias não é permitido e que ultrapassar a propriedade resulta em multa. As placas também sinalizam essa sóbria nota: a segurança está autorizada a usar força letal contra as pessoas que insistirem em ultrapassar os limites. Rumores circulam entre os teóricos de conspiração sobre quantos caçadores da verdade morreram como resultado de andarem ao redor da Área 51, porém, a maioria acredita que as pessoas que infringem essa regra são tratadas de maneira bem menos violenta.
Pares de homens que não parecem ser militares patrulham o perímetro. Esses guardas provavelmente são civis contratados. Observadores os chamam de "cammo (sic) dudes" (tipos camuflados) porque eles geralmente vestem camuflagem de deserto. Os cammo dudes geralmente dirigem em volta da área com veículos de tração nas quatro rodas, olhando para todos que estejam próximos dos limites da Área 51. Supostamente, suas instruções são evitar contato com intrusos, se possível, e agir meramente como observadores e dissuadores. Se alguém parecer suspeito, os cammo dudes ligam para o xerife local para que ele cuide do suspeito. Esporadicamente, os cammo dudes se confrontam com invasores, supostamente apreendendo qualquer filme ou outro dispositivo de gravação e intimidando-os. Às vezes, helicópteros dão apoio adicional. Há rumores de que os pilotos de helicóptero ocasionalmente usam táticas ilegais como sobrevoar bem baixo sobre os invasores para intimidá-los.
Foto cedida Glenn Campbell
Os infames "cammo dudes"
Outras medidas de segurança incluem sensores fincados ao redor do perímetro da base. Esses sensores detectam movimento e alguns acreditam que eles podem até discernir entre um animal e um ser humano. Como a Área 51 é efetivamente uma área de preservação de vida selvagem, era importante criar dispositivos de aviso que não pudessem ser facilmente enganados por um animal de passagem. Uma teoria sustentada pelos observadores é que os sensores podem detectar o odor da criatura que está passando (os sensores detectam uma assinatura de amônia). Ainda que isso precise de embasamento, é fato que existem sensores enterrados ao redor da Área 51. Chuck Clark, um morador de Rachel, descobriu vários sensores, e em um certo ponto a Força Aérea o acusou de interferir com dispositivos de sinais e ordenou que ele devolvesse um sensor que estava faltando ou pagasse uma multa. Clark aparentemente cumpriu a ordem.
Na próxima seção, daremos uma olhada nas razões para as medidas de segurança e sigilo necessários enquanto examinamos algumas aeronaves testadas na Área 51.
A maioria das pessoas que trabalha na Área 51 viaja para lá em Boeings 737s ou 727s sem identificação. Os aviões saem do Aeroporto Internacional de McCarran em Las Vegas, localizado do outro lado da rua do Hotel eCassino (em inglês) Luxor. A EG&G, empresa de defesa contratada, é dona do terminal. Cada avião usa a palavra "Janet" seguida por três dígitos como um sinal de chamada para a torre de controle do aeroporto.
O espaço aéreo acima da Área 51 é conhecido como R-4808 e é restrita a todos os vôos comerciais e militares não originados da própria base (exceto os aviões Janet que transportam as pessoas que trabalham lá, é claro). A Área 51 é considerada parte da Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, ou da Nellis Air Force Range, em Nevada, ainda que pilotos de ambas as bases sejam proibidos de voar no espaço aéreo da Área 51. De fato, os pilotos que voam em uma das zonas neutras ao redor da R-4808 comprovadamente são punidos por seus comandantes, porém de maneira bastante tolerante. Sempre que um piloto voa através de uma zona neutra, o exercício de treinamento imediatamente cessa e o piloto recebe ordens para retornar à base. Voar conscientemente na R-4808 é uma ofensa muito mais séria e os pilotos podem enfrentar os tribunais, resultando em dispensa sem honra e período na prisão.
Os militares classificam a Área 51 como uma Área de Operação Militar (MOA, Military Operating Area). As fronteiras da Área 51 não são cercadas, mas são marcadas com mastros cor de laranja e placas de aviso. As placas informam que tirar fotografias não é permitido e que ultrapassar a propriedade resulta em multa. As placas também sinalizam essa sóbria nota: a segurança está autorizada a usar força letal contra as pessoas que insistirem em ultrapassar os limites. Rumores circulam entre os teóricos de conspiração sobre quantos caçadores da verdade morreram como resultado de andarem ao redor da Área 51, porém, a maioria acredita que as pessoas que infringem essa regra são tratadas de maneira bem menos violenta.
Pares de homens que não parecem ser militares patrulham o perímetro. Esses guardas provavelmente são civis contratados. Observadores os chamam de "cammo (sic) dudes" (tipos camuflados) porque eles geralmente vestem camuflagem de deserto. Os cammo dudes geralmente dirigem em volta da área com veículos de tração nas quatro rodas, olhando para todos que estejam próximos dos limites da Área 51. Supostamente, suas instruções são evitar contato com intrusos, se possível, e agir meramente como observadores e dissuadores. Se alguém parecer suspeito, os cammo dudes ligam para o xerife local para que ele cuide do suspeito. Esporadicamente, os cammo dudes se confrontam com invasores, supostamente apreendendo qualquer filme ou outro dispositivo de gravação e intimidando-os. Às vezes, helicópteros dão apoio adicional. Há rumores de que os pilotos de helicóptero ocasionalmente usam táticas ilegais como sobrevoar bem baixo sobre os invasores para intimidá-los.
Foto cedida Glenn Campbell
Os infames "cammo dudes"
Outras medidas de segurança incluem sensores fincados ao redor do perímetro da base. Esses sensores detectam movimento e alguns acreditam que eles podem até discernir entre um animal e um ser humano. Como a Área 51 é efetivamente uma área de preservação de vida selvagem, era importante criar dispositivos de aviso que não pudessem ser facilmente enganados por um animal de passagem. Uma teoria sustentada pelos observadores é que os sensores podem detectar o odor da criatura que está passando (os sensores detectam uma assinatura de amônia). Ainda que isso precise de embasamento, é fato que existem sensores enterrados ao redor da Área 51. Chuck Clark, um morador de Rachel, descobriu vários sensores, e em um certo ponto a Força Aérea o acusou de interferir com dispositivos de sinais e ordenou que ele devolvesse um sensor que estava faltando ou pagasse uma multa. Clark aparentemente cumpriu a ordem.
Na próxima seção, daremos uma olhada nas razões para as medidas de segurança e sigilo necessários enquanto examinamos algumas aeronaves testadas na Área 51.
Segurança e sigilo da Área 51
Segurança e sigilo da Área 51
Dizer que o acesso à base é limitado é um eufemismo. A base e suas atividades são altamente confidenciais. A localização remota ajuda a manter as atividades não muito detectáveis por radares, assim como a proximidade com o NTS. Após vários confiscos de terra, a base é circundada por centenas de quilômetros de paisagem desértica vazia. A Força Aérea tem terras reservadas do uso público para ajudar a manter a base oculta de olhos curiosos. Por muitos anos, observadores podiam subir os pontos elevados privilegiados como o White Sides Peak ou Freedom Ridge, mas a Força Aérea também confiscou aquelas terras. Hoje, a única maneira de dar uma olhadinha na base (supondo que você não esteja trabalhando lá) é fazer uma extenuante caminhada até o alto do Pico Tikaboo, que fica a 41 quilômetros da instalação.
Por muitos anos, os cartógrafos não incluíram a instalação em nenhum mapa(em inglês). Ela se localiza dentro dos limites da Nellis Air Force Range, mas a estrada que leva até a instalação nunca foi mostrada. Atualmente, o local da base é de conhecimento de todos, mas por muitos anos os oficiais esforçaram-se para ocultar sua localização.
Foto cedida Glenn Campbell
Um mapa da instalação da Área 51 Todos que trabalham na Área 51, sejam militares ou civis, devem assinar um juramento concordando em manter tudo em segredo. Os prédios no local não têm janelas, evitando que as pessoas vejam qualquer coisa não relacionada às suas próprias tarefas na base. De acordo com alguns relatórios, equipes diferentes trabalhariam em projetos similares ao mesmo tempo, mas seus supervisores não permitem que suas equipes saibam sobre o projeto das outras. Quando uma aeronave secreta era testada, oficiais ordenavam que todos os funcionários não-envolvidos permanecessem dentro do prédio até que o vôo de teste tivesse terminado e a aeronave retornado ao seu hangar.
Altamente secreto
A maioria de nós pensa em informações confidenciais em termos de níveis de credenciais de segurança. Muitos filmes e programas de televisão mostram funcionários do governo que não podem acessar as informações de que eles precisam porque não têm a credencial correta. Apesar de ser verdade que existem níveis de classificação de segurança, não é verdade que o sistema seja simples como uma série vertical de classificações de segurança. Mesmo que você tenha credenciais de segurança altamente secreta, você não pode necessariamente acessar tudo no nível altamente secreto (ou mesmo em níveis mais baixos). Isso porque as informações e projetos são compartimentados. Em outras palavras, se você tem credencial para acessar informações altamente secretas em um projeto sobre a tecnologia invisível, isso não significa necessariamente que você possa acessar informações em um projeto sobre feixes de laser de prótons. As credenciais de segurança são emitidas de acordo com uma base de "necessidade de conhecimento" e, se você não precisa saber o que os engenheiros no departamento de laser estão fazendo para concluir o seu trabalho sobre a tecnologia invisível, pode apostar que você não conseguirá encontrar essas informações.
Onde fica a Área 51
Onde fica a Área 51
As coordenadas da Área 51 são 37°14'36.52"N, 11°548'41.16"O. Você pode ter uma ótima visão dela usando o Google Earth. Basta digitar "Área 51" no campo "Fly To" e o mapa faz o resto. Por décadas, a base permaneceu oculta de quase todos, mas em 1988 um satélite soviético fotografou a base. Várias publicações adquiriram as fotos e as publicaram. O segredo da base ainda é algo extremamente importante, mas no que diz respeito à cobertura de satélite, ela não tem como se esconder.
2007 Google Earth™ mapping service/DigitalGlobe
Uma vista de satélite da Área 51
Um leito de lago seco chamado Lago Groom faz fronteira com a base. A oeste está o NTS. A cidade mais próxima é Rachel, Nevada, que está a 40 quilômetros da base. A própria base ocupa somente uma fração de sua área de mais de 27 mil hectares. Ela consiste de um hangar, uma portaria, algumas antenas de radar, algumas instalações para hospedagem, uma confusa entrada, escritórios, pistas e abrigos. Os abrigos são prédios projetados para que as aeronaves possam se mover rapidamente sob a cobertura quando os satélites passam acima delas. Alguns alegam que o que pode ser visto na superfície é somente uma pequena parte da verdadeira instalação. Eles acreditam que os prédios da superfície se assentam sobre o topo de uma base subterrânea em forma de labirinto. Alguns declaram que a instalação subterrânea tem até 40 níveis que são ligados via pistas subterrâneas a outros locais em Los Alamos, White Sands e Los Angeles. Os céticos são rápidos em apontar que um projeto de construção tão imenso precisaria de uma força de trabalho enorme, exigiria a remoção de toneladas de terra - que precisariam ir para algum lugar - e haveria necessidade de uma grande quantidade de concreto e outros materiais de construção. A falta de evidência convence os céticos de que, em sua maioria, o que você vê é o que realmente existe. Já os que acreditam, por outro lado, desfazem as dúvidas dos céticos.
Então, o que se passa nessa base? De acordo com a Força Aérea, o propósito da instalação é "o teste de tecnologias e treinamento de sistemas para operações críticas para a eficácia das forças militares dos EUA e para a segurança dos Estados Unidos." Todas as especificações quanto à instalação e os projetos em andamento de lá são confidenciais. O que se sabe é que a Força Aérea, a CIA e Lockheed usaram a base como um palco para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, também conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu como a instalação de desenvolvimento e teste para a tecnologia de ponta de aeronaves a partir doavião espião U-2 até o caça invisível F-117A.
E.T DE VARGINHA,MINAS GERAIS, BRASIL
Cresce a cada dia o movimento da Comunidade Ufológica Brasileira para pedir ao Governo Federal o reconhecimento do Fenômeno UFO como legítimo e abertura de seus arquivos confidenciais
Em abril passado, a Revista UFO deu início a uma campanha de fundamental importância para a sociedade brasileira, em especial para nossa comunidade ufológica, que mobilizou milhares de pessoas em tempo recorde. É o movimento UFOs: Liberdade de Informação Já , que está em franco andamento e tem prosseguimento na edição de maio de UFO, no site da revista, em várias publicações e sites congêneres. A campanha é composta do Manifesto da Ufologia Brasileira e de um abaixo-assinado. O primeiro é uma carta pública e detalhada, endereçada às nossas autoridades civis e militares, cujo conteúdo apresenta o que já se sabe e requer o que ainda se quer saber sobre a presença alienígena na Terra, em particular no Brasil.
É através do segundo instrumento que os ufólogos de nosso país pretendem, respeitosa mas firmemente, solicitar ao Governo Federal que libere as informações oficiais que retém sobre o Fenômeno UFO, de forma a permitir que se conheçam importantes fatos que vêm sendo mantidos em segredo até hoje.
Um movimento sereno e ordeiro
Embora a postura de sigilo e reserva quanto ao assunto já esteja ultrapassada em muitas nações do globo, até porque pesquisas de opinião mundiais mostram uma elevadíssima tendência da população em aceitar que não estamos sós no universo, não se pretende com essa campanha fazer uma confrontação com o Governo Brasileiro em busca do mero reconhecimento da existência dos discos voadores. Além do caráter do movimento ser sereno e ordeiro, tal reconhecimento por parte de nossas autoridades já foi manifestado através de inúmeros documentos reservados ou secretos, que vazaram os muros dos quartéis e chegaram ao conhecimento dos ufólogos, nos quais se verifica que o tema é tratado com seriedade e rigor pelas mesmas.
Através de tal material, em boa parte disponibilizada através em nosso site, constata-se que nossas autoridades, em particular as militares, conhecem muito bem a extensão, a legitimidade e a gravidade da manifestação do Fenômeno UFO em nosso Território. Infelizmente, no entanto, por razões que a Comunidade Ufológica Brasileira julga improcedentes e insustentáveis, nossas autoridades insistem em não admitir que sabem, de maneira pública e ampla, como seria desejável num país democrático e moderno, como o Brasil.
Uma reversão nessa postura é mais do que necessária, é imprescindível. Os ufólogos de nosso país, alinhados com seus pares de muitas nações do mundo, há muito tempo acompanham as manifestações do referido fenômeno e sabem que as manobras de objetos voadores não identificados de origem não-terrestre em nosso meio, se aparentemente não representam qualquer risco à integridade da população planetária, são capazes de proporcionar grandes transformações e avanços no conhecimento humano sobre nossa natureza, destino e existência. A implicância do Fenômeno UFO é tal em nossas vidas que merece atenção e uma postura de maior abertura por parte de nossos dirigentes. Conhecer a profundidade da questão, como é imprescindível a qualquer nação civilizada, não parece ser o problema de nossos dirigentes. Revelá-la é que é.
Oportunidade de parceria produtiva
A campanha UFOs: Liberdade de Informação Já é uma iniciativa de toda a Ufologia Brasileira, coordenada por um grupo de estudiosos que surgiu em 1997, por ocasião do I Fórum Mundial de Ufologia, intitulado Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). O movimento está sendo deflagrado com o propósito de organizar e centralizar as reivindicações isoladas que muitos ufólogos e grupos de pesquisas vinham fazendo há décadas, até então sem uma coordenação central. Assim, seus esforços sempre foram rarefeitos por sua desarticulação e, seu impacto, enfraquecido por sua pouca organização. Os tempos hoje são outros e é hora de se fazer um movimento forte, coeso, consistente e firme. Através da integração de toda a Comunidade Ufológica Brasileira, agregando ufólogos das mais diversas linhas de pensamento, atingiremos a força necessária para sermos ouvidos e, esperamos, atendidos.
Mas, antes de apenas mostrar às nossas autoridades que o Fenômeno UFO é assunto que diz respeito a toda população e assim deve ser encarado, e delas requerer o reconhecimento da questão e a abertura de seus arquivos, a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já é uma oportunidade ímpar de os ufólogos nacionais proporem uma parceria, através da qual possam desempenhar com melhor qualidade seu trabalho. Assim, a função deste movimento é também permitir que a Comunidade Ufológica Brasileira ofereça ao Governo Federal sua parcela de contribuição na investigação e análise da problemática dos objetos voadores não identificados, suas implicações e conseqüências.
Os ufólogos brasileiros ainda se oferecem como voluntários para colaborar efetivamente na difusão de tais informações à toda sociedade. Eles têm o talento e a obstinação necessária para perseguirem esse objetivo, como vêm fazendo até hoje, isolados, com imensas dificuldades e limitações.
Pluralidade da vida no universo
Para mostrar a seriedade de nossas pretensões e a consistência de nossa disposição, o movimento UFOs: Liberdade de Informação Já pretende juntar assinaturas de milhares de pesquisadores, estudiosos, autores, conferencistas, entusiastas e ativistas da Ufologia, independentemente de suas linhas de pensamento, todos pedindo numa só voz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerre em sua gestão uma política ultrapassada e já em desuso em vários países, que vem sendo mantida até aqui por seus antecessores e que não traz nenhum benefício à população brasileira ou às nossas valorosas Forças Armadas. Essa política é a do sigilo aos UFOs, já abandonada por nações tão ou mais desenvolvidas que o Brasil, tais como França, Espanha, Bélgica e China, inclusive em nosso continente, como é o caso do Uruguai e do Chile.
Nessas nações, governantes modernos e vanguardistas, verdadeiramente compromissados com o bem-estar de suas populações e cientes da inquestionável pluralidade da vida no universo, determinaram às suas comunidades científicas estatais e aos seus círculos militares que abandonassem a obscura política do segredo e tratassem da questão representada pelo Fenômeno UFO com a devida seriedade e a necessária abertura.
Estes estadistas sabem que, ainda que possa estar distante o dia em que nossa civilização planetária virá a se relacionar com outras, esse momento um dia chegará de maneira inevitável, e trará incomensuráveis benefícios a todos os seres humanos. Tais governantes viram que era chegada a hora de admitir o que sabiam sobre as constantes observações de objetos voadores não identificados nos céus de seus países e os numerosos registros da atuação de seres não-terrestres em seus territórios, e entenderam que tais manifestações representavam os primeiros indícios do que virá a acontecer no futuro.
ANTES,
VOCÊ sabia ?
A cada minuto, em algum lugar do mundo,
alguém vê um disco voador. A cada 6 horas,
uma pessoa é abduzida por ETs.
Estima-se que exista, hoje,
mais de 8 milhões de ocorrências
ufológicas registradas em quase
180 países inclusive no Brasil,
onde temos uma rica e diversificada casuística.
Os números são impressionantes e
indicam que há um fenômeno em ação,
sobre o qual temos que aprender o máximo possível.
Chega de sigilo aos discos voadores!
Chega de sigilo aos discos voadores!
A campanha que pede ao Governo Federal o reconhecimento dos UFOs e a abertura de seus arquivos ganha força com o I UFO Minas, atinge mais de 12 mil assinaturas e passa a incorporar o Caso Varginha
A campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que desde abril pede abertura governamental para a questão ufológica, ganhou reforço durante a realização do I UFO Minas , em Varginha (MG), de 19 a 22 de agosto passado. O abaixo-assinado que será entregue às autoridades brasileiras, como resultado do movimento, atingiu 12 mil assinaturas na ocasião, reflexo de uma maciça adesão popular. Lançada pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e divulgada através da Revista Ufo e de seu site [www.ufo.com.br] , a campanha pretende chegar a 20 mil assinaturas até 22 dedezembro, quando será oficialmente encerrada.
Mas a maior novidade do movimento foi a decisão, tomada pela CBU durante o I UFO Minas, de incluir o Caso Varginha entre as ocorrências que os ufólogos solicitam ao Governo Federal revelar por completo.
O Manifesto da Ufologia Brasileira que até então requeria às autoridades a abertura de seus arquivos secretos referentes apenas à Operação Prato e à Noite Oficial dos UFOs no Brasil , agora também solicita ao Governo Federal que apresente à comunidade ufológica e à toda a população as informações pertinentes à captura em Varginha, em 20 de janeiro de 1996, de dois seres não-terrestres pelo Exército.
imagem de 2016
imagem da epoca 1997
O Caso Varginha foi amplamente documentado pelos pesquisadores e já é do conhecimento de toda a Nação, ainda que superficialmente.
Isso justifica o requerimento dos ufólogos para que venha a ser definitivamente admitido pelo Governo e pela instituição que procedeu às capturas. É inadmissível que um fato dessa envergadura, que diz respeito a todos os brasileiros, permaneça sendo negado e ocultado pelas autoridades.
Particularmente depois dos depoimentos comprobatórios oferecidos
espontaneamente por integrantes do próprio Exército, que ajudaram nas manobras de captura, tratamento e remoção das criaturas. Ao chegar a 12 mil assinaturas, firmadas pela população no site da Revista Ufo através do formulário em formato PDF que pode ser baixado aqui, o abaixo-assinado do movimento UFOs: Liberdade de Informação Já mostra, inequivocamente, que a sociedade brasileira está cada dia mais informada sobre o Fenômeno UFO e consciente de suas conseqüências e implicações. É imprescindível que o Governo Federal proceda como nações mais desenvolvidas do planeta – como França , Uruguai , Chile , Espanha, Itália, China e México – admitindo a existência dos UFOs e sua natureza extraterrestre, estabelecendo uma conduta investigativa com transparência e ampla participação dos ufólogos civis.
Os registros de objetos voadores não identificados em nossos céus, intensificados nas últimas cinco décadas, demonstram que a Ufologia é um dos assuntos mais significativos para a humanidade terrestre. As ações desses veículos em nossa atmosfera e os contatos freqüentes que seus tripulantes mantêm com seres humanos precisam ser conhecidos e entendidos com profundidade. A Comunidade Ufológica Brasileira se empenha em pesquisar o assunto e apresentar seus resultados à sociedade, mas é impotente para fazer frente à avalanche de informações que existe e à dificuldade que sua pesquisa representa.
Apesar de sua obstinação e seu evidente talento, os ufólogos brasileiros, sozinhos, não chegarão a resultados expressivos em seu trabalho sem que o Governo Federal ampare seus esforços através de atitudes simples e concretas, como o reconhecimento da legitimidade da questão e a discussão de uma parceria em procedimentos de investigação e respectiva divulgação do assunto à população. Para que isso ocorra, pedem, através desse movimento, que os militares abram seus arquivos oficiais e repartam com os ufólogos civis seu conhecimento sobre o Fenômeno UFO. É direito da sociedade brasileira, garantido na Constituição, saber o que nossas Forças Armadas possuem sobre o tema.
Por que incorporar o Caso Varginha à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já? [ET]
Por uma razão evidente: trata-se do caso mais bem pesquisado, documentado e divulgado da Ufologia Brasileira, e talvez da Ufologia Mundial. Sua incorporação à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já deu-se por resolução da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) durante o I UFO Minas, realizado em Varginha (MG), de 19 a 22 de agosto. Como alicerce da decisão está o fato de que o caso – que compreende a captura e remoção de criaturas não-terrestres naquela cidade mineira, por equipes do Exército brasileiro e do destacamento local do Corpo de Bombeiros – já foi exaustivamente comprovado e tem a seu favor, entre tantas evidências, depoimentos comprobatórios oferecidos espontaneamente por integrantes do próprio Exército, que ajudaram nas manobras de captura, tratamento e remoção das criaturas.
O movimento UFOs: Liberdade de Informação Já ganha um significativo reforço com a inclusão do Caso Varginha no Manifesto da Ufologia Brasileira, tão amplamente conhecido da população, embora ainda superficialmente. Essa nova iniciativa da CBU trará ainda mais benefícios a todos os ufólogos do país e à nossa sociedade. É inadmissível que um fato dessa envergadura, que diz respeito a todos os brasileiros, permaneça sendo negado e ocultado pelas autoridades. Por isso, o engajamento de cada um é de fundamental importância e só isso poderá garantir o sucesso dos ufólogos. Imprima o conteúdo do manifesto em quantas vias forem necessárias e as encaminhe a integrantes da imprensa que possam contribuir para a expansão do movimento. Outras informações sobre como se engajar mais efetivamente na campanha estão disponíveis no site da Revista Ufo [www.ufo.com.br] . Quanto mais expandirmos esse movimento, maiores as chances dele ser bem sucedido – em benefício de todos.
fonte - www.ufo.com.br
Reações:
Os agroglifos brasileiros na Região Sul do país
Os agroglifos brasileiros na Região Sul do país
A cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina, está virando notícia e motivo da curiosidade dos Ufólogos em todo o Brasil. Ela é o foco central da onda de inusitados círculos nas plantações de trigo no sul do País, com várias semelhanças com o início do fenômeno dos Círculos Ingleses.
Sinais no Brasil: círculos em plantações de trigo em Santa Catarina. Cortesia: Carlos Machado
Nas últimas semanas, algumas cidades no oeste de Santa Catarina vêm sendo palco de um fenômeno inusitado. De uma hora para outra começaram a surgir, em diversas propriedades na região, círculos nas plantações de trigo, similares aos famosos círculos ingleses.
Os agriglifos (ou agroglifos) são relativamente mais simples, mas segundo os pesquisadores que visitaram os locais e puderam conferir de perto e colher amostras dos equivalentes nacionais dos “crop circles”, o fenômeno guarda diversas semelhanças com os intrincados desenhos britânicos, lembrando mesmo o início do fenômeno naquele país.
Um dos pesquisadores que visitaram os locais de surgimento dos círculos foi o ufólogo, autor de livros sobre Ufologia e doutorando em Educação Carlos Alberto Machado. Sua visita seguiu os passos do pioneiro ufólogo brasileiro a alcançar e registrar os fenômenos de Santa Catarina, o editor da Revista UFO (http://www.ufo.com.br), Ademar José Gevaerd. Foi Gevaerd, praticamente junto com os primeiros relatos publicados na imprensa local, quem chamou a atenção da comunidade ufológica nacional e internacional para as insólitas aparições na região Sul do Brasil.
Destacamos que o relato a seguir não é exatamente original: Carlos Machado já publicou sua experiência em seu blog, o FuturAntiqua e solicitou ao Portal/Revista Vigilia que substituísse a matéria inicialmente reproduzida aqui em virtude de compromissos de publicação assumidos com outro veículo. Seu pedido foi prontamente atendido, o que inclusive significou a oportunidade de completar a informação com dados novos do próprio pesquisador e de outras fontes que estão acompanhando o episódio.
O início da jornada
Machado contou em seu blog que que recebeu a informação a respeito dos chamados agriglifos brasileiros do próprio editor da Revista UFO (Machado é também consultor e investigador da publicação), no dia 15 de novembro. Inicialmente, tratava-se dois círculos em uma pequena cidade agrícola chamada Ipuaçu, no oeste catarinense.
O pesquisador procurou visitar a cidade o mais cedo possível, ciente de que os círculos estão sob constante risco da ação de depredadores, do desgaste com a mera presença de curiosos ou simplesmente do desespero dos agricultores e proprietários das plantações, temerosos pela possibilidade de perda da colheita ou pelo incômodo do acúmulo de curiosos e visitantes não autorizados em suas lavouras.
Depois de não encontrar companhia para a partilha dos custos da viagem, decidiu enfrentar mesmo sozinho a distância de mais de 500 quilômetros até a região. A chegada aconteceu no domingo pela manhã. O desapontamento com a condição de conservação dos círculos começou a se anunciar já no acesso ao primeiro local, para o qual havia uma placa indicando a direção e a sigla “ET”, para auxiliar os curiosos na chegada à plantação. De fato, havia vários automóveis encostados ao lado do agriglifo e muitos curiosos circulavam pela área. O restante do trigo já havia sido colhido pelo proprietário para facilitar o acesso e evitar mais prejuízos à plantação.
Diante da informação de que o segundo círculo, distante cerca de 5 quilômetros à frente, estaria melhor conservado, Machado conta que fez algumas imagens, tirou medidas e seguiu em frente na expectativa de encontrar uma evidência melhor preservada.
A pressa foi recompensada: de fato, desde o domingo anterior, quando tinha sido encontrado, um número menor de pessoas visitou o segundo círculo, que era mais difícil de ser visualizado da estrada. Apesar da diferença de estado, as similaridades entre ambos os desenhos espantaram o pesquisador. O amassamento do trigo no sentido horário – o trigo não estava quebrado – era evidente, apesar do pisoteamento pelos curiosos. Neste segundo agroglifo, Machado teve a oportunidade de, além das fotos, filmagem e conferência de medidas, colher amostras do trigo, da terra no centro, periferia e de fora do círculo. Neste momento, encontrou a primeira evidência intrigante que passaria martelar em sua memória a partir dali: no centro do círculo havia três pequenos buracos e a terra ali encontrava-se mais seca e mais dura do que na parte externa do desenho. Neste momento, conta que sua memória remeteu aos casos de soja que pesquisou anos atrás, na cidade de Maringá, no Paraná.
Ambos os círculos tinham aproximadamente 18 metros de diâmetro em sua parte mais externa. Nos dois casos eram compostos de círculos internos menores, fazendo com que tivessem uma faixa de trigo não amassado com cerca de 1,5m de espessura. Nos dois casos, o pesquisador encontrou sulcos no interior dos círculos. Enquanto realizava a colheita de amostras, soube que mais um agriglifo tinha sido encontrado em uma cidade vizinha, denominada Xanxerê e programou-se para visitá-lo no dia seguinte.
O pesquisador conversou com a família do proprietário da terra onde este segundo círculo de Ipuaçu se localizava e ouviu informações preocupantes. Todos os familiares estavam decepcionados com os boatos de estariam fazendo os círculos propositalmente para chamarem a atenção. Haviam decidido, inclusive, cortar o trigo do círculo no dia seguinte. Machado narra que chegou a ouvir de um dos parentes que o proprietário da plantação teria ficado deprimido a ponto de pensar em suicídio.
Xanxerê e os primeiros relatos de OVNIs
Na vizinha cidade de Xanxerê, onde chegou no dia seguinte, segunda-feira, o pesquisador conheceu o terceiro círculo da região. A cidade não falava em outra coisa e todo mundo sabia onde ficava o lugar. A decepção com o estado do desenho, desta vez, foi maior. O círculo maior estava praticamente todo desfigurado. Mas dessa vez era ladeado por outros quatro menores, e havia rumores destes terem sido tentativas frustradas de reprodução do grande, que tinha forma oval. No entanto, em todos os casos, além do trigo amassado em sentido horário, novamente havia os três buracos no centro.
O agriglifo maior media aproximadamente 13,40m de largura por 15,40m no cumprimento. Os menores variavam de 3,61m a 5,90 e estavam organizados em dois pares, distantes 13 metros um par do outro.
Neste terceiro local, uma evidência suspeita: uma garrafa Pet e um cabo de vassoura: um jornal local chegou a publicar a foto do que poderia ser um aparelho que facilitaria a criação dos tais círculos. Mesmo assim, o pesquisador não se convenceu, ponderando mais dúvidas sobre a relação entre os círculos dad diferentes cidades e o mesmo sulco central com a terra mais seca.
Imagens da plantação. Cortesia: Carlos Machado
Além disso, a esta altura da pesquisa, Carlos Machado começou a colecionar os primeiros de muitos relatos que se seguiriam de testemunhas de óvnis – na forma de bolas de luz – que estavam assolando toda a região. Quase sempre, os relatos associavam os objetos luminosos às regiões onde seriam encontrados os círculos mais tarde.
Apesar da destruição, o pesquisador ainda teve acesso a imagens feitas em primeira mão por um morador, quando as formas eram perfeitamente visíveis. No dia seguinte, o pesquisador teve um encontro com o senhor Ivan Guedes Machado, fiscal federal agropecuário que, junto com sua esposa, a médica Bernadete Machado, especialista em geriatria e bastante conhecida na cidade, relataram ter sido perseguidos por duas luzes que os deixaram um pouco assustados durante uma viagem de Chapecó a Xanxerê. O insólito encontro ocorrera exatamente na véspera do surgimento dos de Xanxerê. O próprio Ivan, inclusive, avisou sobre a existência de mais um círculo em outra cidade próxima, Ouro Verde, há 13 km dali. Também foi ele quem apresentou ao pesquisador outra testemunha – uma senhora que não quis ser identificada nem permitiu a gravação de entrevista –
que mostrou o local onde havia avistado um objeto iluminado também na véspera do surgimento da marca na plantação de trigo de Xanxerê.
Ainda pela manhã, Carlos Machado voltou à cidade de Ipuaçu na tentativa de conhecer um terceiro círculo que havia surgido na manhã do domingo anterior. Quando chegou, o proprietário já tinha feito o corte para acabar com as visitas indesejadas. Mesmo assim, Machado contou com a ajuda do jornalista e também pesquisador Ivo Luís, da Rede Princesa de Xanxerê, que cedeu fotos e material na espectativa de colaborar para elucidar o mistério.
O círculo dourado de Ouro Verde
No mesmo dia, à tarde, o pesquisador resolveu ir até Ouro Verde para conferir o círculo relatado pela testemunha anterior. Já da rua principal podia-se observar o enorme círculo, mas o caminho havia sido bloqueado pelo proprietário com um trator para impedir a entrada de curiosos e pessoas não autorizadas. Ao saber do motivo da visita e das credenciais de pesquisador de Machado, o proprietário prontamente permitiu-lhe o acesso e o acompanhou para explicar a situação. Novamente, mais medições, aferições com a bússola e novamente os tais buracos pequenos no interior do agriglifo. Novamente, a lembrança do pesquisador para os casos de nas plantações de soja em Maringá, em 1991. Naquela época, no entanto, não havia amassamento da soja nos círculos. Apenas esta ficava em estado diferente do resto da plantação: mais madura em alguns casos, mais verde em outros. Outra diferença é que, naquela época, algo nos orifícios centrais interferia em bússolas. Nos atuais campos de trigo não.
O círculo de Ouro Verde aproximava-se, em suas dimensões, dos anteriores: cerca de 20 metros de diâmetro.
Sondas ufológicas e... sonoras
De volta a Xanxerê, o ufólogo Carlos Machado terminava de dar uma entrevista ao jornal local quando foi acionado, por telefone, pelo senhor Ariovaldino Souza, um conhecido empresário da cidade, que informou a existência de uma testemunha de uma aparição que teria, inclusive, filmado o objeto. Tratava-se de 10 anos, cujo registro em vídeo fora feito na noite de sábado, véspera do surgimento de um do círculo Xanxerê.
A testemunha morava na pequena cidade de Jupiá, com 2300 habitantes, distante cerca de 80 km de Xanxerê. No trajeto que o pesquisador planejara para o retorno, o desvio era pequeno e ele decidiu conferir logo depois de entrevistar uma família, ainda em Xanxerê, também testemunha de uma aparição. Neste caso, duas jovens, sua mãe e seu pai que relataram terem presenciado dois óvnis a cerca de 10 metros de distância. O relato, tomado em vídeo, foi feito por Adana Sevegnani, Menilda Sevegnani e a mãe delas, dona Gentilha Sevegnani. Curiosas e rara na Ufologia, a descrição das mulheres dá conta de que os dois pequenos objetos , além de fazerem vária manobras, emitiam um ruído semelhante a um zumbido.
Eram duas bolas de cor branca fria, que pareciam adivinhar o caminho da casa das testemunhas. E o som pôde ser ouvido pelas testemunhas mesmo depois de entrarem em casa. Na direção onde os objetos teriam ficado sobrevoando ficava o trigal próximo à Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), lugar no qual, na manhã seguinte, surgiu o círculo oval e seus 4 vizinhos menores de Xanxerê.
Evidência ufológica: filmagem
Pesqisador Carlos Machado mostra buraco no interior do círculo. Semelhança com caso antigo em Maringá. Cortesia: Carlos Machado
Ao chegar a Jupiá, a extensão da jornada foi recompensada ao tomar contato com a evidência obtida pela menina Milena Destri. Ela havia filmado o pequeno objeto que teria sobrevoado sua casa. O jornalista Ivo Luís providenciou a cópia em CD em minha bolsa. Segundo contou a garota, enquanto filmava, ela procurou esconder-se atrás de duas árvores. Tinha medo da sonda que ora se aproximava, ora se afastava, mas não desistiu. O relato foi convincente para o pesquisador Carlos Machado, que descobriu horas mais tarde que o empresário Pelé, no mesmo dia e horário, também havia testemunhado o tal objeto.
A soma dos episódios resultou na conclusão do pesquisador Carlos Machado de que, de fato, a região vivencia uma algum tipo de onda ufológica. Desta vez, no entanto, é diferente de qualquer outra que já tenha ocorrido no Brasil, já que vem acompanhada de uma manifestação similar à do fenômeno dos círculos ingleses que ficaram famosos no mundo tudo, inclusive eternizados pelo cinema. Até o momento, nas amostras que coletou, o pesquisador fez poucos testes: mediu a interferência magnética e elétrica usando uma bússola e magnetômetro eletrosensor (para maior exatidão), mas nada constatou. Ele espera a oportunidade de encaminhar o material para outros testes, possivelmente somando esforços com os demais pesquisadores que estão monitorando a região.
Em matérias publicadas no Portal UFO, o editor da Revista de mesmo nome, A.J. Gevaerd, arrisca uma comparação entre os recentes episódios e outros casos que ele próprio apurou no Estado de São Paulo, nas cidades de Buritama, Riolândia e Peruíbe. "Lá, tratavam-se de marcas de pouso de naves, os também conhecidos ninhos. Em Ipuaçu, são sinais, mensagens de comunicação como aquelas que apareceram na Inglaterra, na década de 70. A comunidade ufóloga ainda não tem interpretações sobre o significado dessas mensagens”, diz.
Fraudes já começaram a surgir
Nem bem os círculos de Santa Catarina começaram a ser pesquisados, já surgiram os primeiros casos de fraude evidente. O próprio editor da Revista UFO descartou a autenticidade do agriglifo localizado na manhã de 16 de novembro em Xanxerê, na plantação de trigo que fica próxima ao campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e onde fora localizado o “instrumento de trabalho” dos fraudadores (cabo de vassoura e garrafas Pet). “Tamanho não bate, dobraduras não são parecidas, a espessura do primeiro anel não confere, enfim, as características gerais são totalmente diferentes”, escreveu.
Também foram descartados os círculos concêntricos achados em Sobradinho, no Rio Grande do Sul. Divulgado pelo jornal Gazeta do Sul, o episódio foi contestado pelo diretor do Museu Ufológico de Itaara, Hernan Mostajo. Além dele, para o Portal UFO, os pesquisadores do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), Rafael Amorim e Fernanda Karls, que estiveram no local, alertaram: “De imediato, constatamos que se tratava de algo feito pela mão humana”. Segundo eles, “o círculo encontrado apresentava características totalmente irregulares, com dois anéis medindo 1,20 m de espessura e 80 cm de distância um do outro”.
Fontes: FuturAntiqua - Blog do pesquisador Carlos Machado. Jornal Gazeta do Sul. Portal UFO
O Caso Varginha foi amplamente documentado pelos pesquisadores e já é do conhecimento de toda a Nação, ainda que superficialmente.
Isso justifica o requerimento dos ufólogos para que venha a ser definitivamente admitido pelo Governo e pela instituição que procedeu às capturas. É inadmissível que um fato dessa envergadura, que diz respeito a todos os brasileiros, permaneça sendo negado e ocultado pelas autoridades.
Particularmente depois dos depoimentos comprobatórios oferecidos
espontaneamente por integrantes do próprio Exército, que ajudaram nas manobras de captura, tratamento e remoção das criaturas. Ao chegar a 12 mil assinaturas, firmadas pela população no site da Revista Ufo através do formulário em formato PDF que pode ser baixado aqui, o abaixo-assinado do movimento UFOs: Liberdade de Informação Já mostra, inequivocamente, que a sociedade brasileira está cada dia mais informada sobre o Fenômeno UFO e consciente de suas conseqüências e implicações. É imprescindível que o Governo Federal proceda como nações mais desenvolvidas do planeta – como França , Uruguai , Chile , Espanha, Itália, China e México – admitindo a existência dos UFOs e sua natureza extraterrestre, estabelecendo uma conduta investigativa com transparência e ampla participação dos ufólogos civis.
Os registros de objetos voadores não identificados em nossos céus, intensificados nas últimas cinco décadas, demonstram que a Ufologia é um dos assuntos mais significativos para a humanidade terrestre. As ações desses veículos em nossa atmosfera e os contatos freqüentes que seus tripulantes mantêm com seres humanos precisam ser conhecidos e entendidos com profundidade. A Comunidade Ufológica Brasileira se empenha em pesquisar o assunto e apresentar seus resultados à sociedade, mas é impotente para fazer frente à avalanche de informações que existe e à dificuldade que sua pesquisa representa.
Apesar de sua obstinação e seu evidente talento, os ufólogos brasileiros, sozinhos, não chegarão a resultados expressivos em seu trabalho sem que o Governo Federal ampare seus esforços através de atitudes simples e concretas, como o reconhecimento da legitimidade da questão e a discussão de uma parceria em procedimentos de investigação e respectiva divulgação do assunto à população. Para que isso ocorra, pedem, através desse movimento, que os militares abram seus arquivos oficiais e repartam com os ufólogos civis seu conhecimento sobre o Fenômeno UFO. É direito da sociedade brasileira, garantido na Constituição, saber o que nossas Forças Armadas possuem sobre o tema.
Por que incorporar o Caso Varginha à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já? [ET]
Por uma razão evidente: trata-se do caso mais bem pesquisado, documentado e divulgado da Ufologia Brasileira, e talvez da Ufologia Mundial. Sua incorporação à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já deu-se por resolução da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) durante o I UFO Minas, realizado em Varginha (MG), de 19 a 22 de agosto. Como alicerce da decisão está o fato de que o caso – que compreende a captura e remoção de criaturas não-terrestres naquela cidade mineira, por equipes do Exército brasileiro e do destacamento local do Corpo de Bombeiros – já foi exaustivamente comprovado e tem a seu favor, entre tantas evidências, depoimentos comprobatórios oferecidos espontaneamente por integrantes do próprio Exército, que ajudaram nas manobras de captura, tratamento e remoção das criaturas.
O movimento UFOs: Liberdade de Informação Já ganha um significativo reforço com a inclusão do Caso Varginha no Manifesto da Ufologia Brasileira, tão amplamente conhecido da população, embora ainda superficialmente. Essa nova iniciativa da CBU trará ainda mais benefícios a todos os ufólogos do país e à nossa sociedade. É inadmissível que um fato dessa envergadura, que diz respeito a todos os brasileiros, permaneça sendo negado e ocultado pelas autoridades. Por isso, o engajamento de cada um é de fundamental importância e só isso poderá garantir o sucesso dos ufólogos. Imprima o conteúdo do manifesto em quantas vias forem necessárias e as encaminhe a integrantes da imprensa que possam contribuir para a expansão do movimento. Outras informações sobre como se engajar mais efetivamente na campanha estão disponíveis no site da Revista Ufo [www.ufo.com.br] . Quanto mais expandirmos esse movimento, maiores as chances dele ser bem sucedido – em benefício de todos.
fonte - www.ufo.com.br
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Os agroglifos brasileiros na Região Sul do país
Os agroglifos brasileiros na Região Sul do país
A cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina, está virando notícia e motivo da curiosidade dos Ufólogos em todo o Brasil. Ela é o foco central da onda de inusitados círculos nas plantações de trigo no sul do País, com várias semelhanças com o início do fenômeno dos Círculos Ingleses.
Sinais no Brasil: círculos em plantações de trigo em Santa Catarina. Cortesia: Carlos Machado
Nas últimas semanas, algumas cidades no oeste de Santa Catarina vêm sendo palco de um fenômeno inusitado. De uma hora para outra começaram a surgir, em diversas propriedades na região, círculos nas plantações de trigo, similares aos famosos círculos ingleses.
Os agriglifos (ou agroglifos) são relativamente mais simples, mas segundo os pesquisadores que visitaram os locais e puderam conferir de perto e colher amostras dos equivalentes nacionais dos “crop circles”, o fenômeno guarda diversas semelhanças com os intrincados desenhos britânicos, lembrando mesmo o início do fenômeno naquele país.
Um dos pesquisadores que visitaram os locais de surgimento dos círculos foi o ufólogo, autor de livros sobre Ufologia e doutorando em Educação Carlos Alberto Machado. Sua visita seguiu os passos do pioneiro ufólogo brasileiro a alcançar e registrar os fenômenos de Santa Catarina, o editor da Revista UFO (http://www.ufo.com.br), Ademar José Gevaerd. Foi Gevaerd, praticamente junto com os primeiros relatos publicados na imprensa local, quem chamou a atenção da comunidade ufológica nacional e internacional para as insólitas aparições na região Sul do Brasil.
Destacamos que o relato a seguir não é exatamente original: Carlos Machado já publicou sua experiência em seu blog, o FuturAntiqua e solicitou ao Portal/Revista Vigilia que substituísse a matéria inicialmente reproduzida aqui em virtude de compromissos de publicação assumidos com outro veículo. Seu pedido foi prontamente atendido, o que inclusive significou a oportunidade de completar a informação com dados novos do próprio pesquisador e de outras fontes que estão acompanhando o episódio.
O início da jornada
Machado contou em seu blog que que recebeu a informação a respeito dos chamados agriglifos brasileiros do próprio editor da Revista UFO (Machado é também consultor e investigador da publicação), no dia 15 de novembro. Inicialmente, tratava-se dois círculos em uma pequena cidade agrícola chamada Ipuaçu, no oeste catarinense.
O pesquisador procurou visitar a cidade o mais cedo possível, ciente de que os círculos estão sob constante risco da ação de depredadores, do desgaste com a mera presença de curiosos ou simplesmente do desespero dos agricultores e proprietários das plantações, temerosos pela possibilidade de perda da colheita ou pelo incômodo do acúmulo de curiosos e visitantes não autorizados em suas lavouras.
Depois de não encontrar companhia para a partilha dos custos da viagem, decidiu enfrentar mesmo sozinho a distância de mais de 500 quilômetros até a região. A chegada aconteceu no domingo pela manhã. O desapontamento com a condição de conservação dos círculos começou a se anunciar já no acesso ao primeiro local, para o qual havia uma placa indicando a direção e a sigla “ET”, para auxiliar os curiosos na chegada à plantação. De fato, havia vários automóveis encostados ao lado do agriglifo e muitos curiosos circulavam pela área. O restante do trigo já havia sido colhido pelo proprietário para facilitar o acesso e evitar mais prejuízos à plantação.
Diante da informação de que o segundo círculo, distante cerca de 5 quilômetros à frente, estaria melhor conservado, Machado conta que fez algumas imagens, tirou medidas e seguiu em frente na expectativa de encontrar uma evidência melhor preservada.
A pressa foi recompensada: de fato, desde o domingo anterior, quando tinha sido encontrado, um número menor de pessoas visitou o segundo círculo, que era mais difícil de ser visualizado da estrada. Apesar da diferença de estado, as similaridades entre ambos os desenhos espantaram o pesquisador. O amassamento do trigo no sentido horário – o trigo não estava quebrado – era evidente, apesar do pisoteamento pelos curiosos. Neste segundo agroglifo, Machado teve a oportunidade de, além das fotos, filmagem e conferência de medidas, colher amostras do trigo, da terra no centro, periferia e de fora do círculo. Neste momento, encontrou a primeira evidência intrigante que passaria martelar em sua memória a partir dali: no centro do círculo havia três pequenos buracos e a terra ali encontrava-se mais seca e mais dura do que na parte externa do desenho. Neste momento, conta que sua memória remeteu aos casos de soja que pesquisou anos atrás, na cidade de Maringá, no Paraná.
Ambos os círculos tinham aproximadamente 18 metros de diâmetro em sua parte mais externa. Nos dois casos eram compostos de círculos internos menores, fazendo com que tivessem uma faixa de trigo não amassado com cerca de 1,5m de espessura. Nos dois casos, o pesquisador encontrou sulcos no interior dos círculos. Enquanto realizava a colheita de amostras, soube que mais um agriglifo tinha sido encontrado em uma cidade vizinha, denominada Xanxerê e programou-se para visitá-lo no dia seguinte.
O pesquisador conversou com a família do proprietário da terra onde este segundo círculo de Ipuaçu se localizava e ouviu informações preocupantes. Todos os familiares estavam decepcionados com os boatos de estariam fazendo os círculos propositalmente para chamarem a atenção. Haviam decidido, inclusive, cortar o trigo do círculo no dia seguinte. Machado narra que chegou a ouvir de um dos parentes que o proprietário da plantação teria ficado deprimido a ponto de pensar em suicídio.
Xanxerê e os primeiros relatos de OVNIs
Na vizinha cidade de Xanxerê, onde chegou no dia seguinte, segunda-feira, o pesquisador conheceu o terceiro círculo da região. A cidade não falava em outra coisa e todo mundo sabia onde ficava o lugar. A decepção com o estado do desenho, desta vez, foi maior. O círculo maior estava praticamente todo desfigurado. Mas dessa vez era ladeado por outros quatro menores, e havia rumores destes terem sido tentativas frustradas de reprodução do grande, que tinha forma oval. No entanto, em todos os casos, além do trigo amassado em sentido horário, novamente havia os três buracos no centro.
O agriglifo maior media aproximadamente 13,40m de largura por 15,40m no cumprimento. Os menores variavam de 3,61m a 5,90 e estavam organizados em dois pares, distantes 13 metros um par do outro.
Neste terceiro local, uma evidência suspeita: uma garrafa Pet e um cabo de vassoura: um jornal local chegou a publicar a foto do que poderia ser um aparelho que facilitaria a criação dos tais círculos. Mesmo assim, o pesquisador não se convenceu, ponderando mais dúvidas sobre a relação entre os círculos dad diferentes cidades e o mesmo sulco central com a terra mais seca.
Imagens da plantação. Cortesia: Carlos Machado
Além disso, a esta altura da pesquisa, Carlos Machado começou a colecionar os primeiros de muitos relatos que se seguiriam de testemunhas de óvnis – na forma de bolas de luz – que estavam assolando toda a região. Quase sempre, os relatos associavam os objetos luminosos às regiões onde seriam encontrados os círculos mais tarde.
Apesar da destruição, o pesquisador ainda teve acesso a imagens feitas em primeira mão por um morador, quando as formas eram perfeitamente visíveis. No dia seguinte, o pesquisador teve um encontro com o senhor Ivan Guedes Machado, fiscal federal agropecuário que, junto com sua esposa, a médica Bernadete Machado, especialista em geriatria e bastante conhecida na cidade, relataram ter sido perseguidos por duas luzes que os deixaram um pouco assustados durante uma viagem de Chapecó a Xanxerê. O insólito encontro ocorrera exatamente na véspera do surgimento dos de Xanxerê. O próprio Ivan, inclusive, avisou sobre a existência de mais um círculo em outra cidade próxima, Ouro Verde, há 13 km dali. Também foi ele quem apresentou ao pesquisador outra testemunha – uma senhora que não quis ser identificada nem permitiu a gravação de entrevista –
que mostrou o local onde havia avistado um objeto iluminado também na véspera do surgimento da marca na plantação de trigo de Xanxerê.
Ainda pela manhã, Carlos Machado voltou à cidade de Ipuaçu na tentativa de conhecer um terceiro círculo que havia surgido na manhã do domingo anterior. Quando chegou, o proprietário já tinha feito o corte para acabar com as visitas indesejadas. Mesmo assim, Machado contou com a ajuda do jornalista e também pesquisador Ivo Luís, da Rede Princesa de Xanxerê, que cedeu fotos e material na espectativa de colaborar para elucidar o mistério.
O círculo dourado de Ouro Verde
No mesmo dia, à tarde, o pesquisador resolveu ir até Ouro Verde para conferir o círculo relatado pela testemunha anterior. Já da rua principal podia-se observar o enorme círculo, mas o caminho havia sido bloqueado pelo proprietário com um trator para impedir a entrada de curiosos e pessoas não autorizadas. Ao saber do motivo da visita e das credenciais de pesquisador de Machado, o proprietário prontamente permitiu-lhe o acesso e o acompanhou para explicar a situação. Novamente, mais medições, aferições com a bússola e novamente os tais buracos pequenos no interior do agriglifo. Novamente, a lembrança do pesquisador para os casos de nas plantações de soja em Maringá, em 1991. Naquela época, no entanto, não havia amassamento da soja nos círculos. Apenas esta ficava em estado diferente do resto da plantação: mais madura em alguns casos, mais verde em outros. Outra diferença é que, naquela época, algo nos orifícios centrais interferia em bússolas. Nos atuais campos de trigo não.
O círculo de Ouro Verde aproximava-se, em suas dimensões, dos anteriores: cerca de 20 metros de diâmetro.
Sondas ufológicas e... sonoras
De volta a Xanxerê, o ufólogo Carlos Machado terminava de dar uma entrevista ao jornal local quando foi acionado, por telefone, pelo senhor Ariovaldino Souza, um conhecido empresário da cidade, que informou a existência de uma testemunha de uma aparição que teria, inclusive, filmado o objeto. Tratava-se de 10 anos, cujo registro em vídeo fora feito na noite de sábado, véspera do surgimento de um do círculo Xanxerê.
A testemunha morava na pequena cidade de Jupiá, com 2300 habitantes, distante cerca de 80 km de Xanxerê. No trajeto que o pesquisador planejara para o retorno, o desvio era pequeno e ele decidiu conferir logo depois de entrevistar uma família, ainda em Xanxerê, também testemunha de uma aparição. Neste caso, duas jovens, sua mãe e seu pai que relataram terem presenciado dois óvnis a cerca de 10 metros de distância. O relato, tomado em vídeo, foi feito por Adana Sevegnani, Menilda Sevegnani e a mãe delas, dona Gentilha Sevegnani. Curiosas e rara na Ufologia, a descrição das mulheres dá conta de que os dois pequenos objetos , além de fazerem vária manobras, emitiam um ruído semelhante a um zumbido.
Eram duas bolas de cor branca fria, que pareciam adivinhar o caminho da casa das testemunhas. E o som pôde ser ouvido pelas testemunhas mesmo depois de entrarem em casa. Na direção onde os objetos teriam ficado sobrevoando ficava o trigal próximo à Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), lugar no qual, na manhã seguinte, surgiu o círculo oval e seus 4 vizinhos menores de Xanxerê.
Evidência ufológica: filmagem
Pesqisador Carlos Machado mostra buraco no interior do círculo. Semelhança com caso antigo em Maringá. Cortesia: Carlos Machado
Ao chegar a Jupiá, a extensão da jornada foi recompensada ao tomar contato com a evidência obtida pela menina Milena Destri. Ela havia filmado o pequeno objeto que teria sobrevoado sua casa. O jornalista Ivo Luís providenciou a cópia em CD em minha bolsa. Segundo contou a garota, enquanto filmava, ela procurou esconder-se atrás de duas árvores. Tinha medo da sonda que ora se aproximava, ora se afastava, mas não desistiu. O relato foi convincente para o pesquisador Carlos Machado, que descobriu horas mais tarde que o empresário Pelé, no mesmo dia e horário, também havia testemunhado o tal objeto.
A soma dos episódios resultou na conclusão do pesquisador Carlos Machado de que, de fato, a região vivencia uma algum tipo de onda ufológica. Desta vez, no entanto, é diferente de qualquer outra que já tenha ocorrido no Brasil, já que vem acompanhada de uma manifestação similar à do fenômeno dos círculos ingleses que ficaram famosos no mundo tudo, inclusive eternizados pelo cinema. Até o momento, nas amostras que coletou, o pesquisador fez poucos testes: mediu a interferência magnética e elétrica usando uma bússola e magnetômetro eletrosensor (para maior exatidão), mas nada constatou. Ele espera a oportunidade de encaminhar o material para outros testes, possivelmente somando esforços com os demais pesquisadores que estão monitorando a região.
Em matérias publicadas no Portal UFO, o editor da Revista de mesmo nome, A.J. Gevaerd, arrisca uma comparação entre os recentes episódios e outros casos que ele próprio apurou no Estado de São Paulo, nas cidades de Buritama, Riolândia e Peruíbe. "Lá, tratavam-se de marcas de pouso de naves, os também conhecidos ninhos. Em Ipuaçu, são sinais, mensagens de comunicação como aquelas que apareceram na Inglaterra, na década de 70. A comunidade ufóloga ainda não tem interpretações sobre o significado dessas mensagens”, diz.
Fraudes já começaram a surgir
Nem bem os círculos de Santa Catarina começaram a ser pesquisados, já surgiram os primeiros casos de fraude evidente. O próprio editor da Revista UFO descartou a autenticidade do agriglifo localizado na manhã de 16 de novembro em Xanxerê, na plantação de trigo que fica próxima ao campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e onde fora localizado o “instrumento de trabalho” dos fraudadores (cabo de vassoura e garrafas Pet). “Tamanho não bate, dobraduras não são parecidas, a espessura do primeiro anel não confere, enfim, as características gerais são totalmente diferentes”, escreveu.
Também foram descartados os círculos concêntricos achados em Sobradinho, no Rio Grande do Sul. Divulgado pelo jornal Gazeta do Sul, o episódio foi contestado pelo diretor do Museu Ufológico de Itaara, Hernan Mostajo. Além dele, para o Portal UFO, os pesquisadores do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), Rafael Amorim e Fernanda Karls, que estiveram no local, alertaram: “De imediato, constatamos que se tratava de algo feito pela mão humana”. Segundo eles, “o círculo encontrado apresentava características totalmente irregulares, com dois anéis medindo 1,20 m de espessura e 80 cm de distância um do outro”.
Fontes: FuturAntiqua - Blog do pesquisador Carlos Machado. Jornal Gazeta do Sul. Portal UFO
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